CONFECÇÃO DE GIBIS: UMA PRÁTICA INTERDISCIPLINAR DE SUCESSO NA ESCOLA



UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

CURSO DE LICENCIATURA EM PORTUGUÊS

DEIVEYANNE RIBEIRO SILVA

FLÁVIO ALBERTO DOS S. OLIVEIRA JULIANA ALVES DOS SANTOS

CONFECÇÃO DE GIBIS: UMA PRÁTICA INTERDISCIPLINAR DE SUCESSO NA ESCOLA

Tobias Barreto - SE

2009

DEIVEYANNE RIBEIRO SILVA

FLÁVIO ALBERTO DOS S. OLIVEIRA JULIANA ALVES DOS SANTOS

CONFECÇÃO DE GIBIS: UMA PRÁTICA INTERDISCIPLINAR DE SUCESSO NA ESCOLA

Artigo apresentado à Universidade Estadual Vale do Acaraú como requisito avaliativo de conclusão do curso de Licenciatura em Português.

Orientadora: Prof.ª Esp. Iolanda Figueira Amaro

Tobias Barreto - SE

2009

DEIVEYANNE RIBEIRO SILVA

FLÁVIO ALBERTO DOS S. OLIVEIRA JULIANA ALVES DOS SANTOS CONFECÇÃO DE GIBIS: UMA PRÁTICA INTERDISCIPLINAR DE SUCESSO NA ESCOLA

Artigo apresentado à Universidade Estadual Vale do Acaraú, como requisito avaliativo de conclusão do curso de Licenciatura em Português.

Data da Aprovação: _____ / _____ / _____

Banca Examinadora

_____________________________________________________________

Prof.ª Anecci Moreira de Oliveira

Graduada em Pedagogia e Esp. Em, Psicopedagogia Clínica e Institucional.

_____________________________________________________________

Prof.ª Iolanda Figueira Amaro

Graduada em Letras Português e Especialistas em Língua Português.

______________________________________________________________

Profº Paulo Alexandre Santos

Graduado em Letras Português e Especialista em Língua Portuguesa

Dedicamos este trabalho aos nossos pais que, com muitos esforços, nos proporcionaram coragem para fazermos à diferença.

AGRADECIMENTOS

Chegamos ao fim do curso de Letras Português e com isso o nosso artigo é uma pesquisa repleta de estudos, pesquisas e dedicação.

Agradecemos a Deus pela força e coragem que me proporcionou para alcançar este mérito.

Aos nossos pais, que por muitas vezes queriam nossa presença em reunião familiares. Aos pais da colega Deiveyanne, David e Nilza que nos agüentaram em sua casa na prioridade de realizar este trabalho acadêmico, no qual com pulso forte se consolidou.

Agradecemos a nossa orientadora que com muito afinco e esmero nos auxiliou de forma clara e objetiva. O mesmo sentimento é atribuído aos colegas que nos ajudou com livros para pesquisa.

Segundo Paulo Freire, "Não há vida sem correção, sem retificação" e através desse pensamento é que nós conseguimos concluir tal objetivo. Pois, foi com muita correção que chegamos a um denominador comum.

Enfim, agradeço a todos que me auxiliou direta e indiretamente.

MUITO OBRIGADA!

"Ensinar não é apenas transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção ou a sua construção."

Paulo Freire.

RESUMO

As Propostas de uma educação construtivista carecem, indispensavelmente, de ações planejadas. Neste respaldo os educadores selecionam situações problemas e traçam métodos para potencializar ensino inteligente, criativo e formador. Entre os anseios que mobilizam a educação contemporânea estar à pedagogia de projeto e a interdisciplinaridade. Visto que ambas mantêm relações interdependentes frente ao trabalho escolar. A priori a justificativa de execução do projeto interdisciplinar é antes de tudo fruto de pesquisas bibliográficas. Sua aplicabilidade encadeou com as disciplinas de História, Geografia, Educação artística, Redação e Língua Portuguesa, intrinsecamente, voltadas no aperfeiçoamento de aprendizagens. Uma vez que a turma da 5ª série do colégio Irmã Mariele tinha desempenho de insegurança durante avaliações processuais, razão pela qual o conhecimento obtido manifestava-se por repetição de forma "mecânica". À luz disso, a confecção de gibis foi uma alternativa dialógica para estimular competências pragmáticas da língua e da linguagem e suas funções no processo de comunicação oral e escrita. Sem esses domínios, a cultura e as ciências fracassam. Destarte tornaram-se pressuposto teórico desse artigo que avaliará o potencial educativo deles frente às possibilidades pedagógicas que se almejava alcançar.

PALAVRAS-CHAVE: Aprendizagens, competência, desempenho, gibis e interdisciplinaridade.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................09

2 O PROJETO E A INTERDISCIPLINARIDADE ..................12

3 METODOLOGIA DE ENSINO DAS ÁREAS A FINS .........14

3.1. Educação Artística.................................................................15

3.2. História...................................................................................16

3.3.Geografia.................................................................................18

3.4.Português.................................................................................20

3.5. Redação..................................................................................22

4 CONFECÇÃO DE GIBIS: Dialogismo, interdisciplinaridade
e interação comunicativa .............................................................23

5 AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO NOS GIBIS DO EDUCANDO ........25

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................27

REFERÊNCIAS

ANEXOS

1.INTRODUÇÃO

O potencial educativo dos gibis ainda não foi totalmente explorado a ponto de produções inéditas por parte do educando. Nessa perspectiva foi elaborado um projeto cuja alternativa aplicava-se à didática interdisciplinar do ensino pragmático de Língua Portuguesa. Uma vez que o escopo era atingir o aprimoramento das situações e funções da linguagem bem como sua aplicabilidade no desenvolvimento da comunicação oral e escrita. Diante disso desenvolveu-se a pesquisa que deu origem a esse artigo.

Didaticamente, compreende-se como fundamental a atitude do educador em promover condições capazes de fazer o alunado interagir em face de seu contexto social e cultural. Á luz de pressupostos teóricos e práticos o professor das ciências da língua, linguagem e suas tecnologias devem oferecer condições para reparar situações de entraves na criatividade do discurso em diferentes níveis e situações. Seja no ato da produção textual ou em qualquer circunstância de comunicação oral. Evidentemente por intermédio da língua o educador faz seus alunos interagir positivamente na sociedade, nas ciências e na cultura.

