ELA É TUDO QUE SONHEI



Ela é tudo que sonhei




"O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor". Pv 16:01











Hoje acordei bastante assustado! Devo ter tido um sonho estranho. Alguns flashs e imagens pairavam sobre meu pessamento, porém só lembro-me de Dgei (um primo).

Era uma sexta, dia 29 de maio de 2009. Decidi visitá-lo, e logo liguei para Dgei dando-lhe o recado. Antes que saisse de casa, Dgei me ligou dizendo: - Kim! Tenho um plano para nós. Venha rápido, póis as 16h00min iremos nos encontrar com duas garotas em um shopping próximo minha casa; e desligou! Penssei comigo mesmo: - Ao chegar à casa de Dgei, planejarei o que fazer!

Chegando lá, Dgei passou a dizer-me quem era essas garotas. Contou-me da vez que nos encontramos com elas em uma parada de ônibus, então lebrei-me de uma, "Dávila" a outra garota porém não havia visto. Dgei também me falou que essa tal garota amiga de Dávila, havia ficado interessada em mim. Bom, foi o que Dávila lhe contou. Sendo assim concordei com Dgei em ir vê-las no encontro. Será importante resaltar ao amigo leitor minha preocupação, pois bem, deixei bem claro para Dgei que se a amiga de Dávila não fosse interessante, iria embora dexando-os fora de minha presença.

Saímos da casa de Dgei às 16h00min como no planejado. Dez minutos depois já aguardáva-mos no shopping a chegada de Dávila e sua amiga. Elas estavam custando, Dgei ligava para Dávila quase que em cinco em cinco minutos. A cada minuto que se passava ficava mais e mais ancioso ao pensar como seria essa garota amiga de Dávila. Dgei ligou para Dávila e ficou sabendo que elas estavam chegando. E realmente elas chegaram! Talvez uma hora depois desta ligação.

Dgei e eu estávamos-mos próximo em uma parada quando vimos duas garotas chegando em uma van. Dgei logo reconheceu Dávila. O momento havia chegado, pois, agora iria conhecer a amiga de Dávila, e matar minha ansiedade. Então eu a vi pela primeira vez! Confesso que fiquei feliz, pois a garota é linda! Muito diferente do que esperava. Uma princesa, seu nome é Dayane e ela é tudo que sonhei.

Sem muita cerimonia cheguei até Dayane a fim de apresentar-me. Ao tocar sua mão pela a primeira vez, sentir algo maravilhoso, porém inesplicável, neste momento levei meus labios até seu rosto dando-lhe meu primeiro beijo. Em seguida Dgei fez a escolha do local para onde iriamos, então passamos a caminhar, Dayane e eu estávamos de mãos dadas.

Ao chegar-mos no local, ou melhor, em uma praça, fomos até um banco para nos sentarmos. Dgei e Dávila passaram a diálogar entre eles, tentei trocar algumas palavras com Dayane, mas sua timidez fez-me deixar a conversa para outro dia. Sem palavras para expressar tamanha felicidade em encontrála, olhei fundo nos olhos de Dayane e delhe um beijo, depois deste mais um, mais dois, e outro, mais outro ainda e ainda mais outro.
Algum tempo depois, meu primo Nem (irmão de Dgei), chegou para nos buscarmos, pois tinha feito um plano com Nem para deixar-mos as garotas próxima de suas casas.

Durante o caminho procurei não perder tempo algum longe de Dayane, portanto, ao longo do caminho Dayane e eu nos beijavamos sucessivamente.
O percurso foi concluido, e chegou a hora de me despedir de Dayane. Antes que Dayane saisse do carro em que estávamos, deu-me um abraço forte e um beijo doce, enquanto Dayane lentamente desaparecia de minha vista, Nem pisava fundo no acelerador fazendo com que o carro em poucos minutos aucançasse velocidades absurdas. Enquanto o ar passava pela borboleta de aceleração chegando à injeção eletronica, distânciava-me de Dayane e de seus encantos.

Bem verdade é que já estava com saudades de Dayane. Quando a verei outra vez? Será que vou namorar Dayane? Essa indagação ribombava em meu peito.

Faz apenas um dia que conheço Dayane, estou penssando em vê-la hoje, pois estou com Nem na casa de sua sogra e sei que Dayane mora apenas há algumas ruas daqui. Falei para Nem que iria tentar encontra-la e logo passei a caminhar por aquelas ruas.

