UM NOVO "LOOK" PARA A MATEMÁTICA



RESUMO


A matemática nos mostra ser uma disciplina que tem seu próprio modo de ser e de se apresentar, onde aparece na sua forma de linguagem, nos seus enunciados das suas proposições, nas formas no qual se raciocina. Leva aquele que é preocupado na forma no qual ensina e conhece a matemática no seu modo de ser a ter mais um pouco de atenção e de cuidado. A matemática tem suas belezas, primeiro porque ela consegue explicar os fenômenos complexos, alem de sintetizar as idéias complicadas em algo mais simples. É preciso levar o aluno a ter um novo olhar para a matemática. A forma de se ensinar matemática tradicionalmente falando não se preocupa com a sua história de formação e de construção, tendo certa ausência sobre aquilo que ela é ou sobre o seu fazer.



PALAVRAS-CHAVE: Matemática, olhar, belezas, atenção e cuidado.


INTRODUÇÃO


A Educação Matemática está mudando aos passos lentos, mas para que haja essa tal mudança no seu ensino é preciso uma serie de necessidades, como consciência, responsabilidade, a busca do que fazer para melhorá-la, utilizar jogos na sala de aula, a mudança dos livros didáticos, ao aparato tecnológico e a formação dos educadores.
A matemática é muito importante, pois ela consegue explicar muitas coisas da natureza e também de outras ciências. Se analisarmos algumas ciências como a Geografia, Química, a Medicina, a Física tecnológica, todas possuem a matemática, é difícil encontrar uma ciência que não utilize conhecimentos matemáticos.
O professor pode utilizar algumas ferramentas para fazer com que a matemática se torne cada vez mais gostosa de se aprender, e fazer o aluno olhar a matemática de um jeito bem mais satisfatório.
Ser professor de matemática é se preocupar como ensinar, assim conhecer a matemática é fundamental para utilizar métodos que faça com que tenha um bom rendimento para o aluno, ajudar o aluno a conhecer aquilo que o professor já conhece é ter o domínio da área do conhecimento.