Indubitavelmente o educando precisa estar apto a expressar seus pensamentos. Quiçá até mesmo produzir seu próprio discurso. Necessidade de ambos os agentes da construção do ensino e da aprendizagem, cujos mesmos devem possuir discernimento e coerência na produção do conhecimento. Neste respaldo se torna evidente que à medida que há ingresso nas manifestações sócio-culturais do cotidiano também se estabelece condições de se fazer distinguir o saber científico do senso comum de modo lógico e crítico.

Em vista desses parâmetros educacionais, a aplicação da teoria frente às situações problemas por certo impõe ajuste na prática e planejamento do educador. Ainda mais quando o planejamento é coletivo na escola. Isto é, o momento em que os educadores sentam em reunião e discute como haverão de mediar o ensino para que seja revertida dada problemática no alunado.Certamente esse comprometimento é antes de tudo uma ação primordial, a saber, decisiva diante do progressivo exercício de aprendizagem em que se fazem as expectativas.

Nesse compromisso, os educadores Colégio Irmã Mariele notaram que o educando da 5ª série necessitava de ações que os colocassem aptos ao uso da língua e da linguagem. Visto que os mesmo reproduziam o saber de maneira muito mecânica durante os momentos avaliativos. Em suma os professores compreenderam que isso comprometeria o desenvolvimento da aprendizagem, uma vez que ao longo da jornada escolar esqueceriam com maior facilidade os conteúdos ensinados.

Deste modo quando o colégio Irmã Mariele foi convidado para o desfile cívico de sete de setembro de 2008 (Dois mil e oito) ? uma realização da Secretaria de Educação do município de Tobias Barreto-SE. Igualmente as outras, essa rede de ensino privada teve de formular um tema para apresentar com os quatrocentos alunos. Desde então os educadores decidiram democraticamente entre outros temas "Os colonizadores e os imigrantes no processo de formação do povo brasileiro".

Nessa oportunidade os professores do ensino fundamental da segunda fase debateram a situação problema da turma da 5ª série com faixa etária variável entre 11 e 13 anos. Juntos estudaram a confecção de um projeto interdisciplinar com objetivos especificamente voltados a fazer o educando ganhar segurança durante produção do conhecimento e ao mesmo tempo obter competências comunicativas diante o pragmatismo da língua e da linguagem.

Guiados por essa meta, noutra reunião se planejou ações do projeto interdisciplinar. A priori se executou num curto momento de 45 (quarenta e cinco) dias. De início limitava-se conforme as áreas afins. A citar como participantes dessa ação conjunta as disciplinas de História, Geografia, Educação Artística, Redação e Português. Todas elas mediaram o conhecimento que se faria necessário ao dialogismo de saberes a ser posto a prova durante a confecção de gibis.

Esta ação conjunta na escola demonstrou como a interatividade dos educadores na mediação dos conhecimentos é determinante para construção do saber. Através desse dinamismo quando os assuntos propostos são bem planejados, conseguintemente organiza-se a sequência da aprendizagem de forma intercalada. Elo no qual o ensino interdisciplinar ajuda a dissipar um nível intelectual voltado para as possibilidades pedagógicas.

As condições de produção dos gibis jamais seriam possíveis sem que as supracitadas disciplinas estivessem engajadas em prol do objetivo geral do projeto. Entre elas, o tema lecionado em História fez saber acerca da exploração no Brasil colônia por parte dos portugueses, espanhóis, holandeses, franceses e posteriormente os alemães. Além deles se estudou a sombria exploração dos escravos africanos no Brasil e suas influências culturais. Todos estes povos estão mais que marcados na cultura brasileira bem como nos aspectos genéticos de fisionomias diversas do povo brasileiro. Em comum nisso, os italianos e Japoneses também tiveram a mesma significação.

O material pedagógico fornecido pela escola auxiliou bastante. Em especial a compra gibis estimulou, também, a prática de leitura e, consequentemente se tornou objeto de pesquisa para o ensino das disciplinas. Neles, inclusive Educação artística abordou as técnicas de produção dos quadrinhos, tipos balões, expressões faciais, metáforas das imagens e, simultaneamente, colocou os alunos para fazerem seus desenhos.

Com a ferramenta simultaneamente Redação pediu pesquisas acerca dos elementos da narração ensinou a respeito do roteiro de produção da narração nas imagens e falas dos balões durante os diálogos. Instante em que se trabalhou grupalmente, uma analise dos discursos diretos e indiretos bem como as intenções implícitas dos enunciados.

A disciplina de Português proporcionou uma verificação acerca das variedades linguísticas. Ocasião na qual se trabalhou como se da às adequações da linguagem conforme o ambiente em que se encontrem os interlocutores. Aliado nisso as funções da linguagem também foi trabalhado tendo em vista seu papel no ato da comunicação. Conteúdos de capazes de inserir o educando numa sociedade de grande pluralidade linguística. Contanto precisavam tomar ciência de que comunicar é um ato que se exige adequação ao meio em que fazem parte. Meio este a ser representados mediante trocas de enunciados que fez com que cada aluno tivesse posicionamento crítico. Isto se daria durante as informações a serem passadas pelos personagens a quem dariam vidas em suas histórias.

Periodicamente, os educadores avaliaram o processo a fim de se assegurarem que a produção dos gibis fosse possível e satisfatória. Já que nele se reuniria todos os sabe que se tornaram o alvo de pesquisa feita pelos componentes deste artigo. Portanto, o mesmo averigua minuciosamente o potencial educativo da produção das Histórias em Quadrinhos no quesito de aprimoramento de competências essenciais da língua, linguagem e da comunicação.

2. O PROJETO E A INTERDISCIPLINARIDADE

A realização de projetos na escolar é uma das alternativas que mais se discute no cenário educacional. Frequentemente se indaga como situar à prática pedagógica em virtude dessa nova proposta didática. Por certo as dúvidas muitas vezes pré-existe pela razão de que o projeto carece de propostas e trabalho interessante. Ainda por cima disso, a articulação metodológica entre as disciplinas devem propiciar inovações integradoras capazes de estimular o aprendizado numa perspectiva construtivista. Neste foco, o professor precisa compreender as capacidades cognitivas e afetivas do educando. Somente assim, se averigua coerentemente a cultura, a história e contexto social de vida do público alvo e desenvolvem-se habilidades. Criteriosamente, a pedagogia de projeto interdisciplinar faz interagir, comunicar e construir o conhecimento. A esse respeito J. A. Valente acrescenta:

"No desenvolvimento do projeto o professor pode trabalhar com [os alunos] diferentes tipos de conhecimento que são imbricados e representados em termos de três construções: Procedimento e estratégia de resolução de problema, conceitos disciplinares e estratégias e conceitos sobre aprender" (VALENTE, 1999, p. 04)

