A DIFÍCIL COMPREENSÃO DA GRAMÁTICA NAS ESCOLAS.



IDALICE GALVÃO EVANGELISTA

RESUMO

Na prática pedagógica atual, o processo de ensino a gramática, tem sido objeto de constantes indagações, quanto a compreensão da gramática nas escolas. A vivência do cotidiano escolar, incluindo mestres e alunos, pois, nos têm evidenciado situações bastante questionáveis nesse sentido da aprendizagem. Percebe-se de inicio que os objetivos educacionais apresentam-se confusos quanto à maneira como é repassado aos alunos o ensino gramatical. Os conteúdos algumas vezes são definidos de maneira autoritária, e por vezes de forma errada, sem um planejamento adequado, fazendo com que não desperte o interesse nos alunos. Trata-se de metodologias vazadas ou até mesmo inadequadas para o processo do estudo da Língua no âmbito cientifico, em prol do social.

Palavras- chave: Gramática. Mestres. Alunos. Metodologias.

RESUMEN

En La práctica pedagógica actual, El proceso de enseñanza de La gramática ha sìdo de objeto de constante indagaciónes, cuanto a La comprensión de La gramática en las escuelas. La vìvencia de lo cotidiano em las escuelas,incluiyendo maestros y alumnos, pues nos tienes evidenciando situaciones bastantes cuestionables en ese sentido Del aprendizaje. De inìcio se percibe que los objetivos educacionales se presentan confusos en cuanto a La manera como son repasado los alumnos en La enseñanza de La gramática. Los contenidos algunas veces son definidos de manera autoritária y a veces de forma equivocada, sen un planeamiento adecuado,haciendo con que no se despierte el interes en los alumnos. Se trata de metodologias basadas y hasta mismo inadecuadas para El proceso de estudio de La lengua en El ambito cìentìfico, y social.

Palabras- llave: Gramática. Maestros. Alumnos. Metodologias.



INTRODUÇÃO

O tema abordado refere-se a difícil compreensão da gramática nas escolas,e apresenta uma questão muito complexa: Pois, envolve aspectos importantes e diversificados ,reúne tanto a forma como é trabalhada a gramática nas escolas, como sugestões de como ela poderia se tornar de certa forma algo agradável para os educadores e aos educandos no decorrer das aulas. A metodologia empregada foi a bibliográfica, tendo por base a comparação entre os usos da gramática na escola e aqueles propostos por escritores como Periri, Faraco, Moura, Bechara e outros, além de algumas observações das práticas de docentes de língua portuguesa. O objetivo da escolha do referido tema deve-se a sua complexidade, pois, envolve tanto os professores quanto os alunos e a discussão do ensino gramatical tal como ele acontece. Permite ainda, uma ampla visão da importância no processo de desenvolvimento educacional e reúne diferentes aspectos e idéias que transparecem essenciais para poder entender essa tão problemática questão. De fato, um ensino sobre gramática bem planejado, deverá expressar a construção do conhecimento de forma que os meios para essa construção se torne cada vez menos problemática.Esse artigo também tem por intuito abordar as formas erradas que alguns profissionais trabalham em sala de aula,e a não relevância que esse ensino acarretaria para a vida do educando.É nessa perspectiva que se entende que o sistema educacional enfrenta desafios constantes,onde a luta contra o insucesso escolar,as novas metodologias e técnicas de ensino,a qualificação dos professores entre outros,são requisitos fundamentais nesse processo de ensino.

1. O APRENDIZADO GRAMATICAL NAS ESCOLAS.

Conforme os pressupostos de autores como Perini, Faraco e Moura, que enfatizam a importância de se ter um bom aprendizado gramatical nas escolas. É de extrema relevância saber o valor desse ensino no âmbito escolar. É necessário antes de tudo, entender porque se tem que estudar gramática, ficando isto a cargo do educador conscientizar esse aluno a perceber com clareza a importância desse estudo para o meio educacional. Como sugere Faraco e Moura, quando questionado qual a finalidade da gramática: "Estuda-se gramática para desenvolver a capacidade expressiva dos usuários da língua, isto é, torná-los competentes para que possam empregá-la adequadamente na várias situações da comunicação" (...) (2000,p.19)

