"MAURITÂNIA O PAÍS DOS MINÉRIOS"
A Mauritânia com 51 blocos confirmados de petróleo passou a ser um dos destaques do continente africano. Existem expectativas de novas descobertas, as empresas petrolíferas que irão explorar o ouro negro deste país são: Woodside petroleum (Austrália), Dana petroleum (inglesa), Hardman Resource (Austuralia) entre outras, e as previsões apostam nas grandes reservas na Taoudeni Basin (onshore) com reserva estimada de mais de 21 bilhões barris de petróleo, e estão atuando nesta região, Total (França), Respol (Espanha) e CNPC (China), Baraka Petroleum (Austrália) entre outras.
O país exporta pesca e o minério de ferro e conta com uma das maiores reservas de minério de ferro do mundo 5,7 bilhões de toneladas, considerada de ótima qualidade (índice de 66%), conta ainda com outros 500 tipos de minérios, os destaques são: ouro, diamante, gesso, fosfato, urânio, cobre e etc.
Muitas empresas internacionais estão investindo naquele país, como por exemplo: REX DIAMOUND MINIG CORPORATION, ASHTON MINIG e BEERS, na exploração de diamante e ouro; Companhia Árabe de Inchiri e General Gold International, no minério de cobre; uma empresa canadense e outra indiana explorando o fosfato, dentre outros.
Em 2006 a Mauritânia entrou no seleto grupo de exportadores de Petróleo e o crescimento está muito acelerado segundo informações do FMI, provocado pela abertura e exploração dos minérios por conglomerados empresariais internacionais.
Muitas empresas brasileiras estão exportando seus produtos e serviços para aquele país, dos mais variados setores da economia brasileira (açúcar, móveis, doces, pneus, serviços, cerâmicas, carnes, química, higiene, equipamentos, etc).
A Mauritânia tornou-se um pólo de oportunidades de novos negócios e pode no futuro ser um centro de distribuição para países vizinhos. Com uma população estimada de 3,3 milhões de habitantes, sua capital chama-se Nouakchott e têm como língua oficial o árabe.
Conhecida como a "Nação dos Mil Poetas", desenvolve seu turismo por paisagens exuberantes entre o oceano e os mais 800 campos arqueológicos do país.
Com capacidade de mudar sua realidade econômica, compete agora aos políticos daquele país aproveitar as oportunidades desta nova realidade.
Welinton dos Santos é economista
Delegado Municipal do CORECON-SP em Caçapava
Especialista Internacional de Cidades
Autor: Welinton Santos
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