Cristianismo, Paganismo e Literatura Medieval



O cristianismo atualmente é a religião de maior expressão no mundo, são vários os países que o têm como religião oficial. Ao longo do tempo a Igreja utilizou de diversos mecanismos para instaurar tal poderio, assim configurando a atual realidade dessa crença que envolve e influencia a vida de muitos, e cujos ensinamentos, de forma implícita ou explícita ainda estão inseridos na sociedade contemporânea. É importante ressaltar que quando utilizamos o termo cristianismo não o estamos restringindo a um eixo institucional, mas também cultural, avaliando as ideologias e dogmas presentes nessa religião.O paganismo exposto nesse artigo será o paganismo nórdico que se tratava de "uma religiosidade profundamente rural, realista e pragmática e que concedia um espaço privilegiado para a magia fatídica (trágico, sinistro) os locais de culto eram sempre lugares abertos (cachoeiras lagos e florestas), sempre focalizados nos cultos aos ancestrais(...) não existia sacerdócio profissional sendo que, os chefes de famílias e os reis executores dos principais rituais públicos (...)" (LANGER,2005:15)No século XI, a Escandinávia foi cristianizada. No entanto, ainda resistiram práticas pagãs e através desse contexto percebemos que há momentos em que o cristianismo e o paganismo nórdico conviveram lado a lado. Há elementos similares nessas crenças, entre eles, Hagnaröck,² e a  Yggdrasil.³. que possuem semelhanças com o Apocalipse e a Árvore da vida. Através desses elementos a Igreja utilizou de diversos meios para superar o paganismo, dando ensejo a adaptações ou desnaturação, quando "os temas folclóricos mudam radicalmente de significados nos seus subtítulos cristãos" (LE GOFF,1993:136). Levando em consideração o caráter mutável das religiões percebemos que ambas mostram-se vulneráveis a alterações externas. A partir dessa vulnerabilidade serão adaptados elementos da cultura pagã ao cristianismo e vice-

versa. Para beneficiar as plantações, para saúde da comunidade, foram convertidas nas rogações, em uma substituição dos ritos pagãos pelas práticas cristãs, toda vez que esses eram de  natureza a serem santificados.( MAURY,1995: 135)"

Durante a Baixa Idade Média houve uma reação folclórica, que seria o resgate das tradições passadas em busca da formação de uma identidade cultural para aquela sociedade.(...), com efeito, assistiu-se no século XI um reequilíbrio de forças entre os dois pólos culturais. Tal fenômeno foi chamado por Jaques Le Goff de reação folclórica, pois naquele momento como mostrou Erick Köhler, para forjar sua identidade coletiva a recém camada dos cavaleiros recorreu à tradições folclóricas." (FRANCO JUNIOR, 2001:32)No âmbito desta reação serão produzidos os textos em linguagem vernácula. A partir desse contexto começamos a compreender muitas das produções literárias escritas durante a Idade Média que não mantinham apenas um caráter "clerical", e essas  produções poderiam ser utilizadas como instrumento de fixação ou inculcação de uma ideologia cristã. Tratando-se da temática discutida nesse artigo, perceberemos a influência dessas características cristãs na produção das obras que remetem a uma cultura pagã, às vezes ressaltando que as canções épicas do período medieval

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são formadas da interação de duas mídias diferentes e entre duas culturas diferentes (...)sendo que, a escrita medieval se dava em mosteiro, e posteriormente nas universidades esses dois meios eram de controle da Igreja, é inevitável admitir uma interferência clerical na escrita das narrativas (...) mesmo que tenham sido em um momento ou outro redigidas em mosteiros, as poesias épicas não são bem vistas pela Igreja. O modo de vida que transmite é aquele do guerreiro pagão, é a vida guerreira e não a

contemplação cristã" (BRAGANÇA JUNIOR,2004: 16) "

A literatura daquele período apodera-se dessas narrações míticas, ora transformando-as como meio de adaptação e superação. Nesse contexto analisaremos esses fatores refletidos  em A canção dos Nibelungos e Volsunga saga, produzidas nos séculos XII e XIII, que apresentam elementos de religiosidade cristã interagindo com elementos de práticas religiosas pagãs. A Cançaõ dos Nibelungos é claramente uma obra  repleta de elementos cristãos, onde os personagens frequentam a igreja, utilizam várias vezes o nome de Deus, praticam rezas, etc. enquanto a Volsunga saga é uma obra onde o paganismo é mais presente, revelando que havia nesse período uma resistência ou sobrevivência da religiosidade pagã, explícitas nessas epopéias que tratam dos feitos do herói Siegfried.                                                            