Outro aspecto importante é o fato de que muitos pais e os próprios alunos têm em mente o intuito de que aprender gramática seria sinônimo de escrever bem e ler melhor, essa informação os deixam frustrados quando se deparam com a realidade de fato, quando isso nem sempre acontece, por que a maneira como foi colocado a eles que por via de regra dizem isso. Se lermos qualquer gramática nos convenceremos que o ensino gramatical não é garantia de se escrever bem, vejamos o que diz Perini sobre isso: "Os objetivos da disciplina estão mal colocados. Muitos professores dizem e (acreditam que o estudo da gramática é um dos instrumentos que levarão o aluno a ler e escrever melhor"(...) (2009,p.49)

Mediante essa informação, vale ressaltar que o papel do professor quanto aos seus objetivos em sala de aula, o não esclarecimento de certas questões pode acarretar um mal entendido na vida do aluno e acabar por frustrações, devido à imprudência de alguns profissionais, que de maneira errada e irresponsável ensinam aos seus alunos o uso incorreto da gramática, pois, infelizmente vemos muito educadores que não conseguem dar praticidade ao que dizem; e continuam pautados no ensino fundamentalmente, regidos por regras que precisam ser embutidas, ou somente para cumprir um compromisso do calendário escolar, como diz o professor Bechara: "A pessoa condena a gramática, mas ela é tão vítima quanto o aluno que estudou por meio dela em mão de inábeis ("...) ( p,17 )

Em conformidade com essa informação, vemos por parte dos docentes a irresponsabilidade que alguns apresentam ao levar o ensino aos seus alunos o problema tende a piorar em se tratando de gramática, haja vista que já existe um preconceito de que aprender gramática; resume-se em decorar diversas regras que,muitas vezes,não tem sua real utilidade compreendida.Para o aluno,não existe uma verdadeira necessidade de aprender essas normas,pois,a seu ver,ele possui capacidades suficientes de comunicação sem seguir nenhuma lei.Então,para que decorar regras impostas pelos professores? Não costuma ser da feição da maior parte dos estudantes seguir padrões impostos, por isso, há uma grande defasagem no ensino,decorrente da ausência de interesse parte dos discentes. Se o ensino da gramática fosse conduzido de forma que agradasse aos alunos não veríamos tamanha aversão a esse ensino.O professor tem que encontrar um jeito de atrair a atenção dos seus alunos,já que todos gostam de brincar e de se divertirem.Por que não utilizar esse argumento como uma ferramenta para mudar a visão do aluno em relação a esse ensino? Se os professores demonstrassem aos seus aprendizes que é possível brincar com a Língua, a relação ensino-aprendizagem não fluiria melhor? E se mostrasse que seus conhecimentos gramaticais iriam além de uma sala de aula não mudaria a visão desse aluno que repugna a gramática? O professor precisa se sentir um agente facilitador para essas reflexões. A respeito dessa gramática funcional, Neves (2000, p.52) diz:

Gramática é,acima de tudo,propiciar e conduzir a reflexão sobre o funcionamento da linguagem,e de uma maneira,afinal,óbvia:indo pelo uso lingüístico,para chegar aos resultados d sentido.Afinal,as pessoas falam-exercem a linguagem,usam a Língua- para produzir sentidos,e,desse modo,estudar gramática é,exatamente,pôr sob exame o exercício da linguagem,o uso da Língua,afinal,a fala.

Conforme afirma o autor verifica-se que a linguagem humana está pautada na funcionalidade da Língua, por meio da fala e dos registros dos constituintes elementares dessa ferramenta indispensável no processo da comunicação.