Um novo "look" para a matemática

A matemática nos mostra ser uma disciplina que tem seu próprio modo de ser e de se apresentar, onde aparece na sua forma de linguagem, nos seus enunciados das suas proposições, nas formas no qual se raciocina. Leva aquele que é preocupado na forma no qual ensina e conhece a matemática no seu modo de ser a ter mais um pouco de atenção e de cuidado.
Em relação a este cuidado com o ensino e conhecimento podemos destacar uma importância fundamental, onde uma pessoa pensa matematicamente, ou seja, ainda que esta pessoa não tenha o contato com a matemática cientificamente falando ou formalmente conhecida em uma escola educacional, ela consegue raciocinar, contar, imaginar, simbolizar, medir, como podemos citar alguns exemplos, um pedreiro que é analfabeto sabe fazer uma media de quantos blocos são necessários para aquela determinada área ou quantos galões de tinta é necessário para pintar, justamente por ter esse contato no dia-a-dia.
Ao escrever este artigo estive preocupado em buscar as necessidades de ensinar matemática, como ensinar e como conhece ? lá, e percebi que a matemática sempre foi ensinada sem levar em consideração quem iria aprender, ou seja, o aluno. Muitos professores de qualquer área, que não tem o compromisso com a educação não se preocupa em quem esta aprendendo, não se interessa em transforma esta disciplina em algo prazeroso de se estudar, só querem saber do dinheiro que vai receber, e por conta disso o aluno perde seu conhecimento e sai prejudicado pelo professor irresponsável.
Mas existem muitos professores que tem essa responsabilidade e compromisso e esta sempre buscando algo novo que venha facilitar a vida do aluno que venha ajudá-lo e assim consegue transforma aquela determinada disciplina em algo bom para o aluno.
A forma de se ensinar matemática tradicionalmente falando não se preocupa com a sua história de formação e de construção, tendo certa ausência sobre aquilo que ela é ou sobre o seu fazer. Muitas das vezes o professor está demonstrando alguma aplicação e ao terminar os alunos questionam sem entender o que ele está demonstrando, "o porquê e para que aquela demonstração", os professores não estão preocupado se o aluno está aprendendo ou não.
Ao visitar as escolas publicas, logo nas primeiras series do 1° grau os alunos sentiam muita dificuldade na tabuada, em resolver algumas propriedades como comutativa, associativa, distributiva e outros. E assim nas series posteriores a dificuldade permanecia, pois os professores tinham que dar sua aula e não podia parar para poder recuperar esses alunos nessas dificuldades e com isso o aluno é muito prejudicado.
É preciso rever esses conceitos e tentar de alguma forma ajudar esses alunos, pois sem a base dos estudos eles não iram ter a oportunidade de crescer na vida.
Na Universidade, em respeito ao ensino da matemática, muda o nível de exigência, é preciso ter uma postura de aluno mais exemplar, que busca, que pesquisa, que vai atrás do seu objetivo, que estuda e que aprende. Apesar de que na forma de se ensinar se repete, porém cobra a criatividade do conhecimento do aluno, onde no ensino tradicional não há um respeito pela criatividade. Portanto em qualquer instituição de ensino seja de ensino superior ou não é preciso estudar, correr atrás do tempo perdido e não ficar parado esperando pelos outros, tem que ir a busca dos seus objetivos.
Os alunos nas escolas eles só querem uma forma de chegar às respostas rápidas e padronizadas, porque eles querem apenas ser aprovado, obter a media para seguir em frente, e passar nos testes e ganhar um certificado, mas isso porque a escola também tem esse interesse de que os alunos passem seja ela da forma que for não importa se aluno aprendeu ou não apenas seja aprovado. Mas é obvio que há um problema social que faz com que esse interesse seja considerado, mas nessa situação não haverá compreensão tanto da matemática como de qualquer disciplina.
O professor é responsável em pensar e até mesmo adotar uma prática pedagógica que faça o aluno conhecer e aprender a matemática, pois o professor também tem influência na vida do aluno por ter esse contato no dia-a-dia, portanto é preciso que o professor tenha consciência e responsabilidade naquilo que ele está assumindo, porque este ato fará com que ele tenha um bom rendimento na sua ideologia quanto ao seu ensino da matemática e os seus alunos também terão uma boa aprendizagem.
É certo que existem muitos professores que não tem essa responsabilidade e nem consciência, esse tipo de professor ele não está preocupado com os alunos muito menos o que vai ensinar e, como vai ensinar e para quem vai ensinar. Então na verdade esses professores eles precisam voltar aos estudos da graduação para poder ensinar, seja qual for sua área. É por isso que a educação a matemática vem sendo o que ela é há muito tempo.
