Educação, Consciência e Desenvolvimento



Educação, Consciência e Desenvolvimento
O ser humano tem por instinto se defender quando em perigo ou ameaçado. Nas sociedades mais antigas os homens demonstravam seus instintos de maneira mais externa, como no uso da força quando caçavam, lutavam ou guerreavam, quando se sentiam ameaçados reagiam instantaneamente e combatiam a ameaça. Com o desenvolvimento das civilizações e principalmente com o desenvolvimento dos questionamentos através da verbalização (fala) o homem passa a racionalizar cada vez mais suas atitudes e pensamentos.
Quando olhamos para a sociedade de hoje ainda é possível notarmos o quanto o homem responde aos seus instintos mais primitivos como por exemplo em encontros de gangues organizadas onde é marcado local e data para esses grupos se encontrarem e brigarem entre si. Quando vemos cenas de violência na porta de casa ou na televisão, entre outros.
No entanto esse instinto passou a ser cada vez mais moldado e hoje está mais internalizado nos seres humanos e, por conseqüência, se manifesta de diferentes maneiras. O ser humano reage de tais maneiras quando não encontram outra saída para o que o ameaça. Uma dessas maneiras mais comuns é a agressão verbal. Esse tipo de mecanismo de defesa chega a ser tão intenso como uma agressão física e se dá em diferentes níveis: desde a comum rotulação a qual estamos acostumados a usar ("o gordinho", "o magrinho", "a feinha", "a anti-social", por exemplo) até os mais baixos palavreados usados para denegrir ou insultar alguém.
Os resultados disso explicam o porquê as sociedades de hoje estão se tornando cada vez mais distantes e onipotentes, aumentando as diferenças entre as classes sociais
e tornando a educação algo mais complexo de se implementar com a devida qualidade necessária para se criar um país mais forte e agregado.
Faz-se necessário aplicar novos mecanismos de educar as pessoas, desde quando crianças até as idades mais avançadas. Assim, a humanidade compreenderá que na essência fazemos parte de um mesmo contexto, onde o mal que se faz a alguém acaba fazendo mal a si próprio gerando assim um círculo vicioso negativo e o bem que se faz a alguém acaba fazendo bem a si próprio, caracterizando um círculo vicioso positivo, o qual deve ser implementado nas escolas e na família.
As desigualdades diminuirão bastante se esse mecanismo que merece um estudo mais aprofundado for implementado. Certamente teremos menos atos violentos (tanto verbalmente quanto fisicamente) tornando possível empregar nossas qualidades em algo mais produtivo para uma sociedade como um todo.
Autor: Tiago Mendes


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