Fumar






Antónia! Antónia! Porque que me puseste, triste?!
Sim! Eu nunca fumei!...
Porque assim, mentiste?!...
Como? Se eu não, te odiei!
Disseste, que eu no quarto, a fumar,
Ai, nesse hospital, estava!...
Portanto, a defender-me, tive que falar...
A esse homem, que me acusava.
Fala a verdade, só!...
Antes, que sejas pó...
Antes de partires, para lá.
Porque, entre o que fiz, nunca fumei, cá.
Tal, sempre, rejeitei, só...
Repõe, a verdade, oh já!...

Autor: HELDER DUARTE


Artigos Relacionados


Um Menino

Sansão

Lindo

Fora

Deus Meu

Ainda Sou

Roberto Carlos