Baseado em Freire este ideal de ensino que se subtende necessário, deve por aluno e professor, numa sintonia de cumplicidade de experiências constante durante o exercício de ensino e aprendizagem. Em contrapartida, isso pode abri uma válvula para a desordem. Embora isso seja fato não é motivo para que não se trabalhe numa prática interativa de construção do conhecimento em sala de aula. Visto que a finalidade do ensino precisa demonstrar-se intencionada em prol do completo desenvolvimento de suas situações problemas. Neste viés, Sempre que a ação conjunta se demonstrar consistente, maior será o percentual para se converte dada realidade problemática. Por isso, os professores envolvidos com o projeto ajustaram seu planejamento a fim de atingir as intenções traçadas mediante trabalho interdisciplinar. Ciente desses propósitos, Almeida acrescenta:

"O projeto rompe com as fronteiras disciplinares, tornando-as permeáveis na ação de articular diferentes áreas de conhecimento, mobilizadas na investigação de problemática e situações da realidade. Isso não significa abandonar as disciplinas, mas integrá-las no desenvolvimento das investigações, aprofundando-as verticalmente em sua própria identidade, ao mesmo tempo, que estabelecem articulações horizontais numa relação de reciprocidade entre as elas, a qual tem como pano de fundo a unicidade do conhecimento em construção." (ALMEIDA, 2002, p. 58)

Eis por que os docentes da supracitada citada escola se consideram tal como a presunção de Fazenda, quando destaca:

"Na pratica pedagógica, entendemos que agimos de forma interdisciplinar ao construir coletivamente o saber, ao buscar juntos, o novo, o risco, a descoberta, o diálogo, a troca, o conhecer, deixando que cada um assumisse a sua própria prática dentro dos próprios limites." (FAZENDA, 2005, p. 92)

A interdisciplinaridade engajada na execução de projeto, em seus procedimentos, possuía propósitos de criar condições de fazer o educando interagir diante de todos os conteúdos sócio-culturais trabalhados. Por certo o naipe essencial dessa ação conjunta foi fazer com que o educando dialogasse saberes numa atividade satisfatória realizada em grupo, por sua vez a confecção de gibis. Visto que o dialogismo entre conteúdos amplia as possibilidades pedagógicas. Em vista disso, Cereja afirma:

"O conceito bakhtitiano de dialogismo, desenvolvido a partir de estudo de filosofia da linguagem, vem sendo utilizado neste início do século XXI em diferentes campos da pesquisa cientifica, o que permite situar a obra do pensador russo não na esfera restrita dos estudos de linguagem, mas no âmbito das ciências humanas, uma vez que em todas as disciplinas dessa área é indispensável a noção de alteridade." ( CEREJA, 2005, p. 145-146)

Em vista desses pressupostos o dialogismo criado durante a confecção dos gibis foi a melhor alternativa encontrada para que o educando reunisse, saberes artísticos, históricos, geográficos e lingüísticos. Haja vista que a narrativa dos quadrinhos abraça uma série de competências de que fazem parte as ciências humanas, em especial aquelas trabalhadas durante execução do projeto. Para Fazenda:

A interdisciplinaridade estimula a competência do educador, apresentando-se como uma possibilidade de reorganização do saber para a produção de um novo conhecimento. [...] A interdisciplinaridade é também a prática da fala, da escrita e da linguagem, que são requisitos fundamentais no processo de ensino e de aprendizagem (FAZENDA, 2005, p. 65)

Portanto, os professores planejaram o projeto interdisciplinar, cujo mesmo visava mediante confecção de gibis estimularem competências comunicativas. Já que nele a linguagem teria de se adequar para produzir o conhecimento esperados pelos professores frente ao dialogismo de saberes e o completo domínio pragmático da língua, a qual precisava de uma iniciativa para ser lapida em prol das finalidades de construção do conhecimento.

3. METODOLOGIA DE ENSINO DAS ÁREAS A FINS

Em se tratando de um projeto interdisciplinar, ao passo que a construção do conhecimento depende em muito de uma metodologia flexível, também deve estar sujeita a correlação de conteúdos de outras disciplinas em prol de manter uma linearidade significativa para o aprendizado. Para tanto, os recursos pedagógicos auxiliaram os procedimentos de avaliação, pesquisas e trabalhos essenciais para que acompanhe o aprendizado. Em vista disso, a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, (das Diretrizes e Bases da Educação Nacional) em seu artigo 36º do capitulo II estabelece que o ensino "adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes." (LDB, 1996, pág.. 14)

Individualmente, método de ensino escolhido pelos professores persistiu conforme suas convicções de práticas pedagógicas. Contanto apenas se reajustaram a fim de se trabalhar à situação problema em que os educando se encontravam. Esse processo persistiu obedecendo ao ritmo de aprendizagem, fator este que é essencial à unificação de saberes durante confecção de gibis. Por isso segundo Libâneo:

"Podemos definir processo de ensino como uma seqüência de atividades do professor e dos alunos, tendo em vista a assimilação de conhecimentos e desenvolvimento de habilidades, através dos quais os alunos aprimoram capacidades cognitivas (pensamentos independentes, observação, análise-síntese e outras)"(LIBÂNEO, 2003, p.54)

Direta ou indiretamente, as disciplinas engajadas no projeto adotaram métodos voltados ao trabalho de desenvolvimento espontâneo da produção de discursos: tenham sido orais ou escritos, as avaliações do aprendizado priorizaram este requisito de comunicação em face do domínio pragmático da língua, da linguagem e suas funções. Até mesmo por que estava em jogo como a ciência, a cultura e história do Brasil haveriam de ser pensada no futuro. Sobre esse critério, Soares enfatiza:

"O papel central à linguagem numa e noutra ideologia explica-se por sua fundamental importância no contexto cultural: a linguagem é, ao mesmo tempo, o principal produto da cultura, e é o principal instrumento para sua transmissão. Por isso, o confronto ou comparação entre culturas __ que é, em essência, o que está presente tanto na ideologia da deficiência da cultura quanto na ideologia das diferenças culturais __ é, básica e primordialmente, um confronto ou comparação entre os usos da língua numa e noutra cultura.

Em conseqüência, nesse quadro de confrontos culturais, a linguagem é também o fator de maior relevância nas explicações do fracasso escolar das camadas populares." (SOARES, 2002, p. 16)

Movido por essa causa, o ensino deve manter-se numa constante averiguação a respeito da forma como professores e alunos produzem o conhecimento. Em vista disso segue a metodologia pela qual os conteúdos de cada disciplina foram trabalhados. Eis, portanto uma articulação entre a prática realizada e os pressupostos teóricos pelo qual os educadores se orientaram e autores deste artigo averiguaram bibliograficamente a proposta didática.