No inicio da segunda rua pude vê Dávila assentada em uma calçada. Também pude vê que ela não estava sozinha, três, talvez quatro rapázes astavam ali. Antes que apróximasse-me deles, Dávila correu em minha direção como se fosse falar-me algo. Olhando seus olhos assustados e nervosos perguntei Dávila onde estava Dayane.

Antes que Dávila respondece minha pergunta Dayane tendo-me visto aproximou-se, assim como Dávila ela tambem ficou assustada ao ver-me. Dayane não me deu boa noite apenas conduziu-me para a mesma calçada que os rapazes estavam. Sentei um pouco longe deles é lógico! Vendo que Dayane tinha algo para dizer-me, mas a coragem lhe faltava, pedi que Dávila contassi-me o motivo do nervosismo de ambas.

Então Dávila passou a explicar-me, contou-me quem era esses rapazes e por que eles estavam ali. Fiquei sabendo que um dos rapazes havia ficado com Dayane algum tempo atrás, e que naquela noite ele estava ali pelo o mesmo motivo que eu, ambos queriam namorar Dayane.
Penssei que Dayane era completamente livre! E agora o que farei? Neste momento fui levedo a tomar uma atitude dura, porém correta. Queria que ela escolhese entre os dois, Silvia (mãe de Dayane) vendo-me ali sentado, veio dizendo que Dayane deveria escolher com quem ela iria namorar. Na verdade todos nós sabiamos que naquela noite esta era a coisa a se fazer.

Dayane foi posta em uma situação um tanto constrangedora para ela. Dayane estava asentada ao meu lado! O rapaz ainda não tinha conhecimento do que se passava e eu estava ansioso por sua resposta, por sua escolha.

Dávila veio até mim dizendo que Dayane estava com medo de escolher-me, pois fazia apenas um dia que me conhecia. Sendo assim, Dayane não tinha certeza se realmente estava eu querendo algo sério com ela. Ela não tinha certeza, mas eu já! Ciêntificamente falando estava eu com 40% a menos de serotonina no cérebro, ou seja, meu corpo indicava que já estava paixonado por Dayane! É verdade que fazia um dia que nos conhecemos, mas para mim não era apenas um simples dia, foram 24 (vinte e quatro) horas, ou se preferir 1440 (mil quatrocentos e quarenta) minutos, ou melhor, fazia 86.400 (oitenta e seis mil e quatrocentos) segundos que estava eu completamente apaixonado por Dayane.

Enquanto Dayane pensava qual dos dois escolher, pensava eu; se ela não escolhece-me sairia de sua presença tristonho e malogro de uma esperança, porém na certeza de que o melhor vencedor é todo aquele que aceita sua derrota, pois, é melhor chorar de tristeza por não ter vencido, que chorar de vergonha por não ter lutado... Naquele momento eu estava olhando bem fundo nos olhos de Dayane e sorrindo confiantemente disse: - Dayane! Se você escolher-me, irei reconpensala, pois, estou verdadeiramente gostando de te. Isto não é apenas uma inclinação emocional. E com um tempo você saberá que o carinho que sinto por você expressa um caráter nobre e elevado.

Tendo acabado de dizer aquelas palavras, perguntei a Dayane se ela havia me escolhido, ela apenas acenou sua cabeça em sinal de positivo. Novamente Silvia veio até mim e pediu-me que vinhece outro dia, para que Dayane pudece pensar melhor. Mas eu respondi que Dayane já havia feito sua escolha. Dayane ainda não decedio-se, disse Silvia, então Dayane olhou para Silvia e disse seguramente: - Mãe! Fiz minha escolha! Eu quero namorar com Kim.

Dayane cumpriu o primeiro passo com êxito, porem falta outro! É importante que Dayane converse com o rapaz e lhe explique o que aconteceu. Porém ela não teve coragem e pedio que Dávila fosse dalhe o recado. Disse ela que Dayane estava namorando comigo e pedio que ele entendesse.

Por questão de respeito e compreenção, não namorei Dayane naquela noite. Pedi Dayane um copo com água e assim que Dayane trouxe-me, fui embora de lá. Novamente fui ter com Nem na casa da sogra e contei-lhe o que havia acontecido. Após o curta converssa com Nem me retirei de sua presença, peguei um tranporte rumo minha casa.

