Bodas de prata



Normal 0 21 false false false MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} Não domino muito tudo o que seja ligado directamente a coisas românticas. Sei que o posso ser, especialmente se estiver apaixonada, mas nunca fui muito dramática no que diz respeito a isso nem domino muito todos os detalhes das alturas pré, durante e pós casamento. Há uns tempos atrás, os meus pais festejaram os seus 25 anos de casados. Sim, é motivo para festejar não só pelo facto de serem as suas Bodas de Prata mas por estarem juntos há mais de três décadas. É um facto que, hoje em dia, o divórcio pelos piores motivos começa a tornar-se algo demasiado comum. E, por isso, acho que uma data como estas se pode comemorar, aliás se deve mesmo comemorar, sem exageros. Falo em exageros porque vi, muito recentemente, que talvez deveríamos ter festejado bem mais do que aquilo que fizemos. Num site, pude ver que uma jovem preparou uma surpresa para os pais que comemoravam exactamente o mesmo. E toda a surpresa englobava uma ida à Igreja, um copo dágua cheio de comida e convidados á mistura, muita gente muita confusão, muita decoração e convites e lembranças, completamente iguais às lembranças e convites de casamento normais. Não tenho nada contra o facto de se querer festejar tanto assim, 25 anos de uma vida em comum merece, sem dúvida, uma festa. Mas tudo isto? Será que fui eu que ignorei por completo que tinha que preparar uma nova festa de casamento para os meus pais? Sinceramente, acho que não. Considero toda uma festa desse género um bocado demais e, por isso, acho que o jantar agradável que tivemos e o lindo anel de 25 brilhantes que o meu pai ofereceu á minha mãe valeram por uma festa gigante inteira. Mas, mais importante acima de tudo, é saber que até poderia não haver a mínima comemoração que fosse que eu sei que são 25 anos de felicidade juntos, de uma vida com obstáculos (como todas têm) mas que resulta porque duas pessoas se amam e se respeitam; porque duas pessoas construíram o seu mundo, educaram os seus filhos e partilham os mesmos objectivos e fazem por concretizá-los todo o santo dia. Para mim, isso é que merece um brinde. Um brinde e o meu desejo, sincero, que um dia consiga poder dizer que eu consegui o mesmo: ser feliz durante tanto tempo e fazer alguém tão feliz ou mais que eu.
Autor: R F


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