3.1. Educação Artística

A lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, (das Diretrizes e Bases da Educação Nacional) estabelece no artigo 26º do§ 2º que"O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos". (LDB, 1996, p. 11)

Ainda assim O PCN de educação artística orienta à disciplina que trabalhar por projetos é de inteira importância para com o desenvolvimento autônomo do educando frente aos conteúdos trabalhados na escola. Em suma, a produção de arte relaciona-se diretamente como um dos mecanismos de expressão e comunicação. Por sua vez entre os gêneros adequados para trabalhar com a linguagem escrita, o PCN de Arte sugere as histórias em quadrinho. Elas estão inseridas em dois blocos. Primeiro em Expressão e comunicação na prática dos alunos em artes visuais, como as artes visuais no fazer do aluno. Depois em as artes visuais como objeto de apreciação significativa para contato sensível, reconhecimento, observação e experimentação de leitura das formas visuais em diversos meios de comunicação da imagem.

Paralelamente com as demais disciplinas, na primeira semana o educador de Artes fez uma retomada histórica acerca da origem do gibi até o cotidiano, quando se falou sobre seus tipos de publicações conforme os públicos de leitores em geral. Dando andamento o professor ensinou os tipos de quadrinhos e balões nos desenhos dos gibis. Posteriormente com os cadernos de desenhos em mãos, os alunos foram submetidos à prática de rascunhos do conteúdo trabalho na aula. Em se tratando disso, pediu que os alunos desenvolvessem um trabalho de pesquisa nos gibis fornecidos pela escola para leitura.

Enfatizou-se como se dá a completa produção dos cenários desenhos nos gibis.Aliás, se ensinou como estabelecer representação das expressões faciais dos personagens diante dos enunciados dos interlocutores. Isso poderá ser visualizado melhor no (ANEXO X). Nas últimas semanas, o professor de artes juntamente com o de Português, Redação, História e Geografia solicitaram trabalho de reflexão através de produção de uma tirinha. Nela deveriam abordar uma nação imigradora ou exploradora que veio para o Brasil. Esta atividade em grupo composto se deu afim de que se pudesse diagnosticar o andamento de ensino- aprendizagem. Até porque segundo Fazenda "A interdisciplinaridade mostra-se fundamentada na intersubjetividade, tornando-se presença através da linguagem como forma de comunicação e expressão humana" (2005, p. 24) E para Barbosa:

"Todos os principais conceitos das artes plásticas estão embutidos nas páginas de uma história em quadrinhos assim, para o educador, as HQS podem vir a ser uma poderosa ferramenta pedagógica, capaz de explicar e mostrar aos alunos, de forma divertida e prazerosa, a aplicação prática de recursos artísticos sofisticados, tais como perspectiva, anatomia, luz e sombra, geometria, cores e composição" (BARBOSA, 2008, p. 131)

Mediante isso, a proposta metodológica do projeto visava integrar a todo o momento os saberes. Em via disso, Educação Artística assistiu completamente para com o desenvolvimento cultural do educando. Uma vez que ela aplicou uma prática de ensino que partiu da exemplificação, da técnica e da habilidade de produção artísticas no trabalho requerido em conjunto por todas as disciplinas participantes do projeto interdisciplinar. Portanto, obtido essas noções, o alunado da 5ª série estava apto para a confecção dos gibis que marcariam a culminância geral do projeto.

2.2. História

Ainda em uso das atribuições da lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 _ das diretrizes da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Sabe-se que noCapítulo IIda Educação Básica (Seção I) - Das Disposições Gerais. O artigo 26º no inciso 4º estabelece que "O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia". (LDB, 1996, p. 11)

No bloco Deslocamentos populacionais do PCN de História e Geografia também estabeleceque o educando precisa compreenda os aspectos que deram origem a população brasileira. Em virtude disso, o tema que o Colégio Irmã Mariele apresentou no desfile cívico de Setembro de 2008 (ANEXOS I, II E III) conciliou-se com os parâmetros curriculares nacionais ensinados na escola. As influências culturais e históricas dos imigrantes e colonizadores no processo histórico de formação da sociedade brasileira foi um dos aspectos trabalhados a fim de que se correlacionasse com o presente e desenvolvesse o intelecto dos alunados.

Para tanto, a metodologia de ensino adotada se deu tanto em cunho de reflexões críticas quanto de questões que teriam recepção ativa do alunado ao compreender os aspectos fisionômicos do brasileiro. Conscientemente agiu conforme defende o PCN de História numa de suas orientações didática enfatiza: "Valorize, inicialmente, os saberes que os alunos já possuem sobre o tem abordado, criando momentos de trocas de informação e opinião." (1997, p. 75). Ainda mais consistente ele ficou quando se pediu o trabalho de reflexão com a produção de tirinha bem como com a confecção de gibis. Atividades que segundo Vilela estimula a desenvolver competências comunicativas na prática de ensino de História.

"Além de questões dissertativas e outras atividade envolvendo a leitura, interpretação e discussão de quadrinhos, o professor pode também estimular a produção de histórias em quadrinhos pelos próprios alunos.

Esse tipo de atividade além de permitir a interdisciplinaridade da história, Língua Portuguesa e Artes pode estimular os estudante a desenvolverem a competência de representar e comunicar (comunicação escrita, gráfica e pictórica). E também a habilidade de trabalhar em dupla: Um aluno pode elaborar o roteiro da História em Quadrinho e outro, desenhá-la; ou em equipe: um pode escrever, outro fazer o desenho a lápis e passar para outro finalizar os desenhos com nanquim ou canetinha preta; e outros podem ainda se incumbir dos balões, das letra e de colorir." (VILELA, 2008, p. 128)

A priori o educador selecionou as nações que mais se fizeram influentes no Brasil. A citar dentro do estudo, os Portugueses, espanhóis, Holandeses, franceses e alemães bem como a participação sombria dos afro-descendentes e os imigrantes Italianos e japoneses. Estas últimas mesmo outras ambições participaram do processo de influência cultural e da fisionomia física do povo brasileiro atualmente.

