CONTEMPORANEIDADE
De vida criada artificialmente,
De máquinas robotizadas,
Ou de mentes manipuladas.
Não há tempo para nostalgia,
Para amar indiscriminadamente,
Para puras e inocentes risadas,
Ou para vidas valorizadas.
2010. Tempo de inversão de valores,
Do individualismo e desamores.
Não há tempo para a sensibilidade
Ou para gestos de cordialidade.
Tempo de relações superficiais,
De sorrisos e sonhos artificiais.
Não há espaço para amabilidade:
É tudo egoísmo e superficialidade...
Autor: Vania Gomes Da Silva
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