Conseqüência do acúmulo do capital brasileiro.



Conseqüência do acúmulo do capital brasileiro.

Brasil, Uma nação ou nação de um?
Desde os primórdios o homem mostra uma ambição, enquanto uns trabalhavam e grupo na caça e na coleta, outros procuravam se destacar nessas atividades sozinhas, aqueles que conseguiam algum tipo de vantagem acabava sendo visto com o "melhor". Com o tempo começou a comercialização rústica, ou seja, na base da troca, pedras por galinha, conchas por peixe, sendo isso um dos primeiros vestígios do sistema capitalista. Com o feudalismo e sua comercialização mais sofisticada as moedas e cartas de crédito se tornam aspectos cada dia mais utilizados. Uma semelhança disso tudo é o fato de existir sempre uma hierarquia, um membro no qual é representante de poder, por exemplo: O rei, o imperador, o presidente, faraó, o cacique... Porém nem sempre a relação com o poder representava riqueza matéria, algumas vezes o conhecimento, a força, o sangue, eram coisas que mantinham essa hierarquia. Com a Revolução industrial a e o sistema capitalista sendo um sistema adotado praticamente universal, ter poder hoje, significa possuir bens materiais no qual trará muito lucro, ou seja, poder = dinheiro.
No Brasil, essa riqueza não é abrangente, são poucos aqueles que são "ricos", mas esses donos de "muito dinheiro" procuram ganhar mais dinheiro investindo em bens materiais, bolsa, ação, ao invés de investir em algumas coisas na qual só terão respostas futuras, mas que será o crescimento da nação, como: investir no ensino das escolas públicas, ao invés de comprar o carro do ano, isso faria com que as crianças fossem melhores profissionais no futuro. Investir no incentivo ao esporte, ao invés de gastar dinheiro com mansões, ou seja, investir em coisas produtivas, e não em bens materiais fúteis. Como já dizia o bom investidor: "Não desperdice o seu dinheiro em coisas desnecessárias ao invés disto, gaste nas coisas que realmente precisa." O problema é a falta de consciência por parte destes e da sociedade em geral. As grandes empresas, por exemplo, poderiam investir uma parte de seu lucro na melhoria de estradas, pois além de melhorar para os trafegantes, melhoraria na qualidade de entrega e de acesso aos seus produtos, ao invés disso ficam disputando com outras as outras empresas, por clientes, por um lucro maior.
Brasil, país subdesenvolvido, ou em desenvolvimento como preferir, vai continuar sendo o 53° na educação, o 38° no índice de competitividade mundial, tendo um porte e capacidade de estar entre os primeiros. Enquanto os seus habitantes não possuírem a consciência exata dos problemas no quais o país vem enfrentando hoje, e no futuro tendem a piorar. A falta de nacionalismo e personalidade da sociedade é um dos mais agravantes, a tendência de tentar copiar os países de primeiro mundo só faz com que o mundo caia ainda mais nos índices mundiais, pois a falta de planejamento e estruturação continua grande, e o enriquecimento alheio e o desenvolvimento aumentam. É necessário observar a corrupção, a ambição necessita ser controlada, os brasileiros necessitam ser mais solidários, e pensar que o individualismos não leva a canto algum, pois os "ricos" do Brasil lá fora são visto como pessoas que fazem vergonha, pois vivem num país de segundo mundo, no qual as favelas são em grande número, a violência aumenta, o desmatamento cresce e a única coisa que orgulha é o futebol, "pão e circo pra o povo".
É interessante que todos se mobilizem, parem de ser egoístas, pensem nas crianças como sendo futuros adultos, pensem nas favelas como uma falta de estrutura e ajuda, não como sinônimo apenas de violência e drogas, pense nos idosos como parte da economia, e não apenas como gastos, pensem nas reservas verdes como desenvolvimento de minerias, e não apenas como madeiras para produzir móveis, pensem nos bens em geral, não apenas no acúmulo. É importante impor que "o dinheiro não cria o home, mas é o homem quem criou o dinheiro".
Para finalizar, este artigo é uma continuação do artigo "Comedores de si" publicado por Chico Buarque no livro Os Instrangeiros.

Autor: Paula Lopes De Oliveira


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