Estratégias de leitura: Uma forma de facilitar a leitura e compreensão de textos em língua inglesa
FACULDADE MONTENEGRO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LÍNGUA INGLESA
JOSÉ KELLI SANTOS IBIAPINO
ESTRATÉGIAS DE LEITURA: UMA FORMA DE FACILITAR A LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA INGLESA
PICOS-PI
2010
JOSÉ KELLI SANTOS IBIAPINO
ESTRATÉGIAS DE LEITURA: UMA FORMA DE FACILITAR A LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA INGLESA
Artigo científico apresentado como trabalho de conclusão do curso de Pós-Graduação em LÍNGUA INGLESA pela Faculdade MONTENEGRO.
PICOS-PI
2010
ESTRATÉGIAS DE LEITURA: UMA FORMA DE FACILITAR A LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA INGLESA
José Kelli Santos Ibiapino
RESUMO:
Este artigo é resultado de uma pesquisa feita com alunos do terceiro (3º) ano do Ensino Médio da Unidade Escolar Álvaro Rodrigues de Araújo, na cidade de Itainópolis-PI, no ano de 2009, turma na qual o autor deste trabalho era o professor-titular da disciplina Língua Inglesa. A temática da pesquisa foi a aplicação de Estratégias de leitura como meio facilitador do processo de leitura e compreensão de textos em língua inglesa, com a finalidade de mostrar aos alunos que, por meio da utilização destas Estratégias e sem o auxílio do dicionário, é possível inferir as idéias principais de um texto em inglês mesmo sem conhecer o sentido de todas as palavras do mesmo.
Palavras-chave: Estratégias de leitura. Leitura.Compreensão de textos.
ABSTRACT:
This article is result of a survey of students in the third (3rd) year of high school Unity School of Álvaro Rodrigues de Araujo, the city of Itainópolis, Piauí State, in 2009, the class in which the author of this production was the teacher in the English language discipline. The topic of research was the application of reading strategies as a facilitator in the process of reading and reading comprehension in English, in order to show the students that, through the use of reading strategies and without the aid of the dictionary, they can infer the main ideas of a text in English without knowing the meaning of every word of it.
Keywords: Reading strategies. Reading. comprehension of texts.
1. INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como temática a aplicação de Estratégias de leitura como forma de facilitar a leitura e compreensão de textos em língua inglesa. O objetivo é mostrar que, mesmo com um conhecimento limitado da língua inglesa e sem entender o sentido de todas as palavras em um texto, é possível inferir as idéias centrais/principais do mesmo.
Durante toda a pesquisa, foram explorados diversos textos em inglês com os alunos, com tipologia e gêneros diferenciados, alguns com uma linguagem científica, outros abordando uma linguagem literária, entre outros. A princípio, os textos explorados apresentavam uma linguagem simples para facilitar o processo de leitura e compreensão por parte dos estudantes, gradativamente, o nível lingüístico dos mesmos foi aumentando. Foram trazidos para a sala de aula textos com uma temática voltada para o interesse dos alunos. No decorrer de todo esse processo, foi mantida uma interação constante entre alunos e professor.
Este trabalho faz ainda uma abordagem sobre algumas Estratégias de leitura, o papel do professor no processo de ensino/aprendizagem da leitura de textos em língua inglesa e um relato baseado nos resultados obtidos nesta pesquisa.
2. AS ESTRATÉGIAS DE LEITURA NO PROCESSO DE LEITURA E COMPREENSÃO DE TEXTOS EM LÍNGUA INGLESA
As Estratégias de leitura são recursos aplicáveis que têm como proposta primordial facilitar a compreensão de textos em língua inglesa ou em qualquer outra língua. Neste artigo, o alvo será a língua inglesa, principalmente para alunos com um nível de conhecimento lingüístico restrito na língua, que, por terem um vocabulário reduzido, sentem dificuldades extremas ao analisar um texto redigido na mesma, seja ele curto ou mais extenso.