A Educação Matemática está mudando aos passos lentos, mas para que haja essa tal mudança no seu ensino é preciso uma serie de necessidades, como consciência, responsabilidade, a busca do que fazer para melhorá-la, utilizar jogos na sala de aula, a mudança dos livros didáticos, ao aparato tecnológico e a formação dos educadores. Mas isso levará uma aprendizagem efetiva?
É preciso levar o aluno a ter um novo olhar para a matemática. Ter o raciocínio lógico da matemática não é um privilegio pra poucos nem muito menos um bicho de sete cabeças e também não é um potencial inato.
A matemática tem suas belezas, primeiro porque ela consegue explicar os fenômenos complexos, alem de sintetizar as idéias complicadas em algo mais simples. Pois para chegar a uma determinada conclusão muitos matemáticos estudam e conseguem resolver determinado problema, por exemplo, um quadrado, possui quatro ângulos retos e quatro lados iguais, todos sabem disso, mas para se chegar nesta conclusão foi preciso muitos matemáticos observar outras figuras.
Podemos levar os alunos a se interessarem a resolver problemas do dia-a-dia, para assim poder estimular sua criatividade, a capacidade de combinar informações e de produzir conhecimento.
A matemática é muito importante, pois ela consegue explicar muitas coisas da natureza e também de outras ciências. Se analisarmos algumas ciências como a Geografia, Química, a Medicina, a Física tecnológica, todas possuem a matemática, é difícil encontrar uma ciência que não utilize conhecimentos matemáticos. O que seria da cartografia se não fosse à trigonometria ?
A matemática está mudando sua imagem e fica uma duvida preocupante, os alunos não sentem mais medo da matemática será que porque estão aprendendo, ou porque não aprenderam, ou não sentem mais dificuldade? Pois analisando as estatísticas oficiais da Prova Brasil, ENEM, dos exames estaduais, percebemos que a matemática é um problema para os alunos.
Alcançar a aprendizagem do aluno ainda esta marcada por fatores isolados, pois é como se os alunos aprendessem apenas para responder um determinado problema no teste e tirar uma nota boa, mas após essa avaliação o aluno já não lembra mais o que ele fez, ou qual método utilizou. A matemática não é um conhecimento passageiro, mas sim em resolver problemas que vai facilitar a vida no cotidiano.
Ao sair da escola o sentido mais importante é ter uma cultura matemática, assim ele vai saber lidar com vários problemas, como saber ler gráficos e tabelas, saber ler contas de água e de luz, para ter conhecimento daquilo que está pagando, calcular a cobrança dos impostos, dos juros, além de poder planejar o que fazer com o dinheiro que recebe, conseguir resolver problemas de noções de espaço, medidas, distância, localização espacial, ou seja, desenvolve coisas importantes e que faz parte da matemática.
Nas escolas a matemática deve oferecer para o aluno algumas ferramentas, para que os alunos possam interpretar de acordo com um sistema de referência, e que eles possam desenvolver uma postura de resolução de problemas. A prova avalia se o aluno ele tem alguma técnica como ler gráficos, capacidade de resolver problemas e situações inéditas.
A primeira ferramenta que o professor pode passar para o aluno é, em vez de fazer a síntese do assunto e colocar no quadro, planejar a leitura do livro didático de uma forma partilhada, com pausa para discussão, ou pedir para que o aluno escrava um texto referente ao tema proposto, e aí então ler o livro didático e comparar com os textos apresentados e assim acrescentar coisas novas, e com isso os alunos adquirem um sistema de autocorreção e possibilita ele aprender como deve estudar os textos matemáticos e podendo até estudar sozinhos.
Outra ferramenta é introduzir os jogos na matemática, pois é importante que permite a simulação de papéis, a compreensão num sistema de regras, interpretadas modificadas. Os alunos eles ficarão estimulados e a vontade para poder expressar aquilo que eles acham corretos e sem medo de errar, alem de desenvolver a capacidade de argumentar, pois no jogo eles podem questionar a jogada do colega ou defender a sua jogada.
Nos jogos os problemas são sempre novos e inéditos para o aluno, eles ficam numa situação desafiadora em resolver determinados problemas, e assim se torna uma aula prazerosa e divertida. O professor ao ensinar na sala de aula o erro é negligenciado e superestimado e no jogo não o aluno erra ou acerta não faz diferença, mas se o aluno quiser ganhar, tem que acertar portanto leva ele mesmo procurar uma estratégia para assim não poder errar, além de fazer o aluno entender e aprender com o erro.