      Cristianismo e Paganismo em A canção dos Nibelungos e Volsunga Saga

A Canção dos Nibelungos e Volsunga saga são epopéias produzidas durante a baixa idade média em localidades distintas. 4 Durante esse período houve uma expansão na produção de obras em linguagem vernácula. Para a formação de uma entidade cultural são resgatados os mitos que guardam a representação da religiosidade dos povos nórdicos que possuíam na oralidade um meio de sobrevivência de suas crenças. Ainda que as obras sejam de autoria anônima, percebemos em seu conteúdo um sincretismo religioso literário em que as obras demonstram uma simbiose de elementos cristãos e pagãos. A partir dessa ótica iremos analisar a representação do cristianismo e paganismo nessas narrativas, iniciando pela representação do herói Siegfried em A canção dos Nibelungos e Odin em Volsunga saga, percebendo assim as interferências em ambas as crenças na narrativa sobre esses personagens. Posteriormente serão estudadas as práticas religiosas, dando-se ênfase à passagem em que Brynhild, em Volsunga saga, ensina o segredo das Runas a Sigurd.Levando em conta que "A imagem de Deus numa sociedade depende sem dúvida da natureza e do lugar de quem imagina Deus" (AQUINO, 2007:250), podemos destacar as representações do deus Odin na sociedade nórdica em suas diversas atribuições como deus dos mortos, mestre da magia, deus dos enforcados, deus dos poetas, pai universal e etc.5 Em Volsunga saga inicialmente o deus Odin assume o caráter de provedor e auxiliador, em uma de suas primeiras referências em que envia uma de suas valquírias até a esposa de Rerir estes que haviam feito preces a Frygg (esposa de Odin e deusa da fertilidade) com o intuito de que lhes fossem concebidas um filho. Outro caráter de Odin é revelado durante a morte de Sigmund, quando esse afirma não querer curar-se vendo sua morte como a  vontade de Odin.

6.

"Muitos sobrevivem com poucas esperanças, mas a minha boa sorte se acabou, de modo que não desejo curar-me. Odin não quer mais que eu empunhe minha espada, agora que ela se partiu. Eu travei batalhas enquanto isso me aprouve." (Saga dos Volsungos, 2009:62) Odin é novamente citado quando Sigurd vai até a floresta em busca de um cavalo que lhe fora prometido, este o indica um cavalo filho de Sleipnir. 7  No entanto, também é exposta a índole vingativa do deus Odin ao enfiar um espinho do sono na Valquíria Brynhild por tê-lo desobedecido. Sua aparência era geralmente associada a um velho de barba comprida com apenas um olho. Alguns autores trabalham com a idéia dessa concentração de poder no deus Odin como uma maneira de privilegiar a condição dos reis na Escandinávia. No entanto, em um cunho religioso percebemos a representação desses Deus, podendo assemelhá-lo em alguns momentos ao Deus cristão em seu caráter auxiliador e provedor, ressaltando que devido à quantidade de divindades existentes o paganismo não mostrara resistência para a assimilação do Deus cristão. Em A Canção dos Nibelungos, não há referências a Odin, expressando-se o grau de cristianização existente na Àustria do século XII. Poderíamos entender tal ausência também a partir do público para quem eram direcionadas essas obras, os letrados da corte, assim essas eram envoltas de elementos cortesãos e cristãos. O Deus cristão é representado a partir das ações dos personagens em suas preces e hábitos. Deus é citado  como um protetor e intercessor, ou seja, alguém que pode interferir no desenrolar dos acontecimentos, iniciando pela fala da rainha Uote ao interpretar o sonho de Kriemhild. "O falcão que crias é um nobre homem. A menos que Deus o proteja, tu em breve o perderás."( A Canção dos Nibelungos,2001:10) Seqüencialmente são expostas as práticas cristãs como ir à Igreja, fazer preces. O que poderíamos destacar nessa obra é a representação de elementos mágicos como o capuz da visibilidade de Siegfried e a superforça de Brunhild, como também nos costumes da generosidade, através da distribuição de riquezas, freqüentes na obra. O único pagão mencionado é o Etzel (Átila, rei huno) que, no entanto, apresenta comportamentos cavalheirescos. A religiosidade nórdica envolta em práticas mágicas e adoração a deuses são expostas com maior ocorrência na Volsunga saga, ainda que já se assemelhe, em alguns aspectos, com as práticas cristãs, dentre eles a interpretação de sonhos, já citadas no Antigo Testamento da Bíblia quando José interpreta o sonho de Faraó. As Runas são utilizadas para atividades orínicas, existindo também a transfiguração, troca de personalidade ensinada por Grynhild, personagem envolvida com práticas de feitiçaria.Os ensinamentos proferidos por Brynhild a (Sigurd) Siegfried guardam elementos das crenças nórdicas, cantos mágicos eram utilizados pelos nórdicos para o melhoramento das colheitas, e para estabelecer uma relação dialógica com os deuses, estabelecendo uma proximidade entre o ouvinte e a deidade."Cerveja eu te dou,Líder do foro das couraças,mesclado com podere  com grande  glóriaPlena está de feitiçose de runas curativasde benfazejas magiase de palavras de júbilo.Uma taça é entregue a Sigurd por Brynhild que começa a pronunciar o segredo das runas.  As palavras pronunciadas por Brynhild revelam uma das atribuições mágicas que eram feitas às runas, consideradas como curativas, protetoras, propiciatórias e conjurativas, elas eram lançadas e depois eram interpretadas, em suas atribuições como presságio, cura, proteção e outros. Podemos destacar a palavra, "feitiçaria", essa criada pela Igreja como meio de atribuir um caráter negativo as práticas religiosas germânicas. As palavras pronunciadas por Brynhild revelam outra utilização das runas, a magia protetora, mostrando como era também realizada essa prática onde as runas eram lançadas e depois eram interpretadas, em suas atribuições como presságio, cura, proteção e outros. Os cantos mágicos, posteriormente são adaptados pela Igreja como preces. Essas adaptações que são feitas pelo cristianismo são alguns elementos reveladores desse universo sincrético religioso literário.