Mas o ensino não se deteve apenas os fatos históricos pertencentes à descoberta do Brasil, colonização entre outros. O educador aliou com isso as contribuições culturais dessas nações para com a gênese de influências sobre a nação brasileira. Por certo a construção do aprendizado exigiu uma pratica pedagógica que conciliasse informação em sala de aula, pesquisa, mostras e apresentação de trabalho. Por essa razão, durante os 45 (quarenta e cinco) dias cada uma daquelas nações foi trabalhada compassadamente. Nesse retrospecto, a chamada História Crítica foi seria essencial para com as finalidades gerais do projeto. Isso pode ser averiguado no (ANEXO IV e X) que inclusive comprova a criticidade criada no educando. Conforme o PCN de História aborda: "Introduziu-se a chamada História Crítica, pretendendo desenvolver com os alunos atitudes intelectuais de desmistificação das ideologias, possibilitando desenvolver a análise das manipulações dos meios de comunicação de massa e da sociedade de consumo." (1997, p. 29)

À luz dessa prática, os alunos foram assistidos por vários recursos didáticos. Durante as cinco semanas o professor utilizou vários recursos de História e Geografia usou do globo, mapas, revistas, textos e o documentário "O POVO BRASILEIRO" extraído do livro de Darcy Ribeiro. Estes recursos auxiliaram bastante para a medicação do ensino. Ainda mais consistente ele ficou quando se pediu o trabalho de reflexão com a produção de tirinha bem como com a confecção de gibis. Atividades que segundo Vilela estimula a desenvolver competências comunicativas na prática de ensino de História.

2.3. Geografia

Na elaboração das atividades proposta para Geografia, ela sugeriu que a escola comprasse histórias em quadrinhos que possibilitasse análises cartográficas. Este seria o ponto de partida que consiliária seus conteúdos para com o trabalho a ser desenvolvido no projeto. De início a disciplina dedicou-se aos estudos mais detalhado dos mapas, tempo, paisagem, população, imigração, localização territorial, entre outros. Na segunda fase do ensino fundamental isso é compreensível, segundo aborda o PCN de Geografia:

No segundo ciclo, as possibilidades de aprendizagem dos alunos ampliam-se em vários aspectos. A maior autonomia em relação à leitura e à escrita e o domínio crescente dos procedimentos de observação, descrição, explicação e representação permitem que eles sejam capazes de consultar e processar fontes de informação com maior independência e construam compreensões mais complexas, realizando analogias e sínteses mais elaboradas, expressas por meio de trabalhos mais completos, escritos ou apoiados em múltiplas linguagens _ como ilustração, mapas, maquetes, seminários, por exemplos. (PCN, 1997, p. 141).

Neste critério é perceptível que utilizar-se somente de livros didáticos para mediação do ensino de Geografia, não possibilitariam um aprendizado tão eficaz. Quanto mais se utilizar recursos audiovisuais, mais fácil fica a assimilação de conteúdos. Segundo enfatiza José William Vicentini:

"A invés de aceitar a "ditadura" do livro didático, o bom professor deve nele (assim como textos alternativos, em slides ou filmes, em obras paradidáticas etc.) tão somente um apoio ou complemento para a relação ensino-aprendizagem que visa a integrar criticamente o educando ao mundo". (VISENTINI, 2003, p. 167)

A par disso, o professor de Geografia utilizou-se de grande parte dos recursos didáticos que auxiliaram o ensino de História. Mediante esses equipamentos houve maior interação de ensino-aprendizagem frente às noções de cartografia. Ela foi de essencial importância para compreender os percursos marítimos dos europeus e asiáticos que vieram para o Brasil. Aliás, acerca desse fluxo se fez aprender, também, a noção de limites geográficos dos oceanos e mares das nações, tempo de percursos das caravelas e navios a vapor em consideração a data de saída de suas nações e a chegada no Brasil e vice-versa (ANEXOS IV e V).Comprove-se que pelo fato do ensino fundamental da segunda fase ser uma continuidade do primeiro. A prática de confecção de gibis pelos alunos é uma das alternativas didáticas de ensino e aprendizagem que subjetivamente é enfatizada pelo PCN de Geografia:

"A imagem como representação também pode estar presente. Desenhar é uma maneira de se expressar características desse segmento da escolaridade e um procedimento de registro utilizado pela Geografia. Além disso, é uma forma interessante de propor que os alunos comecem a utilizar mais objetivamente as noções de proporção, distancia e direção, fundamentais para a compreensão e uso da linguagem cartográfica".(PCN, 1997, p. 129)

Didaticamente, no projeto a metodologia de ensino em geográfica focou seus conteúdos em prol de que o educando possuísse noção de espaço, limites e distancias. Sua parcela de conhecimento para com a dimensão de mundo contribuiu na produção do saber, espontaneamente, (ANEXO V, VII e X). Acerca disso, Fazenda destaca: "Não espero que eles simplesmente reproduzam um conteúdo pronto e acabado, mas espero que eles construam o seu caminho e percebam que antes mesmo de saber fazer é preciso sentir, é preciso ser, para saber o por que fazer, com a apreensão do saber" (2005,p. 63)

Deste modo após o professor ter passado os assuntos ele propôs aos alunos que expressassem suas opiniões em texto acerca do que mais havia lhe chamado atenção quanto ao processo de colonização, domínio e a imigração estrangeira para com a formação do povo e da sociedade brasileira. Sugeriu que se imaginação como seria o Brasil sem essas participações. Para auxiliar, o professor passou um roteiro para que eles soubessem o que iriam escrever de forma coerente e sucinta. Assim representariam um conhecimento mais arraigado sobre todos os conteúdos. Nesta vertente, o PCN de Língua Portuguesa enfatiza que: "É fundamental que esses critérios sejam utilizados de maneira articulada, de tal forma que em cada escola se possa organizar uma seqüência de conteúdos que favoreça a aprendizagem da melhor maneira possível" (1997, p. 45.). Feito essa correlação com os assuntos ensinados em História, levantaram-se questões intrigante acerca do conteúdo. O professor anotou na lousa todos os questionamentos feitos, acrescentando alguns, em consenso com a sala. Com esta atividade os alunos conciliaram o entendimento numa reflexão que intercalada para com o primeiro momento. Neste foco, I. Fazenda, afirma:

"O conhecimento adquirido por meio dos conteúdos específicos das diferentes disciplinas na escola deve perpassar o ter de aprender, o saber sistematizado, fragmentado, isolado do todo, da vida. Esse conhecimento adquirido pelo homem deve trazer satisfação de apropriar-se de mais saber, para poder se entender, entender o outro, entender o mundo" (FAZENDA, 2005 p. 61)

Neste patamar construtivista houve correlação de saberes unificados desde que o professor de Educação artística, junto com os alunos, começou a preencher os balões. Ambos os agentes da construção do conhecimento especularam que entre a produção de imagens, enunciados e representação ideológica existia dialogismo de conteúdos. Indispensavelmente os alunos aprenderam e representam seus entendimentos numa ação em que a todo instante estavam subordinados aos demais saberes que já tinha sistematizado.