Era tarde da noite e nem sinal de sono, não pela a falta de sono, e sim, por pensar constantimente nos fatos que ocorreram naquela noite. Só posso dizer que estou feliz! Amigo leitor das minhas idéias lembra-se da amiga de Dávila citada no principio desta história? Pois bem, essa princesa chamada Dayane... É minha namorada hoje!

Logo no inicio do namoro conbinei com Dayane para irmos juntos com Will (meu irmão) e Gi (cunhada) parciar em um shopping, tomar sorvete, pegar um cinema enfim realizar juntos o maior número possivél de atividades platônicas. Dia 11 (onze) de junho, véspara do dia dos namorados, saindo para comprar um presente para Dayane, entro em uma loja bem próxima de minha casa.

Tinha vários tipos e modelos de ursos, uns com cestas e chocolates. Nunca fui bom para presentear, mas naquela tarde ensolarada, comprei uma cesta com um lindo urso de pêlucia, chocolates e um belo cartão que expressava meu sentimento. Em minha concepção esse foi o presente idéal.

No dia seguinte, isto é, dia dos namorados, fui até a casa de Will. Ao conversar com ele e sua esposa, deixamos tudo pactuado como anteriomente. Gi estava super anciosa para conhecer Dayane. O plano foi que Will e Gi sairiam de casa às 16h00min, enquanto isso eu já deveria está na casa de Dayane para buscá-la, só iriamos nos encontrar no shopping. Às 16h30min estava chegando à casa de Dayane, ao chegar chamei por seu nome, Dayane logo apareceu e imediatamente lhe entreguei o presente. Dayane com poucas palavras agradeceu-me dando-me um beijo e um forte abraço.

Dayane já tinha conhecimento do plano de sairmos para passear e comemorar nosso dia. Porém ela contou-me que Saul (padrasto de Dayane), não iria permitir nosso passeio. Mesmo Dayane tendo-me avisado, não aceitei de forma nenhuma! Fui até Saul, homem de face dura e fria, seus olhos causava pasmo. Então, com toda cortesia possível pedir humildimente que ele por gentileza liberasse Dayane. Porém sua resposta foi curta e grossa. - Não, disse ele. Não queria acreditar o que estava ouvido, tentei usar de forma criativa meus conhecimentos em programação neurolinguistica, usei a linguagem proativa e tudo mais. Saul por sua vez disse: - Kim! Minha palavra é uma só! Dayane não irá com você! Hoje não. Depois dessa, percebi que mesmo usando os pressupostos e tecnicas de PNL não iria adiantar com Saul.

Irado e insatisfeito com aquela situação, uma idéia veu-me a mente. Liguei para Will e expliquei que não daria certo o passeio. Chamei Dayane e simplimente começamos a namorar em sua casa. Ou melhor, na escada de sua casa. Ficamos namorando das 16h30min até as 20h00min. Saimos para uma lanchonete próxima a casa de Dayane. E pra falar a verdade até que foi bom pelo menos não dei viagem perdida!

Estando com Dayane naqueles momentos apaixonantes estabelecemos uma aliança. Juntamos nossos dedos mínimos e com um beijo de Dayane e outro meu decretamos seu significado "Amor eterno" foi legislado. Assim foi nosso dia dos namorados.

Sexta, dia 19 de junho de 2009. Dávila me ligou avisando que Dayane havia viajado para Itapipoca (casa de seu pai biologico), também me avisou que Dayane voltaria no domingo dia 21 de junho. Fiquei um pouco triste, pois estava pensando em ir vêla naquela noite. Mas tudo bem, afinal serão apenas três dias longe de Dayane. Os três dias se passaram rapidamente, porém Dayane ainda não voltou! O que está acontecendo? Caro amigo leitor, hoje é dia 29 de junho, fazem 11(onze) dias que Dayane esta em Itapipoca.

Durante estes dias, vários pensamentos negativos dominou minha mente. Fico triste, pois temo o pior.
Lembrando das várias conversas que tive com Dayane, uma delas fez-me refletir cuidadosamente. Nesta conversa Dayane e eu conversamos sobre traição, Dayane disse que me ama e que de maneira nenhuma teria coragem de fazer tal covardia comigo.

Querido leitor das minhas idéias, pense comigo. Será que uma garota que se submeteu a ir para um encontro com a intenção de ficar com um rapaz que nunca conversou em toda a vida, teria coragem de trai seu namorado em uma viagem? Eu penso que sim! Mas, tenho um voto de fidelidade com Dayane.