Fazer os pais buscar estimular os filhos para aprenderem matemática também é uma ferramenta, mas que precisa de alguns cuidados. Porque os pais sentam para fazer a tarefa com o filho e muitas vezes fazem o dever pro filho e a única coisa que os pais devem fazer é acompanhar as atitudes do filho e monitorá-lo. Perguntar constantemente o que o filho aprendeu na aula de matemática ou de outra disciplina, mostra para o filho que também aprendeu aquela matéria sem questionar qual o ensino foi melhor a dele ou a do filho porque cada escola tem sua forma de trabalhar além de ser em tempos diferentes.
A tecnologia também é uma grande ferramenta e importante para a matemática, porque os alunos modernos pertencem a mídia, e o professor deve aprender este novo universo para assim poder entender a linguagem que é natural para as crianças e para os jovens.
Hoje a tecnologia é uma grande aliada para todos e auxilia no ensino a matemática, como a internet que tem muitas coisas interessantes, além de ser muito rica. Como por exemplo, há um tempo para se construir um gráfico era preciso régua, lápis e borracha, e poderia não ficar perfeito, mas com a tecnologia é possível construir um gráfico perfeito através do simulador, é pratico, rápido e seve para qualquer tipo de equação possível. Uma equação do 2° grau com cavidade para baixo quando o coeficiente é negativo ou com cavidade para cima quando o coeficiente é positivo, e perceber de forma visível eficiente o gráfico da equação.
Mas ainda existem muitos professores que temem o computador e não sabe trabalhar com ele é por ter vindo de outra geração. E muitos não trabalham com o computador por conta das condições da escola.
A calculadora é uma ferramenta que auxilia naqueles problemas cuja a conta é mais complexa, como por exemplo se eu perguntar: "quantas horas tem um dia?"é fácil de responder todos sabem, mas e se eu perguntar: "Quantos segundos tem quatro anos?" é mais complexa para se responder e a calculadora auxilia nessa conta pois é muito chato fazer este tipo de operação na mão. Mas o aluno pode se acomodar em só fazer os cálculos dos problemas na calculadora e relaxar e gastar a inteligência e o conhecimento matemático resolvendo o problema em si.
Aprender a tabuada ainda é muito preocupante por se tratar de memorizá-la, mas dizer que se não saber a tabuada não sabe matemática está muito enganado, pois a matemática vai muito além do que apenas a tabuada. A tabuada é apenas uma ferramenta ou uma forma de fazer o aluno resolver um determinado problema sem precisa fazer contas na mão e nem na calculadora, fazer mental. Se uma criança não sabe a tabuada o problema não é só do professor nem só da escola, mas também da cultura ao qual ela está inserida.
Ouvir o que o aluno tem a dizer, em geral, não é valorizado é preciso que o professor saiba ouvir o aluno e não apenas falar e assim conhecer as opiniões daqueles que mais interessa o saber. Para que haja um dialogo e a compreensão do mesmo, é preciso ter consideração ao o que o aluno pensa e fala e ao o que o professor pensa e fala.
Ser professor de matemática é se preocupar como ensinar, assim conhecer a matemática é fundamental para utilizar métodos que faça com que tenha um bom rendimento para o aluno, ajudar o aluno a conhecer aquilo que o professor já conhece é ter o domínio da área do conhecimento.
Ensinar está ligado a conhecer, pois ensinar de certo modo, visa o conhecimento do aluno, com isso frisa a importância de como ensinar a conhecer. O conhecimento está subjacente ao modo pelo qual se ensina, assim ser professor de matemática é entender o aluno e a própria matéria como uma disciplina intersubjetiva.
A matemática trata de muitos aspectos do mundo, portanto o professor ele não pode isolá-la daquilo que o homem conhece do mundo, assim é importante que leve o aluno a conhecer a matemática no dia-a-dia, com isso irá manter a verdadeira importância da matemática e acabar com algumas duvidas que os alunos tem a respeito desta disciplina maravilhosa, como por exemplo: "Para que ela serve ou onde utilizo ela?"
Geralmente nas escolas os alunos aprendem desde cedo a sua postura diante do professor e seus deveres, ou seja, ele deve estar prestando atenção no que o professor ensina sem poder sair para onde quiser, mas muitas vezes esse prestar atenção significa ficar calado e olhando para o professor e isso não quer dizer que o aluno esta prestando atenção ele pode até estar olhando para o professor, mas esta viajando pelo pensamento sem entender nada do que o professor esta falando. Alguns professores que tiveram alguma deficiência na sua formação, quando uma criança se torna curiosa e se interessa em questionar e colocar duvida ao o que esta aprendendo, ela se torna uma criança "perigosa", por conta disso o professor se coloca na defensiva, reprimindo a curiosidade da criança.
Dessa forma ensinar matemática de uma forma critica e democrática implica a olhar a matemática no seu modo de ser, de pensar, da sua formação histórica, como ensinar e como aprender, buscando a sua criatividade e a sua compreensão.