2.4. Português

Nas aulas de Português enfatizou-se estudar as funções da linguagem e variações linguísticas, uma vez que dominá-las seria essencial para formar os personagens dos gibis a quem dariam vida. Além disso, mediante esta competência comunicativa deveriam criar as falas dos balões. Adentrando assim ao trabalho de Redação que fariam os personagens usar a língua nas diversas situações de linguagem. No andamento do projeto esta interdisciplinaridade contextualizaria saberes e atitudes.Através dessa junção Fazenda enfatiza que:

A interdisciplinaridade pode ser compreendida como sendo um ato de troca, de reciprocidade entre as disciplinas ou ciências ? ou melhor, de áreas dos conhecimentos. Interdisciplinaridade é uma atitude, isto é, uma externalização de uma visão de mundo que, no caso, é holística. (FAZENDA, 2005, p. 22)

O educador distribuiu algumas histórias em quadrinhos para que os alunos percebessem as variações existentes. O objetivo era mostrar que a língua varia em diferentes aspectos conforme aborda Ramos: "A língua varia de diversas maneiras. Há dois séculos, falava-se de forma diferente da de hoje." (2008, p. 69). O professor explicou a respeito das variedades, fazendo uma trajetória de séculos passados até os dias de hoje, enfatizando as modificações mais curiosas. Após toda a explanação foi feita a proposta de analise interpretativa dos discursos dos balões. A fim de que se desse a posteriormente criação deles nos gibis. Atividades que segundo o PCN consiste pelo critério de que: "A língua é um sistema de signos histórico e social que possibilita ao homem significar o mundo e a realidade." (PCN, 1997, p 24).

Outro aspecto significativo é o fato de que os gibis aliam imagem ao texto numa relação de interdependência. Por isso seu potencial é estimulador da leitura e da criação de habilidades que propiciam desenvolvimento de interpretação. Verifica-se que mediante leitura de histórias em quadrinhos o processamento de informações é bem maior. Já que o leitor estar em contato direto com a linguagem verbal e não-verbal, ambas de fundamental importância. Visto que uma se inserem na outra para retratar como os personagens demonstram suas sensações no meio social em que viviam. Para os PCN "A linguagem verbal possibilita o homem representar a realidade física e social e, desde o momento em que é aprendida, conserva, um vinculo muito estreito com o pensamento (1997, p. 24).

Na dinâmica de grupo, o docente sugeriu analise acerca das funções da linguagem nos gibis entregues para leitura. Visto que precisavam tomar ciência de que comunicar é um ato que se exige adequação ao meio e as finalidades comunicativas em que fazem parte.Habilidades necessárias para inserir o educando numa sociedade de grande pluralidade lingüística.

2.5. Redação

Muito se discute sobre didáticas para fazer o alunado escrever bem. Mas, pouca leitura é aplicada a fim de que ele possua condições de produzir. Nesta perspectiva, ainda mais difícil fica, quando na grade curricular há apenas uma aula semanal. Entre este e outros impasses, quando a prática de produção textual coincide com o trabalho em outras disciplinas ainda mais se pode desenvolver esse potencial. Neste ideal para Viana:

"Ler e escrever são atos indissociáveis. Só mesmo quem tem o hábito da leitura é capaz de escrever sem muita dificuldade. A leitura eficiente antes de livro, revistas e jornais permite-nos refletir sobre as ideias e formular nossa própria opinião. Sem opinião formada é impossível escrever qualquer texto." (VIANA, 1998, p. 05)

Saliente-se que para o educando confeccionar seus gibis as práticas de leituras se deram em todas as disciplinas. Inclusive leitura de gibis, que também foi fundamental ao ensino da estrutura desse gênero textual bem como para que os alunos descrevessem os elementos essências da narração e da descrição. Recapitulado isso, o docente, explicou os passos de confecção gráfica de uma História em Quadrinho Enfatizando o roteiro da narrativa dos balões.Além disso, se trabalhou a leitura e os questionamentos implícitos entre as ideologias dos personagens em suas falas. As atividades de compreensão e interpretação textual foram de suma importância para ampliar as possibilidades de reflexão. Fator essencial se produzir tirinha, conforme já descreveu no método de ensino de Educação artística.Parceiro desse ideal de ensino e aprendizagem, Ramos enfatiza que: "os quadrinhos são, sem dúvida, um riquíssimo material de apoio didático. sendo bem trabalhados, propõem aos alunos um bom debate e um maior aprofundamento do que seja o uso da língua portuguesa". (2008, p.66)

Dentro da interdisciplinaridade, o pragmatismo da língua só pode ser entendido dentro da produção da fala ou da escrita. Saliente-se que para ambas se manifestarem coerentemente é mais do que necessário o conhecimento de mundo ou de um tema especifico. Conhecimentos criados pelas disciplinas de Arte, História, Geografia e Português bem como Redação.Todas elas exclusivamente voltadas ao trabalho de desenvolver competências comunicativas.

3. CONFECÇÃO DE GIBIS: Dialogismo, interdisciplinaridade e interação comunicativa

As histórias em quadrinhos já foram acusadas de desestimular a leitura e a criatividade, uma vez que já traziam o desenho das cenas, deixando pouco para a imaginação. Toda essa ideia retrógada foi colocada em pauta pelos estudiosos e foi visto que os gibis são um recurso que aguça a imaginação da criança deixando um saber amplo para as diversidades de pensamentos. Evidentemente, a potencialidade dos gibis como recurso didático tem seus aspectos positivos. Utilizá-los para fins educacionais permite aos discentes terem acesso a reflexões diversas, seja de caráter disciplinar ou de temas abrangentes ao cotidiano.