Tenho confiança para com ela, mas hoje me encontro com dúvidas. Sendo assim, nesta noite fui falar com Silvia, mal sabia eu que estava prestes a descobrir o que mais temia, ou, ao ouvir o que não queria.

Ao conversar com Silvia notei que ela estava furiosa com Dayane, bastante trite e emocionada. Disse ela as seguintes palavras: - Kim?! Liguei para minha irmã (tia de Dayane que mora em Itapipoca), ela falou-me que Dayane estava ficando com um rapaz. Após ter ouvido aquelas palavras não tive argumento algum para expresar-me, foi como se o mundo tivesse desabado sobre minha cabeça dissipando meu raciocinio. A emoção que tive é indescritível estava extenuado, esgotado. Figuramente falando, tive uma síncope, pois aquelas palavras eram tonitruantes em minha mente.

Silvia continuou dizendo que Dayane possui uma mente infantil e que o amor que ela diz sentir por mim é inato, sendo assim Dayane poderia atrapalhar-me em todos os aspectos. Um rapaz de minha idade (18 anos) deveria se interesar por uma garota mais velha. Dayane contava apenas 14 anos. Silvia falava como se eu estivesse controle de meu coração. Conheço muitos mistérios da neurolinguistica, porém prefiro crecer acreditando em contos de fada, pois a Palavra de Deus diz que: " O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. Pv 16:01" e é certo que os planos de Deus são como contos de fada "programados para a felicidade". Cabe a cada um de nós acreditarmos e seguir confiantemente este caminho.

Não sabia o que falar para Silvia, estava nódoado, apenas peguei meu celular e liguei para Dayane. Ao falar com ela, perguntei se os acontecimentos que havia chegado aos meus ouvidos eram veridicos. Dayane falando com um tom de choro disse-me que era mentira, que sua tia havia enventado essa história. Para ser sincero, não creditei em Dayane! Talvez pelo o fato de ter posto em mente que ela de fato havia trangredido nossas juras.

Amigo leitor lembra-se da frase que escrevi? "... mal sabia eu que estava prestes a descobrir o que mais temia, ou, ao ouvir o que não queria." Pois bem, tentarei absorver sabedoria divina para fazer um silogismo, ou seja, uma dedução formal em que, postas duas proposições, as premissas, delas se tira uma terceira, a conclusão. Antes de findar minha pequena conversa com Dayane pelo celular, ela falou-me que amanhã voltaria. Sendo assim, saberei o que de fato aconteceu!

Naquela noite não consegui dormir, pois todos os acontecimentos ao lado de Dayane vinheram a pesar sobre mim. O amor que haviamos decretado ser eterno, os beijos, enfim, meus planos! Lembrei-me que certa vez disse a Dayane: - Beijarei seus olhos, pois, sempre que você os felharem lembrace-a de mim. - Não preciso ficar de olhos fechados para lembrar-se de você, pois penso em você a todo o instânte. Disse Dayane. Lagrimas caiam de meu rosto ao pesar que Dayane pudesse estár enganando-me.

No dia seguinte a aflição continuava como dantes, e assim seria até ter com Dayane. Mesmo sabendo que o relógio andava de camêra lenta contra mim, ele continuava girando e marcava 10h00min da manhã, continuava girando e marcava 11h00min e continuou... Tendo continuado; o relógio já marcava 17h00min, portanto já era o bastante para ir vê-la e resolver meu silogismo.

Cheguei à casa de Dayane às 18h00min, Silvia veio até mim dizendo que eles todos haveriam de sair naquela noite e Dayane já estava no banho "preparatório". Esperei Dayane, pois meus pensamentos causavam angústia em meu coração. Saimos todos juntos, Silvia e Saul caminhavam à frente. Passei a conversar com Dayane.
O que mais pedi para Dayane foi sua sinceriade, mesmo sem saber se ela tinha ou não! De forma pacifica Dayane passou a explicar-me o que havia acontecido.

Contou-me que lá (Itapipoca) mal saia da casa de sua tia, juntamente com sua prima apenas ia para a igreja. Sobre a traição disse ela: - Não pense que lhe trai! Pois é mentira!
Não quiz continuar ao ouvi-la, pois, estava com uma enorme suspeição. Deixei bem claro para Dayane que naquele momento estava sem confiança em suas palavras, porém continuava amando-a. Logo sai de sua presença. Fui para casa, porém, naquela mesma noite viajei para uma cidade visinha (região metropolitana de minha cidade), pois não aguentava tamanha aflição.

