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UM NOVO MODELO EDUCATIVO EM SALA DE AULA

UM NOVO MODELO EDUCATIVO EM SALA DE AULA

Rosilene dos santos Coitinho

Nesta nova sociedade que emerge nos dias de hoje, a da educação inclusiva, alerta os educadores sobre a contribuição da escola na formação dos que viverão em um mundo diferente, que esta despontando. Temos que superar o sistema tradicional de ensinar e de aprender. É um objetivo que se tem de alcançar urgentemente nas salas de aula, pois é deste ambiente que sairão aqueles que vão estabelecer as bases do próximo milênio, ou seja, as crianças e os jovens de hoje.

O desafio do professor é propor intervenções que levem em consideração a diversidade dos níveis de aprendizagem dos alunos, adaptando um mesmo conteúdo para níveis diferentes de desenvolvimento, por meio de aprendizagem dos própriosalunos, sendo que esta deve ser ativa e cooperativa.Uma escola de qualidade deve serum espaço educativo de construção da personalidade humana, autônoma e critica. Um local onde todas as crianças aprendem a ser pessoas. Neste ambiente educativo ensinam-se os alunos a valorizar as diferenças, pela convivência com seus pares, pelo exemplo dos professores, pelo ensino oferecido em sala de aula, pelo clima sócio-efetivo das relações em toda a escola, sem tensões competitivas, solidárias, participativo, colaborativo.

Para trabalharmos uma turma, partimos de uma idéia de que as crianças sempre sabem alguma coisa, de que todo educando pode aprender, mas do seu modo, no seu tempo, e no seu ritmo. A tarefa do professor é não desistir, e sim nutrir a experiência em relação à capacidade de seus alunos, estimulando-os para que os mesmos venham a vencer os obstáculos escolares, apoiando-os na remoção das barreiras que os impedem de aprender. Temos que saber valorizar as diferenças, trabalhando com atividades abertas, estas têm características muito importantes para o desenvolvimento do aluno, estas atividades permitem que o próprio aluno regule o seu processo de aprendizagem e favoreça a sua autonomia, criatividade, interação e cooperação. Tudo isso, porque os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar. Não podemos esquecer que todas as crianças aprendem, o que se difere é o tempo e a forma de aprender, pois não existe homogeneidade em uma sala de aula. Devem ser oferecidas a todas as crianças condições para a aprendizagem. Para aprender alguma coisa é preciso saber alguma coisa, e o professor precisa enxergar o que seus alunos já sabem e ter em mente que o conhecimento não ocorre de forma linear.

Tanto as atividades pedagógicas quanto as avaliações tem ser diferenciadas, vejamos um tipo de avaliação de uma classe considerada homogênea: a avaliação passa por um processo de classificação, de seleção, entre os alunos. Busca-se sempre um produto resultante de um erro ou um acerto as respostas são pré-determinadas, o não saber é estático e definitiva é a ausência de conhecimento. Já em uma classe heterogênea a avaliação tem uma conotação complementar diferente. O professor parte da investigação daquilo que seus alunos já têm conhecimento, e sabe que este se transforma através de um processo. Para ele as diferenças são recebidas como fonte de novas possibilidades. O não saber passa a ser o não saber, em caráter provisório, relativo, e potencial, e o erro em um processo de construção que fornece pistas ao professor.

A aprendizagem nestas circunstancias é flexibilizado, ora destacando o aspecto racional, ora o intuitivo e o sensorial ora o social e o afetivo dos alunos, nos métodos predominam as co-autorias do saber a experimentação, a cooperação dos alunos, professores, pais e comunidades. Diferenciando-se dos métodos tradicionais,o que conta é que os alunos são capazes de aprender hoje, em um desenvolvimento rico e verdadeiramente estimulador de suas potencialidades.

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