A Trajetória da Aula Expositiva


De acordo com Saviani (1983), até a década de 30, aproximadamente, predominava nas escolas brasileiras a concepção pedagógica tradicional. Nessa concepção, o professor,visto como centro do processo de ensino, deveria dominar os conteúdos fundamentais a serem transmitidos aos alunos. Nesse contexto, a aula expositiva era considerada como a técnica mais adequada á transmissão de conhecimentos na sala de aula.
Nas escolas brasileiras na década de 30 ainda era proposto o ensino tradicional, no qual o professor era o centro do processo de ensino, onde apenas ele só transmitia o conteúdo para os alunos e pronto, ou seja, os alunos não tinham o direito de fazer perguntas, de sugerir técnicas para ter um melhor aproveitamento do conteúdo transmitido, dificultando assim o aprendizado do aluno.
Ainda segundo Saviani (1983), com o advento da pedagogia nova, em meados da década de 30, novas idéias pedagógicas começaram a ser assimiladas nas escolas. A nova tendência pedagógica ganhou corpo a partir de críticas severas á pedagogia tradicional, fixando-se na reversão do processo de ensino, no qual o aluno, e não mais o professor, passava a ser o centro desse processo. A ênfase voltou-se para a atividade do aluno e nessas circunstâncias, novas técnicas de ensino foram assimiladas pelos professores , que abandonaram a aula expositiva como atividade predominante na sala de aula.
Com o começo da pedagogia nova, novas propostas pedagógicas começaram a ser aceitas pelas escolas através das críticas devido á pedagogia tradicional, fazendo assim com que o ensino mudasse de maneira em que o aluno agora era o centro do processo de ensino, e não mais o professor. Assim novas técnicas foram propostas e assimiladas pelos professores, trazendo com isso a produtividades do aluno no ensino através das atividades transmitidas em sala de aula.
Nérici (1981) enfatiza que a aula expositiva objetiva economizar tempo quando há urgência em se apresentar um assunto, bem como possibilitar a transmissão de informações e experiências que ainda não tenham sido publicadas.
Com a aula expositiva o aluno assimila melhor o assunto, transmitido pelo professor, possibilitando assim para o aluno uma melhor compreensão do assunto considerados complexos.
Segundo Freire e Guimarães (1982) uma alternativa para transformar a aula expositiva em técnica de ensino capaz de estimular o pensamento crítico do aluno é dar-lhe uma dimensão dialógica. Essa forma de aula expositiva utiliza o diálogo entre professor e alunos para estabelecer uma relação de intercâmbio de conhecimentos e experiências. O diálogo, entretanto, deve ser considerado não apenas como uma conversação mas sim como uma busca recíproca do saber.
O aluno necessita dessa importância que é o diálogo em sala de aula, para com isso ele expor suas opiniões,sugestões do que pensa sobre determinado assunto, estabelecendo uma relação de troca de conhecimentos, com o diálogo entre professor e aluno, resultando assim em um melhor desenvolvimento reflexivo atribuído pelo aluno.
De acordo com Freire e Shor (1986), o ensino dialógico se contrapõe ao ensino autoritário, transformando a sala de aula em ambiente propício á reelaboração e produção de conhecimentos.
Com o ensino dialógico o aluno expõe sua opinião, seu ponto de vista sobre determinado assunto, passando assim o ensino autoritário a não mais ser utilizável na sala de aula e transformando o ambiente escolar mais propício utilizando o diálogo entre eles buscando um novo saber e uma troca de conhecimentos.
De acordo com Freire e Faundez (1985), a produção e a reelaboração de conhecimentos começam a partir de uma indagação. Isso significa dizer que é a partir da vontade em querer saber algo que o conhecimento passa a ser produzido.
É a partir de perguntas que surgem as produções do conhecimento, ou seja, é a partir do querer aprender que surgi o conhecimento o qual passa a ser obtido. Fazendo assim com que o aluno obtenha novos conhecimentos críticos para melhor questionar sobre o assunto debatido em sala de aula.
Ainda continuando a citar Freire e Shor (1986), nessa relação, o professor também entra com o saber, mais ao mesmo tempo participa de um processo de reaprender.
Com a relação de debate em sala de aula o professor tanto é o mensageiro quanto é também um receptor que dando ao conteúdo um caráter democrático uma vez que a forma de apresentar o saber é compartilhado com os alunos.



CONCLUSÃO


Ensinar está ligado a conhecer, pois ensinar de certo modo, visa o conhecimento do aluno, com isso frisa a importância de como ensinar a conhecer.
Ao sair da escola o aluno ele deve levar consigo uma cultura matemática, pois assim ele vai conseguir resolver problemas do dia-a-dia. A matemática esta ligada com o nosso cotidiano, onde quer que analisamos podemos enxergar a matemática e é onde esta sua maior importância. Então é preciso que o professor tenha responsabilidade e consciência de como ensinar matemática, pois não pode ser feito de qualquer jeito. O professor deve adotar uma pratica pedagógica e caso essa pratica não estiver dando certo na aprendizagem do aluno é obrigação do professor mudar a estratégia de ensino, ou seja, mudar a metodologia.
Para ensinar matemática existem algumas ferramentas para fazer o aluno gostar da matemática como, utilizar jogos na sala de aula, a mudança dos livros didáticos, ao aparato tecnológico.
Uma coisa importante também é que a matemática não é um conhecimento passageiro, ou seja, na hora da prova conseguir resolver determinado problema, mas ao passar esse período de prova o aluno esquecer o que fez na prova, qual método utilizou para resolver. É tanto que uma pessoa que nunca estudou em uma escola educacional, consegue pensar matematicamente falando como, por exemplo, medir, raciocinar, contar, imaginar, simbolizar, e etc.

REFERÊNCIA


Educação matemática organizado por Maria Aparecida Viggiani Bicudo; Centauro Editora; 2ª edição ? Outubro de 2005;

Revista um novo olhar para a matemática; ano 8, número 66, maio de 2007, A Revista da Educação.


Autor: Luciano Passos


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