A leitura em língua estrangeira vem sendo trabalhada na sala de aula desde meados do século XVIII, através do método de grammar translation, onde predominam as atividades de tradução literal, com a necessidade de o aluno decorar regras gramaticais e vocabulário desta LE (Língua Estrangeira). Porém, é certo que este método ocupa muito tempo do aluno e por muitas vezes não apresenta um resultado satisfatório, já que no inglês, como em todas as línguas, o sentido da palavra depende do contexto no qual ela está inserida. Desta forma, a melhor maneira para se tornar apto à leitura de textos em LE não é decorando vocabulário e regras gramaticais, mas sim lendo frequentemente. Aprende-se a ler, lendo muito, porém, leitura extensa não é a ênfase da maioria dos currículos escolares. Segundo GRABE (2002), há agora uma considerável evidência de que a melhor forma de aprender a ler (opondo-se à tradução ou estudo) é através da leitura extensa.
Diante do contexto exposto,
As Estratégias de leitura apresentam papel fundamental na interpretação e compreensão de textos, pois fazem com que os estudantes aumentem o nível de consciência sobre as idéias principais em um texto e possibilitam a exploração e a organização do mesmo. (GRABE, 2002)
Para JANSEN, 2002, as Estratégias de leitura podem ser definidas como planos para resolver problemas encontrados na construção do significado do texto. Segundo GRABE, 2002, Ensinar estudantes a usar Estratégias de leitura é considerado atualmente como de crucial importância.
A cada dia mais, é cobrado do indivíduo o desenvolvimento de várias competências e entre elas, uma que possui um grande destaque é, sem dúvida, a aprendizagem de uma segunda língua, destacando-se nesta modalidade, a língua inglesa, por ser a língua que se sobressai universalmente em setores como: economia, política, ciência, tecnologia, informática, entre outros.
Atualmente, o aprendizado de uma segunda língua é de suma importância, pois através dela torna-se possível um contato com novas culturas e novos conhecimentos. Dessa forma, uma aula de LE deve possibilitar ao aluno mais que o aprendizado de um código lingüístico, ela deve proporcionar também uma oportunidade de conhecer outras culturas e outras realidades. (ALMEIDA FILHO, 1993)
Neste contexto, o desenvolvimento da habilidade de leitura de textos em língua inglesa, para qualquer proposição, oferece a possibilidade de aumentar a gama de conhecimentos de cada um. Por isto, a leitura configura-se como uma habilidade que recebe uma atenção especial dos alunos, já que estes têm por objetivos, nem sempre desenvolver uma proficiência na língua-alvo, mas sim se tornarem aptos a ler textos neste idioma, seja por lazer, trabalho ou estudo.
Atualmente, para a maioria dos estudantes, aprender inglês não é um fim em si mesmo, pois se constitui em uma forma de adquirir conhecimentos acerca de diversos assuntos. Sendo assim, desenvolver estratégias de leitura é de grande ajuda aos estudantes, pois é necessário que eles, em algum ponto da vida acadêmica, passem do patamar onde aprendem a ler para um nível onde lêem para aprender. (MEDINA, 1998, GRABE, 2002)
Vale destacar que um dos aspectos relevantes para que a tarefa de ensino tenha sucesso é que o uso e/ou a forma da língua em foco estejam contextualizados. Somente sabendo para que serve determinada expressão ou estrutura linguística, em que situação utilizá-la e praticando é que os alunos poderão atribuir sentido ao que está sendo exposto.
3. ESTRATÉGIAS DE LEITURA
3.1 Scanning
Habilidade de localizar informações específicas o mais rápido possível em um texto, sem recorrer à leitura linear do mesmo. É, portanto, uma leitura rápida em que os olhos do leitor percorrem o texto somente para descobrir o que lhe interessa.
3.2 Palavras Cognatas/Transparentes
Palavras semelhantes ou parecidas na escrita e pronúncia com palavras no português. Estas palavras auxiliam muito o aluno no entendimento do texto em inglês, pois fica fácil para ele deduzir o seu sentido devido à semelhança. A presença de palavras cognatas em um texto em língua inglesa é constante, já que grande parte do vocabulário desta língua é de origem latina. Há ainda os falsos cognatos que podem confundir os alunos por não significarem aquilo que parecem significar, mas esse tipo de ocorrência não chega a atingir 1% (um por cento) das palavras cognatas, ou seja, pode-se confiar na semelhança.
3.3 Palavras Repetidas
Palavras que aparecem mais de uma vez no texto e que, pela sua repetição, tornam-se relevantes para o entendimento textual. Vale ressaltar que se deve considerar como palavras repetidas apenas o substantivo, o adjetivo e o verbo, pois são palavras com uma carga semântica muito forte e, se analisadas, ajudarão o aluno na compreensão do texto.
