TÁ TUDO NA ALMA



TÁ TUDO NA ALMA.

Em 1985, um antropólogo britânico após dez anos de pesquisas científicas com primatas nas ilhas da Micronésia, contratado por uma multinacional, deu por encerrado o seu trabalho com o contratante. Como o acordo previa inicialmente um prazo final de quinze anos, ficou com cinco anos de folga.
A verba já depositada pela contratante cobria as despesas com os experimentos e os seus salários e, sendo assim, dedicou o tempo restante a experimentos obedecendo à sua intuição e à vontade própria. Em autópsias feitas em macacos, constatou que a "causa mortis" era a areia acumulada no estômago dos animais.
Aqueles primatas ingeriam batatas nativas extraída da areia próximo ao mar e as degustavam sem uma limpeza na casca. Espécies que estavam em cativeiro foram adestradas a lavar os tubérculos antes de comê-los.
Como a Micronésia é composta de mais de mil ilhas, alguns anos após os experimentos citados o antropólogo viajou para outras ilhas, onde pode constatar que os macacos de lá lavavam as batatas antes de ingeri-las. Os nativos da ilha esclareceram que esse costume era novo, coisa de alguns poucos anos.
Deu-se o seguinte: Com o adestramento dos primatas da ilha original da pesquisa o aprendizado fora passado para um inconsciente coletivo daquela espécie, alcançando, assim, os demais animais. Explica-se: Como o inconsciente é coletivo, toda ação é registrada pela coletividade da mesma raça. No animal, a alma é tribal, ou seja, de bando.
Todo indivíduo, assim como os animais, possuem uma alma consciente, comandada pelo seu livre arbítrio. Tudo de bom ou de mal que fazemos ou pensamos repetidamente, torna-se uma sugestão no nosso inconsciente pessoal, já que adquirimos a informação principal do coletivo.
No ser humano, a alma é revestida do ego, uma roupagem desenvolvida para funções específicas. Isso é a nossa personalidade. A diferença inicial que temos dos animais é que além da personalidade alma, possuímos a centelha do espírito.
A centelha é o que recebemos em Pentecostes, a nossa ligação com o Criador! É através da centelha que construímos a nossa individualidade.
A alma humana é parte de uma egrégora coletiva, um corpo funcional apto a cumprir os experimentos evolutivos. Como tudo no mundo é vibração, a alma interpreta a ação tornado-a atualidade.
Todo o que fazemos afeta a coletividade como um todo! Shakespeare dizia: Guardar rancor é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra! Tudo, tudo mesmo, neste mundo de provas e expiações é, pois, pura ação coletiva!
Os animais, assim como nós os humanos têm alma coletiva, tribais. Dentre eles, o cão, gato, cachorro, elefante, cavalo e excepcionalmente o boi carreiro são dotados de sentimentos e atributos iguais aos nossos. A diferença está tão somente na mecânica da comunicação.
Dizem os membros da fraternidade dos brujos de Somoza, um local desértico no Novo México, que os lobos de lá conhecem todas as pessoas que moram na região e que quando uivam dão conta ao bando da chegada, saída ou alguma ação praticada por essas pessoas. Por serem telepatas receptores escutam e decodificam as ondas dos nossos pensamentos.

Autor: Rafael Freitas Reis


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