2. SUGESTÕES PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA LÍNGUA
Este artigo não está dirigido a mudar as formas pedagógicas de cada professor,mas sim, de dar uma luz ao papel de cada professor,naquilo que este está ensinando a seus alunos,como agente facilitador e não complicador no processo de entendimento da gramática e suas demais utilizações no âmbito escolar,conforme Travaglia (2006) esboça uma proposta para o ensino da gramática e nos coloca proposições para estabelecer um resultado favorável na interação de um conceito novo no ensino, "é necessário que o professor esteja disposto às mudanças em relação a uma nova proposta do ensino de gramática.Essa mudança torna possível enxergar o que fazemos em nossas aulas de português,que afasta a língua da vida a que ela serve,tornando-se artificial sem significado para o aluno"(...). Às vezes para bem usar a língua,é preciso contrariar a gramática das aulas de português ou pelo menos a visão distorcida de gramática. Conforme Perini (2005)

Aprendemos a escrever escrevendo,lendo,relendo e reescrevendo. Não pretendemos que a matéria seja excluída do curso,mesmo porque deve-se estudar a gramática para saber mais sobre o mundo,não para resolver problemas práticos tais como ler e escrever melhor.

Para tanto cabe aos educadores articular meios no processo, propondo atividades, carreando desafios que façam com que o educando interaja com o meio que o cerca. Deve também, refletir a importância de se estudar gramática, tornando-se assim uma aprendizagem significativa para o mesmo. Perini (2001, p.34) nos chama a atenção e afirma:

Concordo, portanto, que é necessário ensinar o português padrão; mas esse ensino (o "ensino normativo" da língua) deve ser atacado com muita cautela e com toda diplomacia. Como qualquer material potencialmente explosivo, deve ser manejado com cuidado. Acredito que, com o desenvolvimento da leitura fluente e do hábito da leitura, a maior parte do problema acaba desparecendo por si só.
Sendo assim, o aprendizado do português padrão é necessário no ambiente escolar, porém, tem ser observado e ensinado com responsabilidade, para que venha contribuir e complementar o aprendizado do aluno no processo ensino-aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse processo de ensino gramatical nas escolas, pôde-se notar que é uma questão um tanto complexa, pois, reúne questões reflexivas de como esse ensino está sendo aplicado dentro de sala de aula. Na visão dos autores pesquisados notou-se a preocupação em se ensinar de forma responsável a gramática normativa, haja vista, se assim não for feito pode ficar lacunas no aprendizado do aluno e acarretar transtornos quanto a seus ensinamentos, pois, o estudante por não ter um certo conhecimento acaba tendo preconceito quanto a esta questão e de certa forma cria uma certa repugnação quanto a este ensino.

REFERÊNCIAS

FARACO e MOURA, Gramática. São - Paulo, Ática, 2000.
PERINI, Mário A. Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 2005.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 2006
NEVES, Maria Helena Moura. Gramática na escola. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2001.
BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 2007.

A DIFÍCIL COMPREENSÃO DA GRAMÁTICA NAS ESCOLAS.

IDALICE GALVÃO EVANGELISTA

RESUMO

Na prática pedagógica atual, o processo de ensino a gramática, tem sido objeto de constantes indagações, quanto a compreensão da gramática nas escolas. A vivência do cotidiano escolar, incluindo mestres e alunos, pois, nos têm evidenciado situações bastante questionáveis nesse sentido da aprendizagem. Percebe-se de inicio que os objetivos educacionais apresentam-se confusos quanto à maneira como é repassado aos alunos o ensino gramatical. Os conteúdos algumas vezes são definidos de maneira autoritária, e por vezes de forma errada, sem um planejamento adequado, fazendo com que não desperte o interesse nos alunos. Trata-se de metodologias vazadas ou até mesmo inadequadas para o processo do estudo da Língua no âmbito cientifico, em prol do social.

Palavras- chave: Gramática. Mestres. Alunos. Metodologias.

RESUMEN

En La práctica pedagógica actual, El proceso de enseñanza de La gramática ha sìdo de objeto de constante indagaciónes, cuanto a La comprensión de La gramática en las escuelas. La vìvencia de lo cotidiano em las escuelas,incluiyendo maestros y alumnos, pues nos tienes evidenciando situaciones bastantes cuestionables en ese sentido Del aprendizaje. De inìcio se percibe que los objetivos educacionales se presentan confusos en cuanto a La manera como son repasado los alumnos en La enseñanza de La gramática. Los contenidos algunas veces son definidos de manera autoritária y a veces de forma equivocada, sen un planeamiento adecuado,haciendo con que no se despierte el interes en los alumnos. Se trata de metodologias basadas y hasta mismo inadecuadas para El proceso de estudio de La lengua en El ambito cìentìfico, y social.