3.4 Informações não-verbais
São destaques gráficos que o autor coloca no texto para chamar a atenção do leitor e, se este voltar sua atenção para esses destaques, terá uma maior facilidade para entender o assunto do texto. As Informações não-verbais mais comuns são: título, subtítulo, parágrafos, fotos, gravuras, números, tabelas, gráficos, letras maiúsculas. Palavras em negrito, itálico, sublinhadas, entre outras.
É importante que os leitores prestem atenção em coisas tais como título, letras em negrito ou itálico, palavras sublinhadas, divisões do texto, parágrafos marcados ou discriminados em forma de itens, informações não-verbais no texto tais como gráficos, figuras, mapas ilustrados, origem do texto, do autor e idéia de quando este texto foi escrito, pois assim a interpretação e compreensão do texto tornam-se mais fáceis. (MAXWELL e MARTINS, 2000)
3.5 Palavras-chave
Palavras essenciais dentro do contexto que identificadas, ajudarão a explorar a redundância e demonstrarão que meaning (sentido, significado) pode ser percebido, mesmo quando não se entende todas as palavras existentes em um texto. Como exemplo, um texto que fale sobre ÁGUA, deve apresentar palavras-chave que estejam relacionadas com o assunto como: clima, chuva, condições atmosféricas, nuvens, racionamento, poluição, etc.
3.6 Prediction (Predizer, predição)
Atividade pela qual o leitor é levado a predizer, inferir ou adivinhar o conteúdo de um texto através do título ou de outros elementos tipográficos, como ilustrações, por exemplo. Sendo uma atividade do tipo pré-leitura, a Prediction contribui para estimular o interesse e a curiosidade do leitor pelo conteúdo de um texto que o tópico sugere. Assim, pode-se recorrer aos seguintes recursos:
3.6.1 Conhecimento prévio sobre o assunto
É o conhecimento que o leitor já possui sobre o assunto do texto antes de lê-lo. Envolve a experiência do leitor. Por exemplo: Atoms can be divided into smaller particles called neutrons and electrons. The proton has a positive charge of electricity and the electron has a negative charge. No texto acima, fica fácil o aluno deduzir o seu conteúdo se ele já tiver um conhecimento prévio sobre o que seja átomo.
3.6.2 Contexto semântico
É o contexto imediato no qual a palavra está inserida. Pelo contexto, o aluno identificará o significado da palavra desconhecida. Se o aluno consultar o texto exemplificado em 3.5.1, fica fácil de ele identificar o significado da palavra charge já que no contexto aparecem palavras como proton, electron, positive, negative, electricity, que ajudam a deduzir que o seu significado é carga.
3.6.3 Contexto lingüístico
Incorpora pistas gramaticais que facilitam a identificação da classe gramatical de palavras no texto. O leitor identificará a classe gramatical de palavras no texto atentando para a localização das palavras no contexto no qual estão inseridas, por exemplo. A identificação da classe de palavras ajuda na compreensão do texto, principalmente o substantivo, o adjetivo e o verbo.
3.7 Skimming
Técnica de leitura rápida onde o aluno procura identificar a(s) idéia(s) principal(is) do texto. Para alcançar isso, ele pode recorrer às palavras cognatas, repetidas, informações não-verbais, etc. Uma leitura eficiente em LE parte do pressuposto de que o leitor inicie a leitura a partir de uma compreensão global do sentido do texto, não se preocupando em entender todas as palavras do mesmo. (RICHARDS, 1990)
4. O PAPEL DO PROFESSOR NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DA LEITURA DE TEXTOS EM LÍNGUA INGLESA
O papel do professor é de primordial importância neste processo de ensino/aprendizagem, ele funciona como mediador, e segundo o conceito de Zona Proximal desenvolvido por Vygotsky, tudo que o aluno é capaz de fazer com monitoração em determinado momento, representa o que ele conseguirá fazer sozinho no próximo estágio de seu desenvolvimento.
Segundo JANSEN, 2002, os alunos podem também desenvolver estratégias individuais ou em grupos, mas para isto é preciso treinar e o professor é que fornece segurança, tornando-os aptos a isto.