Cheguei à casa de Roque (amigo de infância) com o proposito de espairecer-me por completo. Foram quatro dias na casa de Roque. Relaxei bastante! Porém toda a noite pensava em Dayane. Voltei para casa com um novo plano em mente. Pois ainda não havia resolvido o maldito silogismo.

Todos nós, quando estamos apaixonados, tendemos a acreditar que a pessoa amada é perfeita, que ela jamais seria capaz de fazer algo sem que soubéssemos e que pudesse nos magoar. Mas isso não é verdade por um único e óbvio motivo: somos seres humanos e todos, absolutamente todos nós, erramos e magoamos aqueles que mais amamos.

Meu caro amigo leitor, isso me faz lembrar de uma frase citada no filme proposta indecente: "Pensei que fôssemos invencíveis. Mas se ficarmos juntos, não é porque esquecemos o que fizemos um ao outro, e sim porque perdoamos!" perdoar não significa necessariamente continuar juntos, mas significa que o amor pode transcender a raiva e o orgulho e dissolver a incompreensão.

Como se conseguíssemos nos tornar maiores e mais fortes diante da sensação de termos feito a nossa parte, diante da certeza de que demos o nosso melhor e tentamos tudo o que podíamos para nos fazer felizes. Muitas vezes, o relacionamento acaba, mas o amor continua pulsando forte. Outras vezes, o amor sucumbe e vai se tornando menor que o desejo de juntar os pedaços, de colar os cacos do que sobrou. E outras vezes, ainda, é preciso morrer para renascer!

Preciso apenas aprender a aceitar, a receber e absorver a sabedoria divina, por mais difícil que seja - e realmente é. Mas o tempo, o amor e o perdão irão possibilitar a superação de minha dor. Como diz a música de Toquinho (Aquarela): "O futuro é uma astronave que tentamos pilotar. Não tem tempo, nem idade, nem tem hora de chegar. Sem pedir licença, muda a nossa vida e depois convida a rir ou chorar..."

E por acreditar nisso, descubro a cada dia o quanto vale a pena acreditar no amor, o quanto podemos ser maiores e melhores ao investirmos em nossa capacidade de entender as limitações do outro, de compreender as dificuldades e os deslizes da pessoa amada, mesmo que já não faça sentido continuar com ela... Porque todos nós temos limitações, dificuldades e cometemos erros. E porque aprendi, certa vez, que todos nós, por mais equivocados que estejamos sempre tomamos atitudes baseados numa intenção positiva: a de sermos felizes. E o que mais podemos desejar para a pessoa que amamos, senão que ela seja muito feliz?!

Obviamente, desejo gandemente que as atitudes de Dayane e as minhas sejam dignas, mas sabemos que nem sempre conseguimos e, assim, caminhamos em busca da compreenção e do amor, é certo que precisando perdoar uns aos outros!

Desejava falar com Dayane o mais rápido possível, pois havia decidido perdoa-la e tapar de vez este profundo buraco que se propagava em nosso vínculo emocional. Não queria perdê-la! Mesmo que Dayane melindrar-se meu coração. Com isto no pensamento fui ter com ela.
Esquecer as falhas de Dayane é praticamente impossível, mas perdoar faz parte do amor que sinto por ela, acima de tudo, por mim mesmo. "As lágrimas não pedem, mas merecem perdão." (São Beda).

Sendo assim, posso chegar a duas conclusões distintas: - ou que merecemos nos dar mais uma chance porque conseguimos superar um acontecimento desagradável e continuar a relação em nome do amor; - ou que o melhor é terminar o relacionamento e recomeçar a vida de outra forma, pois não me sinto em condições de levar adiante algo que já não faz feliz mais ninguém.

Ao chegar à casa de Dayane, fui recebido por sua prima Milka. Dayane estava em seu quarto arrumando-se, sendo assim Milka e eu passamos a conversar. O assunto era Dayane obviamente! Milka perguntou-me se realmente amava Dayane. ? Sim! Foi minha resposta. Continuei dizendo: - Milka! Namorei muitas garotas, porém, nunca disse para nenhuma delas as palavras mágicas "Eu te amo", pois, quando as falo é poque de fato a amo! Não importa o que aconteça sempre amarei Dayane, pois o amor é uma chama divina que nunca se apaga.