Palabras- llave: Gramática. Maestros. Alumnos. Metodologias.



INTRODUÇÃO

O tema abordado refere-se a difícil compreensão da gramática nas escolas,e apresenta uma questão muito complexa: Pois, envolve aspectos importantes e diversificados ,reúne tanto a forma como é trabalhada a gramática nas escolas, como sugestões de como ela poderia se tornar de certa forma algo agradável para os educadores e aos educandos no decorrer das aulas. A metodologia empregada foi a bibliográfica, tendo por base a comparação entre os usos da gramática na escola e aqueles propostos por escritores como Periri, Faraco, Moura, Bechara e outros, além de algumas observações das práticas de docentes de língua portuguesa. O objetivo da escolha do referido tema deve-se a sua complexidade, pois, envolve tanto os professores quanto os alunos e a discussão do ensino gramatical tal como ele acontece. Permite ainda, uma ampla visão da importância no processo de desenvolvimento educacional e reúne diferentes aspectos e idéias que transparecem essenciais para poder entender essa tão problemática questão. De fato, um ensino sobre gramática bem planejado, deverá expressar a construção do conhecimento de forma que os meios para essa construção se torne cada vez menos problemática.Esse artigo também tem por intuito abordar as formas erradas que alguns profissionais trabalham em sala de aula,e a não relevância que esse ensino acarretaria para a vida do educando.É nessa perspectiva que se entende que o sistema educacional enfrenta desafios constantes,onde a luta contra o insucesso escolar,as novas metodologias e técnicas de ensino,a qualificação dos professores entre outros,são requisitos fundamentais nesse processo de ensino.

1. O APRENDIZADO GRAMATICAL NAS ESCOLAS.

Conforme os pressupostos de autores como Perini, Faraco e Moura, que enfatizam a importância de se ter um bom aprendizado gramatical nas escolas. É de extrema relevância saber o valor desse ensino no âmbito escolar. É necessário antes de tudo, entender porque se tem que estudar gramática, ficando isto a cargo do educador conscientizar esse aluno a perceber com clareza a importância desse estudo para o meio educacional. Como sugere Faraco e Moura, quando questionado qual a finalidade da gramática: "Estuda-se gramática para desenvolver a capacidade expressiva dos usuários da língua, isto é, torná-los competentes para que possam empregá-la adequadamente na várias situações da comunicação" (...) (2000,p.19)

Outro aspecto importante é o fato de que muitos pais e os próprios alunos têm em mente o intuito de que aprender gramática seria sinônimo de escrever bem e ler melhor, essa informação os deixam frustrados quando se deparam com a realidade de fato, quando isso nem sempre acontece, por que a maneira como foi colocado a eles que por via de regra dizem isso. Se lermos qualquer gramática nos convenceremos que o ensino gramatical não é garantia de se escrever bem, vejamos o que diz Perini sobre isso: "Os objetivos da disciplina estão mal colocados. Muitos professores dizem e (acreditam que o estudo da gramática é um dos instrumentos que levarão o aluno a ler e escrever melhor"(...) (2009,p.49)

Mediante essa informação, vale ressaltar que o papel do professor quanto aos seus objetivos em sala de aula, o não esclarecimento de certas questões pode acarretar um mal entendido na vida do aluno e acabar por frustrações, devido à imprudência de alguns profissionais, que de maneira errada e irresponsável ensinam aos seus alunos o uso incorreto da gramática, pois, infelizmente vemos muito educadores que não conseguem dar praticidade ao que dizem; e continuam pautados no ensino fundamentalmente, regidos por regras que precisam ser embutidas, ou somente para cumprir um compromisso do calendário escolar, como diz o professor Bechara: "A pessoa condena a gramática, mas ela é tão vítima quanto o aluno que estudou por meio dela em mão de inábeis ("...) ( p,17 )