Para a obtenção de sucesso também no trabalho com textos em inglês, é necessário que o professor se preocupe ainda com a escolha de textos cuja temática abordada seja do interesse dos alunos, para isso, ele pode fazer um diagnóstico com seus alunos, procurando levantar informações sobre quais assuntos eles querem ver explorados nos textos trabalhados, isto proporciona um ambiente agradável e descontraído, e traz, sem dúvida alguma, resultados excelentes.
É de fundamental importância que haja um trabalho de conscientização constante por parte do professor no sentido de mostrar para os alunos que, mesmo com um conhecimento linguístico limitado, utilizando-se Estratégias de leitura e compreensão, tais como a identificação da idéia central, inferir os significados das palavras pelo contexto, trabalhar com as pistas fornecidas, entre outras, é possível compreender o texto.
MANO, 1997, cita uma série de atividades que podem ser realizadas pelo professor antes, durante e após a apresentação do texto a fim de ativar a Zona de Desenvolvimento Proximal. A Zona de Desenvolvimento Proximal refere-se à:
Distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes. (VYGOTSKY, 1984, p.112)
Atividades sugeridas por MANO (1997) a serem realizadas antes da leitura do texto:
- Perguntar aos estudantes o que eles sabem sobre o assunto a ser discutido, e colocar no quadro as idéias expostas pelos alunos. Material extra como artigos ou filmes também pode ser usado a fim de gerar mais interesse nos estudantes;
- Fazer com que os alunos relacionem o tópico a ser discutido com sua vida pessoal e suas experiências;
- Escrever no quadro as palavras que possam vir a causar dúvidas ou dificuldades aos estudantes, pois entendendo as palavras principais o texto ficará bem mais claro para o aluno. Pedir que os estudantes, em grupos, tentem descobrir o sentido daquelas palavras sem o uso do dicionário;
- Pode ser útil colocar no quadro uma das palavras-chave do texto e pedir que os alunos falem palavras, em inglês, que se relacionem com a palavra escrita anteriormente;
As atividades a serem realizadas durante a leitura têm por objetivo ajudar os estudantes a compreender o texto. Algumas destas estratégias são:
- A turma é dividida em grupos, cada membro do grupo resume uma parte do texto e depois apresenta para a turma;
- Individualmente ou em pares, os alunos devem pegar um parágrafo ou trecho do texto e resumir em apenas uma frase. Todos os alunos apresentam esta síntese, que em seu conjunto servirá como um esquema para a compreensão do texto;
- Apresentar paráfrase de partes do texto e pedir aos alunos que encontrem a parte correspondente no texto;
As atividades a serem realizadas após a leitura do texto visam proporcionar aos alunos uma oportunidade de produzir seus próprios textos baseados nas idéias encontradas durante a leitura. Podem ser desenvolvidas atividades como:
- Em pares, desenvolver um diálogo, por escrito, acerca das ideias discutidas no texto;
- Escrever uma carta a outro estudante a respeito do tópico discutido em classe;
- Começar uma discussão sobre o assunto tratado em aula, sendo que alguns alunos tomam posição favorável a outros, posições contrárias às afirmações obtidas através do texto.
Para um bom desenvolvimento de uma aula de leitura, o professor deve:
- Oferecer uma variedade de tipos de textos para que os estudantes familiarizem-se com as características de cada um;
- Proporcionar atividades de pré-leitura que favoreçam a compreensão do texto;
- Proporcionar texto com tabelas, desenhos e gráficos, a fim de beneficiar a todos os estudantes, já que cada um tem uma forma particular de aprender;
- Desenvolver diferentes estratégias em aula, como leitura superficial, procura por informações específicas e inferência de sentido a palavras;
- Construir a consciência dos estudantes quanto à complexidade de um texto escrito, com vistas a que eles possam reconhecer o valor do léxico, morfologia, sintaxe e características do discurso. (MEDINA, 1998)
5. RELATO DOS RESULTADOS OBTIDOS
Procurou-se desenvolver com os alunos do terceiro ano do Ensino Médio da Unidade Escolar Álvaro Rodrigues de Araújo, em Itainópolis-PI, no ano de 2009, atividades relacionadas à leitura, buscando incentivar os discentes no que diz respeito à prática desta atividade. Pode-se dizer que não foi uma tarefa fácil a princípio, já que os alunos observados apresentavam pouco ou nenhum ânimo para a leitura, e muita dificuldade para compreender aquilo que liam, mesmo em língua portuguesa.