Eis a história de Milka... Alguns dias atrás Dayane viajou para Itapipoca e lá encontrou sua prima Milka. As duas sempre andavam juntas, inclusive para a "igreja". Milka sabia claramente o que Dayane fez ou deixou de fazer! Foi exatamente com essas palavras que Milka resolveu fazer um acordo comigo naquela noite. Disse ela que eu não merecia sofrer! Milka desejava contar-me quem de fato era Dayane, pois, eu não aconhecia. Minha parte no acordo seria não contar nada para Dayane.

? Kim! A verdade é que Dayane não te ama; não percebes que ela mente? Dayane ficou com um garoto de lá! Ainda contou-me que ao chegar aqui, iria terminar contigo, pois, Dayane esta cansada de você! Disse Milka.

Foi dessa forma que descobrir a pessoa torpe que Dayane é, ou que Milka deu a entender. O silogismo havia sido concluido! A conclusão foi a seguinte: - Melhor é terminar o relacionamento e recomeçar a vida de outra forma, pois não me sinto em condições de levar adiante algo que já não faz feliz mais ninguém.

Dayane apareceu em minha frente! E a chamei para conversar. Que merda, Estou chorando! Dayane não percebe, pois, por fora sou uma rocha. Sei que o verdadeiro guerreiro é aquele que persisti por mais um momento, mesmo quando tudo parece está perdido. Só me resta dessitir de Dayane, pois tudo está perdido! Ainda tenho forças para lutar, mas não para sofrer!

? Dayane porque fizeste isso comigo? Será que fiz algo errado? Era mentira quando tu dizias me amar? Levei meu dedo mínimo ao de Dayane e disse: - o que significa este simbolo? Penssei que nosso amor fosse perfeito, ideal, puro, casto. Será que foi tudo mentira? Responda-me Dayane, Responda-me! Dayane Apenas disse: - Gosto de você, mas amar, amar não sei! Eu te amava...

Agora tudo fazia sentido para mim. Ao usar meu raciocinio pude constatar que Dayane havia formado um vínculo emocional comigo por perceber que estava eu disposto a alimentar suas estimulações sensorias e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação. Somente para isto!

Ao falar com Dayane tentei esconder minha angústia. Porém não consegui. Disse a ela: - Eu te amo tanto! Hoje ao deitar-me irei orar como nunca orei antes! Irei pedir a Deus que eu te esqueça, que de uma forma milagrosa tire você do meu caminho. Mesmo que eu não consiga, e é certo que não conseguirei. Mas para Deus tudo é possivél.

Foram as ultimas palavras que falei para Dayane.

Estava com uma extrema solitude em meu ser. Então no meu quarto de joelhos passei a orar: - Quero encontrar-me contigo Senhor. Peço-te que me faça voltar ao inicio de tudo. Quero rever meus valores, meus conceitos. Eu quero recontruir! Oh! Dá-me alívio, pois, os meus pensamentos me querem levar além do extremo de vida. Ouvi Deus minha oração, pois a mesma é enviada em nome de Jesus. Amém!

"O coração do homem pode fazer planos, mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. Pv 16:01" e é certo que os planos de Deus são como contos de fada "programados para a felicidade". Cabe a cada um de nós acreditarmos e seguir confiantemente este caminho...

Então... Acordei bastante assustado! Devo ter tido um sonho estranho. Alguns flashs e imagem pairavam sobre meu pessamento, porém só lembro-me de Dgei. Era uma sexta, dia 29 de maio de 2009. Decidi visitálo, e logo liguei para Dgei dando-lhe o recado. Antes que saisse de casa, Dgei me ligou dizendo: - Kim! Tenho um plano para nós. Venha rápido, póis as 16h00min iremos nos encontrar com duas garotas em um shopping próximo minha casa; e desligou.

Um profundo pensamento alertou-me: Será que uma garota que se submete a ir a um encontro com a inteção de ficar com um rapaz que nunca conversou em toda a vida; seria o tipo de garota que deveria eu relacionar-me? Não posso responder! Hoje não farei plano algum! Se ela for à garota certa para mim saberei um dia, enquanto isso aguardarei a resposta certa de Deus.

A cada rio, Ele dá um leito. A cada astro, Ele dá o céu. E um caminho para mim, Ele traçou.

(Fortaleza, 09 de julho de 2009)

Autor: Washington Luiz Teixeira De Sousa Filho


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