JUSTIÇA PARA SER BOA COMEÇA DE CASA



Não há como acertar o alvo de uma reforma social que conserte o mundo sem se partir da consciência da culpa individual como parte prioritária no processo. Já entramos no século XXI, já alcançamos exponencial avanço tecnológico em todos os ramos da atividade humana, já aproximamos sobremaneira a razão da fé, a ciência da religião, a psicologia da sociologia, a teologia das neurociências, etc., mas a fórmula restauradora da raça humana continua sob congelamento e estranha defasagem perante todas as outras providências tomadas neste mister. Por que se dá tal fato? A resposta pode estar límpida e clara num lugar surpreendentemente próximo, e numa área tão comum e visível que leva a crer numa premeditação ou rebeldia proposital contra a sua atuação.

Todo mundo apresenta praticamente as mesmas reações de dor, indignação, repulsa e até ira quando diante de situações onde um ato de violência tem lugar, sobretudo quando esta é precedida de hipocrisia e seguida de impunidade, constituindo-se num golpe duríssimo contra o senso de Justiça da coletividade, algo que é universal e unânime em todas as culturas do mundo. E assim todos passam da estupefação à queixa oficializada, e desta ao protesto em alta voz, chegando muitas vezes a constituir passeatas com faixas às portas da Justiça ou dos poderes vigentes, demonstrando flagrante sinal de insatisfação e até de desejo de fazer justiça com as próprias mãos. Este é um resumo do quadro atual do mundo, e a mídia é pródiga em o expor a exaustão.
Autor: João Valente


Artigos Relacionados


Arquivos Mentais Abertos

Relatório: SÓ No Brasil

Estupra Mas Não Mata

O Presidente Do Stf E A Descoberta Do Século

O Conceito E A Importância Da Religião Na Vida Humana

AÇÕes Delituosas

Justiça Social X Realidade Social