Em conformidade com essa informação, vemos por parte dos docentes a irresponsabilidade que alguns apresentam ao levar o ensino aos seus alunos o problema tende a piorar em se tratando de gramática, haja vista que já existe um preconceito de que aprender gramática; resume-se em decorar diversas regras que,muitas vezes,não tem sua real utilidade compreendida.Para o aluno,não existe uma verdadeira necessidade de aprender essas normas,pois,a seu ver,ele possui capacidades suficientes de comunicação sem seguir nenhuma lei.Então,para que decorar regras impostas pelos professores? Não costuma ser da feição da maior parte dos estudantes seguir padrões impostos, por isso, há uma grande defasagem no ensino,decorrente da ausência de interesse parte dos discentes. Se o ensino da gramática fosse conduzido de forma que agradasse aos alunos não veríamos tamanha aversão a esse ensino.O professor tem que encontrar um jeito de atrair a atenção dos seus alunos,já que todos gostam de brincar e de se divertirem.Por que não utilizar esse argumento como uma ferramenta para mudar a visão do aluno em relação a esse ensino? Se os professores demonstrassem aos seus aprendizes que é possível brincar com a Língua, a relação ensino-aprendizagem não fluiria melhor? E se mostrasse que seus conhecimentos gramaticais iriam além de uma sala de aula não mudaria a visão desse aluno que repugna a gramática? O professor precisa se sentir um agente facilitador para essas reflexões. A respeito dessa gramática funcional, Neves (2000, p.52) diz:

Gramática é,acima de tudo,propiciar e conduzir a reflexão sobre o funcionamento da linguagem,e de uma maneira,afinal,óbvia:indo pelo uso lingüístico,para chegar aos resultados d sentido.Afinal,as pessoas falam-exercem a linguagem,usam a Língua- para produzir sentidos,e,desse modo,estudar gramática é,exatamente,pôr sob exame o exercício da linguagem,o uso da Língua,afinal,a fala.

Conforme afirma o autor verifica-se que a linguagem humana está pautada na funcionalidade da Língua, por meio da fala e dos registros dos constituintes elementares dessa ferramenta indispensável no processo da comunicação.

2. SUGESTÕES PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA LÍNGUA
Este artigo não está dirigido a mudar as formas pedagógicas de cada professor,mas sim, de dar uma luz ao papel de cada professor,naquilo que este está ensinando a seus alunos,como agente facilitador e não complicador no processo de entendimento da gramática e suas demais utilizações no âmbito escolar,conforme Travaglia (2006) esboça uma proposta para o ensino da gramática e nos coloca proposições para estabelecer um resultado favorável na interação de um conceito novo no ensino, "é necessário que o professor esteja disposto às mudanças em relação a uma nova proposta do ensino de gramática.Essa mudança torna possível enxergar o que fazemos em nossas aulas de português,que afasta a língua da vida a que ela serve,tornando-se artificial sem significado para o aluno"(...). Às vezes para bem usar a língua,é preciso contrariar a gramática das aulas de português ou pelo menos a visão distorcida de gramática. Conforme Perini (2005)

Aprendemos a escrever escrevendo,lendo,relendo e reescrevendo. Não pretendemos que a matéria seja excluída do curso,mesmo porque deve-se estudar a gramática para saber mais sobre o mundo,não para resolver problemas práticos tais como ler e escrever melhor.