Eram alunos que não estavam acostumados a ler textos em língua inglesa, muito pelo contrário, rejeitavam este tipo de leitura. Apresentavam ainda, um conhecimento linguístico limitado em inglês, apesar de já estarem cursando esta série.
Quando o trabalho de leitura de textos em inglês foi proposto, praticamente todos os alunos disseram que seria muito difícil para eles, pois tinham dificuldade para entender textos mesmo em português, porém, não houve desistência, sendo desta forma, dado prosseguimento ao trabalho idealizado.
Exploraram-se diversos tipos e gêneros textuais com os alunos durante este período. Para fazer um paralelo, iniciou-se o trabalho de leitura e compreensão dos textos através do método de tradução literal e logo após, aplicando as Estratégias de leitura, que foram explicadas satisfatoriamente para eles. Observou-se que a leitura dos textos através da tradução literal era vagarosa, cansativa e pouco produtiva, mas já quando os estudantes foram levados a aplicar as Estratégias de leitura, percebeu-se que os resultados, a cada texto explorado, eram cada vez mais satisfatórios, pois os alunos, mesmo sem entender todas as palavras do texto, conseguiam captar as idéias centrais/ principais do mesmo e descobrir qual era a temática abordada.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebeu-se, ao longo de todo este trabalho, que o conhecimento da língua inglesa por parte dos alunos observados era limitado, apesar de já estarem cursando o terceiro ano do Ensino Médio, mas isto não representou impedimento algum para que os mesmos conseguissem ler e compreender os textos em língua inglesa apresentados, foi só uma questão de serem bem orientados para isto.
A princípio, quando foi sugerido colocar em foco a leitura de textos em inglês, praticamente toda a turma se mostrou desanimada, mas após a explanação feita sobre cada Estratégia de leitura e a aplicação das mesmas nos textos como forma de facilitar o entendimento, constatou-se que a opinião dos alunos foi mudando gradativamente e que, algum tempo depois de iniciado este trabalho, a maioria dos discentes disse já estar gostando de ler textos em língua inglesa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, 1993.
GRABE, William. Dilemma for the development of second language reading abilities. In: RICHARDS, Jack C. Methodology in language teaching: an anthology of current practice. Cambridge: Cambridge University Press: 2002.
JANSEN, Joy. Teaching strategic reading. In: RICHARDS, Jack C. Methodology in language teaching: an anthology of current practice. Cambridge: Cambridge University Press: 2002.
MANO, Sandra. Helping students into, through and beyond: reading strategies for English as a foreign-language students. 1997.
MAXWELL, Leila J.; MARTINS, Sandra E. C. Readings in a foreign language (English) based on an Esp approach. Approach BRAZ-TESOL, july 13-16. p.155-161.
MEDINA, Alicia. English as a means of instruction: developing student`s reading competence. BRAZ-TESOL, july 13-16, 1998, p.154-160.
RICHARDS, Jack C. The language teaching Matrix. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
SOUSA, Antonio Escandiel de, VARGAS, Fernanda de Carvalho, Oficina de leitura em língua estrangeira: construindo o conhecimento através da interação na sala de aula, Unicruz
VYGOTSKY, L. S. Formação Social da mente. São Paulo: Martins Fonte, 1984.
WEBGRAFIA
www.google.com.br Estratégias de leitura acessado em março de 2009.
www.gilsoncosta.blogspot.com Estratégias de leitura 3 Interpretação de textos em língua inglesa. Acessado em setembro 2009.
www.linguaestrangeira.pro.br Estratégias de leitura acessado em abril 2009.
www.vestibular1.com.br Dicas de leitura em inglês acessado em julho de 2009.
Autor: José Ibiapino
Artigos Relacionados
Resumo Do Texto:"o Leitor Inexperiente" De M. Contente.
O Ensino Da Leitura
O Mundo Imaginário Dos Textos
Desenvolvendo Habilidades De Leitura: AtravÉs Do Mundo MÁgico Da Literatura
O Contato Com O Texto Nas SÉries Iniciais
Metodologia Aplicada No Ensino De LÍngua Inglesa Na Escola Estadual Tobias Barreto
A Importância Da Leitura