Algema da alma
O silêncio toma conta do lugar
Será você o julgado do momento
Será o momento de conhecer quem vai julgar
Nos autos dos processos da vida
Estão contidos os excessos que julgou
Se foi justa, parcial ou desmedida
A sentença a cada réu que condenou
Vai achar que foi injusto
Temerá uma igual condenação
Questionará da sentença, o auto custo
Pedirá ao juiz compreensão
Não haverá jurado
Nem liminares que questione o parecer
Não será um homem na toga de magistrado
Mas será condenado pelo juiz de único poder
Sua cela não terá grade
Não que agrade o bém da sua calma
Ainda antes que o corpo se degrade
Será prisioneiro da algema da sua alma
Autor: Cesar Gonçalves
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