Sem duvida a imagem é um recurso de comunicação que possibilita um dinamismo maior para fixar a mensagem durante a narração das Histórias em quadrinho. Por sua vez fator primordial ao desenvolvimento das habilidades de interpretação. Até mesmo por que fazendo inferências a teoria Vygotskytiana, é óbvio que os apelos visuais estimulam no processo cognitivo.Principalmente quando o educando pertence ao estagio operatório. Acerca dessa relação em seu livro Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky, Isilda Campaner Palagana, destaca que "O estágio operatório formal identifica-se ainda pelo desenvolvimento da linguagem enquanto instrumento a serviço da elaboração da hipótese do espírito experimental, viabilizado pela aquisição da combinação, das transformações quaternárias e das estruturas proporcionais" (1998, P.30). Nesta fase, a linguagem não-verbal apóia a verbal significativamente na construção do saber, haja vista que além de estimular o ritmo de aprendizagem ainda é um meio de comunicação, que nos quadrinhos, deixa bastante explicita as sensações e expressões faciais dos personagens diante dos discursos representados. Didaticamente, interação que se estabelece mediante esse dinamismo de linguagens possibilita um é significativo no processo de decodificação. Acerca disso, Vergueiro enfatiza que na segunda fase do ensino fundamental o ensino de línguas precisa aliar a linguagem verbal com a não-verbal a fim de estimular o ritmo de aprendizagem em toda a sua totalidade:

"A alfabetização na linguagem específica dos quadrinhos é indispensável para que o aluno decodifique as múltiplas mensagens neles presentes e, também, para que o professor obtenha melhores resultados em sua utilização. Em primeiro lugar, nota-se que as histórias em quarinhos constituem um sistema narrativo composto por dois códigos que constituem interação: o visual e a verbal. Cada um desses ocupa, dentro dos quadrinhos, um papel especial, reforçando um ao outro e garantindo que a mensagem seja entendida em plenitude." (VERGUEIRO, 2008, p. 31)

Então mediante Histórias em Quadrinhos o leitor se insere num universo que por dizer ao certo fazem "cócegas no cérebro". Isto é, cativa o leitor uma vez que conforme se viu, o estimulo visual garantem dinamismo de assimilação de maior amplitude no processo de decodificação da mensagem. Já que nesse contato o leitor se deixa leva displicentemente por ambas as linguagens e adquire reflexões acerca do meio social em que vivem.

Regressando a outras eras se sabe que a comunicação humana se deu exclusivamente através da pintura rupestre. Por certo essa forma de conversação visual deixou fixa a capacidade de inteligência encontrada pelo homem para retratar suas experiências a respeito do meio social em que interagiam. Contanto, antes de qualquer outra evidencia, estar presente nos desenhos das cavernas a comunicação. Segundo Linardi: Enquanto o homem não sabia falar, do jeito como fazemos hoje, valia fazer desenhos em cavernas a partir de pigmentos de argila, hematita e carvão vegetal. A motivação das pinturas não era clara, mas certamente transmitia conhecimento (2009, p. 22.). A par desse e doutros pressupostos que diretamente subscreveram como fatores que trabalham as competências comunicativas. Compreende-se que hoje o ensino das ciências humanas precisa ser flexível com representação de imagens. Visto que segundo Palagana, "os procedimentos cognitivos não envolvem a possibilidade de lógica independente da ação". (1998, p. 26). Razão pela qual a confecção de gibis (VER ANEXOS) faria o educando expressar experiências mediante o conhecimento cientifico assimilado em sala de aula. Visto que alunos da 5ª série do Colégio Irmã teriam que usar a linguagem verbal e não-verbal com competência no trabalho de aperfeiçoamento acatado pelas demais disciplinas.

Oportunamente a alternativa didática de confecção de gibis só veio a desenvolver habilidades de produção de comunicação em uso da língua e da linguagem. Conforme enfatiza o PCN de Língua Portuguesa: "O domínio da língua tem estreita relação com as possibilidades de plena participação social, pois é por meio dela que o homem se comunica, tem acesso à informação, expressa e defende pontos de vistas, partilha ou constrói visões de mundo, produz conhecimento." (1997, p.23). Em vista disso, a formação do educando deve priorizar um ensino com o qual o saber científico esteja constantemente sendo visualizado no cotidiano. Deste modo o conhecimento tem de ser constantemente alvo da curiosidade. Para Zoboli:

"O estudo do meio leva o aluno a produzir trabalhos que favorecerão a sua formação e aquisição de informações, que ampliarão os seus horizontes. A sua formação será favorecida, pois ele será orientado para aquisição de atitudes de observação, crítica da realidade e despertar da sua curiosidade". (ZOBOLI, 2007, p. 125)

Em síntese, as Histórias em Quadrinhos aguçam criatividade. Entende-se que mediante isso as possibilidades de leitura, interpretação e compreensão se estendem. Conseqüentemente favorece as habilidades de comunicação oral e escrita. Por fim processual tudo estar voltado para a construção do conhecimento dentro do texto. Com ciência disso, Bakhtin corrobora:

As ciências Humanas não se referem a um objeto mudo ou a um fenômeno natural; referem-se ao homem em sua especificidade de expressar-se sempre (falar), ou seja, de criar um texto (ainda que potencial). Quando o homem é estudado fora do texto e independentemente do texto, já não se trata de ciência humana (mas de anatomia, de fisiologia humana, etc.). (Bakhtin, 1997 a, p. 334)

À luz desse pressuposto Bakhtiniano os gibis produzidos pelos alunos untou saberes adquiridos em sala. Apoiados nisso quando os professores solicitaram aos alunos da 5ª série solicitaram a confecção de gibis estavam convictos de que seus alunos já não pertenciam a um ambiente no qual a criação de um texto era um objeto Mudo. Ainda mais quando a produção do texto engloba uma série de competências, na qual a válvula de escape persistiu a fim do aperfeiçoamento das aptidões comunicativas em uso da língua e da linguagem verbal aliado por dotes artísticos das cenas dos quadrinhos.

4. AVALIAÇÃO DO APRENDIZADO NOS GIBIS DO EDUCANDO

A confecção de gibis foi uma atividade deveras prazerosa para o educando.Visto que produziram um documento no qual possuíam segurança de saberes para executá-lo. Sobretudo, por se por se tratar de um dos gêneros textuais mais artísticos e dialógicos entre as várias outras tipologias que se engajam dentro desses aspectos enunciativos.

Não obstante, o processo de confecção de gibis contemplou esse mesmo universo de saberes ensinados em sala de aula. Muito embora o diagnóstico parcial revele que ora os conhecimentos estão bem contextualizados e coerentes ora não. O importante é que com erros e acertos também se aprende. Diante disso a interdisciplinaridade permitiu aos educadores constatar méritos e fracassos. Já que em cada desenho, expressão e informação acerca dos colonizadores e imigrantes, há muito do ensino que os professores construíram.

Indubitavelmente, a comunicação que os alunos fizeram nos gibis demonstra uma construção do aprendizado posta a todo o momento dentro do texto. Segundo abordou Bakhtin, a respeito de construir o conhecimento, o dialogismo entre as ciências humanas faz com que o aprendizado seja acomodado duradouramente.Este pressuposto é ressaltado em um dos seus primeiro texto.

