Meditação - Oração São Francisco de Assis



Meditando ? Oração de S. Francisco

Não deixe de ouvir a música ? cantada por Fagner ? na pagina indicada abaixo
http://www.encantosepaixoes.com.br/musica178.htm

O Porque e utilidade
Porque a música nos eleva ? e transporta nossa mente para um estado "alfa" ou seja nossa vigília (despertos) é obtida quando nossa mente pulsa a um determinado numero de ciclos por segundo. No estado "alfa" esses ciclos são paulatinamente diminuídos até chegar a um estado de quase sonolência ? onde se realizam verdadeiros milagres de compreensão e regeneração das energias e potencialidades. Quando os psicólogos hipnotizam seus pacientes, buscam conduzir a mente a esse estado, para que na calma e na fuga da turbulência possa alcançar a potencialidade do raciocínio claro e recuperar por esta via os desvios que somos levados na vida cotidiana.
Porque não fazer isso sozinhos ? se podemos e sabemos. A musica e a mensagem podem ser escolhidas ao gosto de cada um, mas o processo é o mesmo, que com a prática e o domínio da vontade, vamos adquirir a serenidade necessária para analisar com clareza e frieza necessária os problemas que nos afligem.

Em tudo que fazemos é fundamental que agreguemos seriedade, nessa busca principalmente, porque tratamos aqui de construir nossa personalidade, portanto, não é desejável que enganemos a nós próprios.

? Oração de São Francisco de Assis

São Francisco de Assis, abraçou a filosofia de Cristo Jesus ? e radicalizou seus ensinamentos, se pondo contrário às correntes da Igreja do seu tempo, que buscavam exposição e ganhos. Francisco pregou a vida natural ? a busca da pureza interior ? o bem o belo e o justo, de forma simples e sistemática.

Foi contestado por seus superiores quando quis fundar uma órdem que praticasse a pobreza como ele próprio fazia ? o que foi contestado por seus superiores imediatos ? corajosamente desafiou a ordem e foi até o Papa ? que não teve alternativas a não ser aprovar suas práticas já que seguia fielmente os mandamentos de Cristo. Daí a fundação de sua ordem. E legou-nos alguns princípios para seguir a bem-aventurança.


