Modernidade
cada vez mais, devido ao trabalho, aos estudos,
ou as múltiplas atividades.
Cada dia que passa as pessoas menos querem cuidar dos sentimentos,
os antidepressivos cada dia mais vendidos
resolvem os problemas
emocionais passíveis a todo ser humano,
se não, o mesmo ser humano vive
coberto de mentiras, e dentro de uma "capa" de felicidade
Ninguém pensa no tempo que tem na Terra para cultivar o amor,
ninguém pensa no tempo que o outro tem para cultivar
os laços de afetividade.
Existe uma preocupação excessiva com o futuro, com os bens,
com a beleza, mas a preocupação com a alma é escassa.
Ninguém percebe se o dia de hoje está bonito,
se as árvores estão frutíferas ou floridas, se tem muitos passarinhos cantando?
enfim ninguém percebe nada além do tempo que corre no relógio.
O tempo disponível é reservado a televisão ou ao computador,
e os diálogos estão cada dia mais vazios!
Antes ainda era possível longas conversas entre os entes queridos,antes ainda não existia nada "padronizado"
pela mídia, uma época em que talvez as pessoas fossem mais profundas.
Hoje as esposas ou esposos estão cada
vez mais individualistas e as crianças cada dia mais
buscando nos pais um olhar ou uma palavra só para elas.
As pessoas acreditam somente naquilo
que lhe ensinam, sem pensar em tudo aquilo que ela traz consigo,
isso porque aquele que não pratica o auto-conhecimento
(devido a tanta correria e tecnologia)
não é capaz de entender o que está dentro de si!
Ainda há tempo para aqueles pais ainda em fase de educação dos filhos
Educar olhando nos olhinhos e
perguntar o que está sentindo,compartilhando
com ele experiências,mostrando que o fracasso faz parte da vitória,
e que a felicidade consiste em pequenas coisas! assim ele saberá a
profundidade que tem a vida!
Toda criança precisa de estímulos,
seria muito bom se todos os pais se preocupassem com a alma de seus filhos,
assim não existiria crianças com depressão,
adolescentes sem esperança, adultos vazios.
Chega de planos ! o futuro é incerto
E depois da morte somente a alma continua.
Autor: Priscila Lorang
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