Para tanto cabe aos educadores articular meios no processo, propondo atividades, carreando desafios que façam com que o educando interaja com o meio que o cerca. Deve também, refletir a importância de se estudar gramática, tornando-se assim uma aprendizagem significativa para o mesmo. Perini (2001, p.34) nos chama a atenção e afirma:

Concordo, portanto, que é necessário ensinar o português padrão; mas esse ensino (o "ensino normativo" da língua) deve ser atacado com muita cautela e com toda diplomacia. Como qualquer material potencialmente explosivo, deve ser manejado com cuidado. Acredito que, com o desenvolvimento da leitura fluente e do hábito da leitura, a maior parte do problema acaba desparecendo por si só.
Sendo assim, o aprendizado do português padrão é necessário no ambiente escolar, porém, tem ser observado e ensinado com responsabilidade, para que venha contribuir e complementar o aprendizado do aluno no processo ensino-aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse processo de ensino gramatical nas escolas, pôde-se notar que é uma questão um tanto complexa, pois, reúne questões reflexivas de como esse ensino está sendo aplicado dentro de sala de aula. Na visão dos autores pesquisados notou-se a preocupação em se ensinar de forma responsável a gramática normativa, haja vista, se assim não for feito pode ficar lacunas no aprendizado do aluno e acarretar transtornos quanto a seus ensinamentos, pois, o estudante por não ter um certo conhecimento acaba tendo preconceito quanto a esta questão e de certa forma cria uma certa repugnação quanto a este ensino.

REFERÊNCIAS

FARACO e MOURA, Gramática. São - Paulo, Ática, 2000.
PERINI, Mário A. Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 2005.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 2006
NEVES, Maria Helena Moura. Gramática na escola. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2001.
BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 2007.

A DIFÍCIL COMPREENSÃO DA GRAMÁTICA NAS ESCOLAS.

IDALICE GALVÃO EVANGELISTA

RESUMO

Na prática pedagógica atual, o processo de ensino a gramática, tem sido objeto de constantes indagações, quanto a compreensão da gramática nas escolas. A vivência do cotidiano escolar, incluindo mestres e alunos, pois, nos têm evidenciado situações bastante questionáveis nesse sentido da aprendizagem. Percebe-se de inicio que os objetivos educacionais apresentam-se confusos quanto à maneira como é repassado aos alunos o ensino gramatical. Os conteúdos algumas vezes são definidos de maneira autoritária, e por vezes de forma errada, sem um planejamento adequado, fazendo com que não desperte o interesse nos alunos. Trata-se de metodologias vazadas ou até mesmo inadequadas para o processo do estudo da Língua no âmbito cientifico, em prol do social.

Palavras- chave: Gramática. Mestres. Alunos. Metodologias.

RESUMEN

En La práctica pedagógica actual, El proceso de enseñanza de La gramática ha sìdo de objeto de constante indagaciónes, cuanto a La comprensión de La gramática en las escuelas. La vìvencia de lo cotidiano em las escuelas,incluiyendo maestros y alumnos, pues nos tienes evidenciando situaciones bastantes cuestionables en ese sentido Del aprendizaje. De inìcio se percibe que los objetivos educacionales se presentan confusos en cuanto a La manera como son repasado los alumnos en La enseñanza de La gramática. Los contenidos algunas veces son definidos de manera autoritária y a veces de forma equivocada, sen un planeamiento adecuado,haciendo con que no se despierte el interes en los alumnos. Se trata de metodologias basadas y hasta mismo inadecuadas para El proceso de estudio de La lengua en El ambito cìentìfico, y social.

Palabras- llave: Gramática. Maestros. Alumnos. Metodologias.



INTRODUÇÃO

O tema abordado refere-se a difícil compreensão da gramática nas escolas,e apresenta uma questão muito complexa: Pois, envolve aspectos importantes e diversificados ,reúne tanto a forma como é trabalhada a gramática nas escolas, como sugestões de como ela poderia se tornar de certa forma algo agradável para os educadores e aos educandos no decorrer das aulas. A metodologia empregada foi a bibliográfica, tendo por base a comparação entre os usos da gramática na escola e aqueles propostos por escritores como Periri, Faraco, Moura, Bechara e outros, além de algumas observações das práticas de docentes de língua portuguesa. O objetivo da escolha do referido tema deve-se a sua complexidade, pois, envolve tanto os professores quanto os alunos e a discussão do ensino gramatical tal como ele acontece. Permite ainda, uma ampla visão da importância no processo de desenvolvimento educacional e reúne diferentes aspectos e idéias que transparecem essenciais para poder entender essa tão problemática questão. De fato, um ensino sobre gramática bem planejado, deverá expressar a construção do conhecimento de forma que os meios para essa construção se torne cada vez menos problemática.Esse artigo também tem por intuito abordar as formas erradas que alguns profissionais trabalham em sala de aula,e a não relevância que esse ensino acarretaria para a vida do educando.É nessa perspectiva que se entende que o sistema educacional enfrenta desafios constantes,onde a luta contra o insucesso escolar,as novas metodologias e técnicas de ensino,a qualificação dos professores entre outros,são requisitos fundamentais nesse processo de ensino.