A analise

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
? Ele evoca o Senhor ? Deus Pai ? seja lá o modo como qualquer ser humano possa compreender o conceito ? de Deus ? sempre estaremos sujeitos à sua vontade e a esse evocação denota submissão plena a esse Deus com o fim de nos fazer um instrumento seu aqui na nossa vida terrena. Não é uma figura de linguagem poética ? constitui antes uma compreensão profunda da necessidade do homem negar sua vaidade e dispor-se à busca da paz ? em contrário à busca da guerra e conflitos que a razão humana propõe.
? Onde houver ódio, que eu leve o amor;
? Para que eu possa levar amor, necessariamente devo eliminar de meu interior o "ódio", por isso temos de atentar para a mensagem ? pois somente serei mensageiro do bem se eu mesmo tiver construído esse bem em meu interior. Não há hipótese de ser mensageiro se não construir no meu interior uma ampla plataforma de amor a qual possa servir de exemplo e assim possa levar a quem necessita. Aprendamos, pois a eliminar o "odio" latente abrindo assim espaço para que o amor possa se instalar e incansavelmente possamos cada dia mais e mais nutrir esse amor ? com ações e bem querencia e doação.
? Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
? O santo nos ensina ? também aqui ? a prestar atenção às ofensas ? pois essas são o início de todos os males ? se pudermos vislumbrarmos no nascimento as ofensas ? nossas e de outrem devemos atinar para sua eliminação ? não deixando crescer em nosso meio essas condutas ? que fatalmente vão desaguar em conflitos. E ainda mais ? essa conduta certamente nos colocará na condição de mensageiros do bem e do justo, para que possamos ensinar com propriedade o perdão ? eliminando assim as desavenças, causadoras de tantos males humanos.
? Onde houver discórdia, que eu leve a união;
? Quando a discórdia houver se instalado ? devemos ser instrumentos de paz e harmonia e não incentivadores de vinditas ? posto que nas guerras somente há perdedores, nunca em tempo algum houve guerra ? santa ou não ? que não deixasse dores e trevas àqueles que sobreviveram a ela.
? Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
? Toda raça humana vive em dúvidas ? toda dúvida cotidiana pode ser bem digerida com racionalidade temperada com fé ? fé em si mesmo, quando já nos preparamos para vida, fé em Deus Pai que não nos desampara em nossa trevas. A "fé é a posse antecipada daquilo que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se veem". Hb.11,1.
? A fé consiste em uma força ? subjetiva ? que devemos apreender a usar em nosso favor ? a certeza dos acontecimentos futuros advirão da nossa prática e do nosso comportamento ? embasada em uma lei natural ? tudo que plantamos hoje iremos colher amanhã ? à certeza de colhermos bons frutos amanhã dependerá do que plantarmos hoje. Então ? selecionemos nós as melhores sementes, para que bons frutos sejam colhidos. A fé disso decorre portanto da nossa semeadura.
? Se eu não tenho essa capacidade de escolher e discernir o que estou semeando ? não posso ter a capacidade de crer no amanhã e, também, não poderei levar uma fé que não tenho onde houver dúvidas, mas apenas àqueles que livremente assim o quiserem, pois mantem sua vontade e seu livre arbítrio em escolher seus próprios caminhos e semente.
? Onde houver erro, que eu leve a verdade;
? Ninguém, poderá viver vida dupla ? sem penalidades futuras. Aqui o que se prega é o viver com prática de realidades assumidas e, possivelmente, provadas ? cada um tem sua verdade para construir sua realidade. Se essas verdades soam falsas acarretam dúvidas e um gasto desnecessário de energia mental que conduz ao enfraquecimento de todo corpo físico e mental, desaguando assim em doenças inexplicáveis.
? Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
? A esperança ? pode conduzir a um reino de paz e de harmonia ? que devem pré-existir no interior de cada ser. O desespero é filho das condutas e dos atos impensados, da vida desestabilizada e mal administrada. Por tanto, é fundamental que possamos nós como mensageiros sejamos possuidores dessa virtude, para que possamos levar sem conduto sermos atingidos por esse desespero.
? Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
? A vida alegre é uma vida sadia ? onde a família ? os conhecidos se confraternizam o gozo da vida. A tristeza é por si algo que nos vem e atinge sem que possamos evitar ? causado por acontecimentos fortuitos ? que não puderam ser evitados por nós ? mas que não significam que possa levar toda nossa vida ? porque esses são de natureza passageiros. Devemos, pois administra-los na certeza que passará e a alegria voltará na medida exata da nossa fé e das nossas ações.
? Onde houver trevas, que eu leve a luz.
? À medida em que vamos envelhecendo ? somos chamados a ver e sentir a vida de modo mais tranquilo e transparente ? somos chamados a sentir a presença de Deus mais próximo de nós, porque nossa experiência conduz a uma maior reflexão. Razão porque aqueles que tem oportunidade de dialogar com alguém em dúvida, deverá fazê-lo, para que nesse diálogo possa surgir a luz do entendimento.
? Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
? Consolar, que ser consolado;
? A figura de Deus se faz presente, na suplica de que em minha vida ? tenha uma conduta de pensar mais no próximo do que pensar mais de modo egocêntrico em mim mesmo. Porque somente poderei consolar quando em realidade puder compreender à necessidade e a dor de meu irmão.
? Atente para a idéia contida em "consolar que ser consolado" - tornar-se objeto de consolo, sentir-se "coitado" - alvo de consolo e de ajuda de terceiros. Isso não pode ser bom, a medida de que nós passamos a nos deixar invadir por isso, tornamo-nos uns dependentes e passamos a nos tornar pária da sociedade e francamente não foi para isso que ganhamos o dom da vida.
? compreender, que ser compreendido;
? amar, que ser amado.
? Na mesma linha ? livrar-se dessa forma doentia de se ver como um centro de tudo e de todos quando somente poderemos receber aquilo que estamos aptos a distribuir ? acredite nessa lei, não é uma figurinha desnecessária ? Torne-se um homem, usando às leis universais a seu favor. O amar e a construção do objeto amado, com certeza, lhe dará muitos dividendos.
? Pois, é dando que se recebe,
? Esta é a lei. Não contesta use-á em sua inteireza e maguinificiência.
? é perdoando que se é perdoado,
? E uma lei universal que funciona também no corpo espiritual e nos sentimentos.
? e é morrendo que se vive para a vida eterna.
? E assim, São Francisco de Assim assegurou sua imortalidade, e lhe recomenda alcançar a sua através desse caminho. Um caminho de vida simples, barato e altamente eficaz.
Uma palavra final.
? Ninguém, nem eu nem mesmo Francisco de Assis, poderão mudar sua vida, por mais mensagens e palavras que se possam dizer, isso constitui uma verdade. Apenas se pode agregar ideias novas ? na esperança que você possa assumir como um conduta sua e decidir então aplicar em sua vida. Preste atenção a uma coisa, o fato de uma mensagem lhe dizer algo profundo ? não assegura, por si só, a mudança de seu comportamento futuro, é necessário e fundamental que você decida seguir o caminho, com suas próprias pernas ? seguir o caminho do aprofundamento com procura de se auto construir agora seguindo outros ensinamentos que você mesmo descubra.

? Essa busca de novos rumos e novos conhecimentos é o que constitui o verdadeiramente o objetivo a se alcançado ? e esse objetivo é pessoal nunca ? poderá ser fixado por terceiros ? mais isso é que o gostoso, porque assim, criará novas emoções e novas perspectivas de uma outra vida, de um outro modo de viver, o seu viver.

? Apolinario de Araujo Albuquerque Rio, 01 maio 2010.
Autor: Apolinario Albuquerque


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