Aperiodicidade química de alguns elementos de transição



Muitas vezes quando estamos estudando as propriedades químicas periódicas na tabela periódica dos elementos químicos nos deparamos com algumas exceções às regras de periodicidade de alguns elementos de transição. Este trabalho tem como objetivo explicar de forma sucinta estas exceções. Uma delas diz respeito ao raio atômico. O que se sabe a respeito do raio atômico é que ele geralmente diminui da esquerda para a direita na tabela periódica em um mesmo período, devido ao aumento da atração nuclear com o acréscimo do número atômico dos átomos.

No entanto quando olhamos esta propriedade para os elementos de transição, observamos por exemplo que da esquerda pra direita na primeira série de transição da tabela periódica o raio diminui (ou seja, segue a tendência geral) até o níquel, e depois ocorre um aumento no raio atômico quando se passa para o cobre. A pergunta é: Por que isso acontece, visto que o correto pela tendência geral era diminuir?

O que acontece neste caso, e para as demais séries de transição, é que o preenchimento com elétrons dos orbitais do tipo d aumentam o efeito de blindagem sobre os elétrons externos da camada de valência. Até no níquel este aumento do efeito de blindagem não supera o efeito do acréscimo da atração nuclear com o aumento do número atômico, no entanto, quando se passa do níquel para o cobre o número de elétrons d já é suficiente para que o efeito de blindagem supere o efeito do aumento da atração nuclear, de tal forma que os elétrons mais externos da tabela periódica fique menos fortemente atraído pelo núcleo, podendo assim ficar mais distantes do núcleo, o que resulta num raio atômico maior. Na figura 1 temos uma imagem representativa que ilustra os átomos de níquel e de cobre para que possamos ter uma noção da diferença de tamanho entre os dois átomos.
Autor: Tiago Almeida Silva


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