1. O APRENDIZADO GRAMATICAL NAS ESCOLAS.

Conforme os pressupostos de autores como Perini, Faraco e Moura, que enfatizam a importância de se ter um bom aprendizado gramatical nas escolas. É de extrema relevância saber o valor desse ensino no âmbito escolar. É necessário antes de tudo, entender porque se tem que estudar gramática, ficando isto a cargo do educador conscientizar esse aluno a perceber com clareza a importância desse estudo para o meio educacional. Como sugere Faraco e Moura, quando questionado qual a finalidade da gramática: "Estuda-se gramática para desenvolver a capacidade expressiva dos usuários da língua, isto é, torná-los competentes para que possam empregá-la adequadamente na várias situações da comunicação" (...) (2000,p.19)

Outro aspecto importante é o fato de que muitos pais e os próprios alunos têm em mente o intuito de que aprender gramática seria sinônimo de escrever bem e ler melhor, essa informação os deixam frustrados quando se deparam com a realidade de fato, quando isso nem sempre acontece, por que a maneira como foi colocado a eles que por via de regra dizem isso. Se lermos qualquer gramática nos convenceremos que o ensino gramatical não é garantia de se escrever bem, vejamos o que diz Perini sobre isso: "Os objetivos da disciplina estão mal colocados. Muitos professores dizem e (acreditam que o estudo da gramática é um dos instrumentos que levarão o aluno a ler e escrever melhor"(...) (2009,p.49)

Mediante essa informação, vale ressaltar que o papel do professor quanto aos seus objetivos em sala de aula, o não esclarecimento de certas questões pode acarretar um mal entendido na vida do aluno e acabar por frustrações, devido à imprudência de alguns profissionais, que de maneira errada e irresponsável ensinam aos seus alunos o uso incorreto da gramática, pois, infelizmente vemos muito educadores que não conseguem dar praticidade ao que dizem; e continuam pautados no ensino fundamentalmente, regidos por regras que precisam ser embutidas, ou somente para cumprir um compromisso do calendário escolar, como diz o professor Bechara: "A pessoa condena a gramática, mas ela é tão vítima quanto o aluno que estudou por meio dela em mão de inábeis ("...) ( p,17 )

Em conformidade com essa informação, vemos por parte dos docentes a irresponsabilidade que alguns apresentam ao levar o ensino aos seus alunos o problema tende a piorar em se tratando de gramática, haja vista que já existe um preconceito de que aprender gramática; resume-se em decorar diversas regras que,muitas vezes,não tem sua real utilidade compreendida.Para o aluno,não existe uma verdadeira necessidade de aprender essas normas,pois,a seu ver,ele possui capacidades suficientes de comunicação sem seguir nenhuma lei.Então,para que decorar regras impostas pelos professores? Não costuma ser da feição da maior parte dos estudantes seguir padrões impostos, por isso, há uma grande defasagem no ensino,decorrente da ausência de interesse parte dos discentes. Se o ensino da gramática fosse conduzido de forma que agradasse aos alunos não veríamos tamanha aversão a esse ensino.O professor tem que encontrar um jeito de atrair a atenção dos seus alunos,já que todos gostam de brincar e de se divertirem.Por que não utilizar esse argumento como uma ferramenta para mudar a visão do aluno em relação a esse ensino? Se os professores demonstrassem aos seus aprendizes que é possível brincar com a Língua, a relação ensino-aprendizagem não fluiria melhor? E se mostrasse que seus conhecimentos gramaticais iriam além de uma sala de aula não mudaria a visão desse aluno que repugna a gramática? O professor precisa se sentir um agente facilitador para essas reflexões. A respeito dessa gramática funcional, Neves (2000, p.52) diz:

