A fábula do descobrimento!



DINHEIRO À VISTAAA! Gritou o timoneiro quando avistou o BRASIL. Os índios já donos da terra, foram os primeiros a serem usurpados. Não pensem que eles andam nus por causa dos seus costumes, "suas roupas é que foram arrancadas pelos portugueses". Cabral veio guiado pelo cheiro do ouro que havia no BRASIL e ensinou aos nossos novos colonizadores (governantes) como furtar e ainda ser chamado de herói.
A história nos ensina a fábula do descobrimento e a realidade nos mostra nas entrelinhas um país já predestinado à corrupção. Pero Vaz de Caminha encaminhou uma carta descrevendo a nossa riqueza, para que o rei cravejasse mais diamantes em sua coroa, como assim o fez. Flora, fauna, ouro, isso tudo foi extraído da terra, só não levaram os índios porque ainda não sabiam como domesticá-los. E assim, a história vai se reescrevendo, em páginas que jamais ficarão amarelas. Haverá sempre descobridores de dinheiro público, colonizando novamente e dividindo a riqueza entre os novos senhores feudais. De ELDORADO passamos a ser depósito da escória e adquirimos o vírus da corrupção. Sem Oswaldo Cruz o que nos resta é amenizar os sintomas dessa febre chamada desonestidade.
Cada dia se descobre um BRASIL, dentro do próprio BRASIL, separado não pelo o oceano, mas sim com a exclusão que está cada vez maior. Portugal, Holanda, não mais têm colônias aqui e o tratado de Tordesilhas divide hoje em dia, os desmandos de Brasília e a pobreza do povo. Ainda podemos reescrever a nossa própria história, mas primeiro temos que aprender a ler os rascunhos do nosso descobrimento, e encontrar um navegador que grite o que queremos ouvir: FUTURO À VISTAAAA!







Autor: Mário Paternostro


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