 CONCLUSÃO As duas epopéias tratadas nesse artigo revelam elementos que podem ser utilizados como base para a compreensão dos processos de convenção dos germânicos, um pouco diferenciado dos demais devido à resistência de algumas práticas no início desse processo. Obras literárias escritas durante o período em que a Escandinávia já era cristã expõem a força ainda existente do paganismo na Escandinávia, não abolindo suas crenças míticas, que envolvem a magia, deuses e heróis, mesmo que difusas em meios literários, sendo a literatura um grande instrumento de conservação da memória de um povo, os países nórdicos tiveram essa conservação expondo literariamente esse sincretismo camuflado, existente mesmo que não aceito pela Igreja. Onde no século XI são retomadas para a formação de uma identidade cultural.  Este artigo é um ensaio que almeja despertar maiores estudos sobre a religiosidade nórdica e cristã, investigando como essas foram configuradas na Escandinávia e a influência que ainda hoje é exercida na sociedade através do neopaganismo da contemporaneidade e das práticas cristãs realizada por uma grande massa de cristãos espalhados pelo mundo.     FONTES: A Canção dos Nibelungos ( tradução e edição de Luis KRAUSS) São Paulo:Martins Fontes,2001.Saga dos Volsungos (organização e tradução de Théo de Borba Moorsburger) São Paulo: Hedra, 2009. REFERÊNCIAS: AQUINO, Maurício de. Le Goff, Jackes. O Deus da Idade Média: conversas com Jeahn Luck Poutier. Tradução de Marcos de Castro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007. Disponível em: http://www.dhi.uem.br/gtreligiao/pdf1/R02%20Mauricio%20de%20Aquino.pdf consultado em: 5/10/2009. BRAGANÇA JUNIOR. Álvaro Alfredo. Poesia Histórica ou realidade literária: Walter Von  Vogelweide e a " Alemanha" nos séculos XII e XIII : uma abordagem culturalista.Brathair 4(1) 2004.disponível em: www.abrem.org.br/Poesiarealidade.pdf. consultado em: 5/10/2009.BOULHOSA. Patrícia Pires. Sagas Islandesas como fonte da Escandinávia Medieval. São Paulo: Sigmun (7), 2005. Disponível em: www.boulhosa.net/. consultado em: 5/10/2009.CANDIDO, Maria Regina. Mitologia germano-escandinava: do caos ao Apocalipse. Rio de Janeiro: NEA/UFRJ. 2007. ´Disponível em:www.nea.uerj.br/arquivos/publica/e-books/germanos.pdf. consultado em: 5/10/2009.

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Autor: Késsia Sousa


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