O que caracteriza a comunicação estética é o fato de que ela é totalmente absorvida na criação de uma obra de arte, e nas suas continuas re-criações por meio da co-criação dos contempladores, e não requer nenhum outro tipo de objetivação. Mas, desnecessário essa forma única de comunicação não existe isoladamente; ela participa do fluxo unitário da vida social, ela reflete a base econômica, e ela se envolve em interação e troca com outras formas de comunicação. (VOLOSHINOV, BAKHTIN, 1926 / 1976, p. 4)

As "obras de arte" da turma da 5ª série se inserem dentro dessas competências de uso pragmático da língua. Até mesmo porque ela transcende qualquer evidencia entre as manifestações da ciência, da cultura e da história. É interessante nota isso diante da manifestação do pensamento reflexivo, crítico ou apenas informativo. Considere-se esta prática quando os alunos representam a exploração dos colonizadores portugueses. (ANEXOS IV e V). Além disso, é evidente como esses alunos caracterizaram os personagens por suas astúcias, fato este representado tanto na fala quanto nas cenas (ANEXO X).

Inusitadamente nesses anexos recortados dos gibis pode-se verificar, também, o predomínio da função conativa nos balões exatamente no momento em que os emissores falam a respeito do ouro que existia em grande quantidade no Brasil. Na fala dada ao personagem, subjetivamente fica explicito a compreensão de uma das principais causas da colonização portuguesa na época do Brasil colônia. Da mesma forma em que o ouro brasileiro despertou interesse de outras nações para a exploração.

Surpreendentemente, é possível identificar, também, a intertextualidade (ANEXO VI). Posteriormente, (ANEXO VII) do mesmo gibi, pode-se verifica a facilidade de comunicação espontânea do personagem ao falar com clareza de idéias acerca da escravatura e dos motivos quase que parecidos durante as imigrações de nações que viram prestar sua mão de obra no Brasil. Nesta passagem, empregou predominantemente a função referencial da linguagem com certo ar emotivo pelos ocorridos. Há também a função conativa, representada em abundância no (ANEXO VIII).

Em todos os gibis confeccionados, constata-se a desenvoltura de expressão discursiva espontânea diante do saber adquirido nas aulas de história.Atrelado a isto há representação do pragmatismo da língua e da linguagem com suas funções, variedades e adequação ao meio social em que os personagens estão inseridos (ANEXO X). Neste ritmo sistemático de proliferação do aprendizado a criação de símbolos destaca-se em via da formação intelectual do educando. Bossi corrobora nesse sentido destacando que: "São relações às vezes dramáticas de atração e repulsão entre o presente e o passado, entre o presente o futuro, que marcam o ritmo efetivo e intelectual dos produtores de símbolos." (2000, p. 30). Em prol disso, a linguagem verbal e a não-verbal marca o ritmo de representação ideográfica acerca do tema abordado. Para o aluno possibilitou uma simples produção artística; para os professores envolvidos no projeto a alternativa didática estimulou habilidades e competências comunicativas.

Destarte, uma vez que a ciência é o principal produto da evolução cultural humana, e que a linguagem também o é. Logo se verifica que o professor da ciência da língua, da linguagem e suas tecnologias precisam adotar uma pratica de ensino que estude a língua como produto do meio social e cultural. Linguísticamente falando, quando o ensino de Português segue este destino é possível democratizar o idioma em toda sua abrangência: finalidades, intenções discursivas e ideologias. Sempre num exercício comunicativo com o qual o nível linguístico dos alunos se ajusta às ocasiões, formalidades e circunstâncias da linguagem.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A prática interdisciplinar contribui positivamente para com o desenvolvimento pessoal do educando enquanto agente detentor dos conhecimentos de artes, história, cultura e comunicação.A pedagogia de projeto demonstrou-se ajustada para com essas finalidades, até mesmo por que realmente em conjunto o trabalho educacional possui maior consistência.

Não aleatoriamente as ações executadas tiveram orientação quantitativa. Os professores intrinsecamente envolvidos no processo foram assistidos por diversos autores. Fato pelo qual à primeira iniciativa de confecção do projeto exigiu procedimentos eficazes. Sobre tudo quando o propósito das ações pendia para um aspecto aparentemente incomum em suas áreas de conhecimento. Apesar disso, Geografia, História e Educação não terem sido lecionadas em cunho tradicionalista, elas possuem estreita obrigação para com a formação de aluno dominador da língua, da linguagem e das habilidades de produção do saber espontâneo e comunicador. Mas com esforço aderiram à proposta de ensino de português e Redação. Visto que ambas são fundamentais para que ciência e cultura se proliferem na sociedade.

Dentro do processo, a função de cada professor é mais que essencial para dar ingresso neste universo. Mediante seu comprometimento é que se pode ter certeza de que hoje se formarão os competentes profissionais do futuro. Quiçá os próximos mestres que formaram outros mestres. Em conseqüência disso e da permanente evolução da educação que tem inicio em sala de aula, é que os educadores da supracitada rede de ensino privada voltaram suas didáticas para as reais finalidades pedagógicas que se faziam necessárias.

Após realização do projeto interdisciplinar, a atividade de confecção de gibis se coloca como uma alternativa didática aplicável ao ensino de Português e Redação. Já que elas não priorizaram um ensino fechado em se mesma, mas adentradas com outras ciências que não se voltaram somente à informação que lhes incumbiam. Todas elas elaboraram estratégias de ensino e avaliação em prol de garantir progressivo sucesso aos componentes curriculares do ensino básico.

As expectativas esperadas foram avaliadas tanto pelos educadores envolvidos no processo quanto pelos integrantes desse artigo. Conforme se diagnosticou, o percentual de aprendizagem foi satisfatório. Até mesmo por que no melhoramento das situações problemas, a prática se deu com coerência de acordo com as pesquisas alçadas antes das ações.

Destarte, a pesquisa qualitativa que se sucedeu veio simplesmente provar que quando os alunos entram em contato com diversas possibilidades. A função de educar ganha dinamismo e, por conseguintedemonstra-se eficaz. Posto a prova o fato de que a interdisciplinaridade, interação em grupo, métodos construtivistas e a alternativa didática de confecção de Histórias em quadrinhos são eficazes para reverter problemática encontrada nos alunos. Visto que no ensino pragmático da língua, da linguagem, a comunicação e a produção do conhecimento é o principal aspecto a ser trabalhado no alunado em prol de ingressá-lo completamente na ciência, na cultura e na sociedade contemporânea em que faz parte.

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Autor: Deiveyanne Ribeiro


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