Gramática é,acima de tudo,propiciar e conduzir a reflexão sobre o funcionamento da linguagem,e de uma maneira,afinal,óbvia:indo pelo uso lingüístico,para chegar aos resultados d sentido.Afinal,as pessoas falam-exercem a linguagem,usam a Língua- para produzir sentidos,e,desse modo,estudar gramática é,exatamente,pôr sob exame o exercício da linguagem,o uso da Língua,afinal,a fala.

Conforme afirma o autor verifica-se que a linguagem humana está pautada na funcionalidade da Língua, por meio da fala e dos registros dos constituintes elementares dessa ferramenta indispensável no processo da comunicação.

2. SUGESTÕES PEDAGÓGICAS NO ENSINO DA LÍNGUA
Este artigo não está dirigido a mudar as formas pedagógicas de cada professor,mas sim, de dar uma luz ao papel de cada professor,naquilo que este está ensinando a seus alunos,como agente facilitador e não complicador no processo de entendimento da gramática e suas demais utilizações no âmbito escolar,conforme Travaglia (2006) esboça uma proposta para o ensino da gramática e nos coloca proposições para estabelecer um resultado favorável na interação de um conceito novo no ensino, "é necessário que o professor esteja disposto às mudanças em relação a uma nova proposta do ensino de gramática.Essa mudança torna possível enxergar o que fazemos em nossas aulas de português,que afasta a língua da vida a que ela serve,tornando-se artificial sem significado para o aluno"(...). Às vezes para bem usar a língua,é preciso contrariar a gramática das aulas de português ou pelo menos a visão distorcida de gramática. Conforme Perini (2005)

Aprendemos a escrever escrevendo,lendo,relendo e reescrevendo. Não pretendemos que a matéria seja excluída do curso,mesmo porque deve-se estudar a gramática para saber mais sobre o mundo,não para resolver problemas práticos tais como ler e escrever melhor.

Para tanto cabe aos educadores articular meios no processo, propondo atividades, carreando desafios que façam com que o educando interaja com o meio que o cerca. Deve também, refletir a importância de se estudar gramática, tornando-se assim uma aprendizagem significativa para o mesmo. Perini (2001, p.34) nos chama a atenção e afirma:

Concordo, portanto, que é necessário ensinar o português padrão; mas esse ensino (o "ensino normativo" da língua) deve ser atacado com muita cautela e com toda diplomacia. Como qualquer material potencialmente explosivo, deve ser manejado com cuidado. Acredito que, com o desenvolvimento da leitura fluente e do hábito da leitura, a maior parte do problema acaba desparecendo por si só.
Sendo assim, o aprendizado do português padrão é necessário no ambiente escolar, porém, tem ser observado e ensinado com responsabilidade, para que venha contribuir e complementar o aprendizado do aluno no processo ensino-aprendizagem.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nesse processo de ensino gramatical nas escolas, pôde-se notar que é uma questão um tanto complexa, pois, reúne questões reflexivas de como esse ensino está sendo aplicado dentro de sala de aula. Na visão dos autores pesquisados notou-se a preocupação em se ensinar de forma responsável a gramática normativa, haja vista, se assim não for feito pode ficar lacunas no aprendizado do aluno e acarretar transtornos quanto a seus ensinamentos, pois, o estudante por não ter um certo conhecimento acaba tendo preconceito quanto a esta questão e de certa forma cria uma certa repugnação quanto a este ensino.

REFERÊNCIAS

FARACO e MOURA, Gramática. São - Paulo, Ática, 2000.
PERINI, Mário A. Sofrendo a Gramática. São Paulo: Ática, 2005.

TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 2006
NEVES, Maria Helena Moura. Gramática na escola. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2001.
BECHARA, Evanildo. Ensino da gramática. Opressão? Liberdade? São Paulo: Ática, 2007.
Autor: Idalice Galvão


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