A POLÍTICA DE ESTRUTURA DE CAPITAL - Kleber Tercilio Vicenzi



A POLÍTICA DE ESTRUTURA DE CAPITAL


A política de estrutura de capital, ou simplesmente estrutural, é a que dá forma ou estrutura à empresa. Aqui planejamos o volume de capital próprio e quanto será financiado por terceiros, sejam fornecedores, empregados ou instituições financeiras, e a seguir, quanto será investido no ativo, por exemplo, em máquinas, estoques e duplicatas a receber. É o planejamento de longo prazo.
Em sequência ao planejamento, ocorrem as decisões. No caso, as decisões estruturais são as que determinarão o ponto de partida da empresa, em termos de dimensão, ou seja, capacidade de compras, produção e vendas. São as decisões referentes às alternativas das origens do financiamento do passivo e seu respectivo balanceamento em termos de custos, da estrutura do passivo, nas suas mais variadas possibilidades. A contrapartida das decisões do financiamento do passivo é as decisões alternativas de aplicações ou usos e investimentos no ativo da empresa, e seu respectivo balanceamento, em termos de rentabilidade dos investimentos, por exemplo, em máquinas, estoques e contas a receber, na estrutura do ativo.
Observemos a importância do planejamento da política estrutural. Uma fase envolve custos (origens no passivo) e outra envolve rentabilidade (aplicações no ativo). Isto pode significar que toda origem de recursos pode estar concentrada em poucas fontes, gerando ou não, custos convenientes, o mesmo acontecendo com as aplicações e respectivas rentabilidades no ativo.
É muito importante, ainda, verificar que os fundos envolvidos com a política estrutural são fundos permanentes, pois são de longo prazo. São decisões que levam tempo a serem tomadas e tem efeito duradouro, quase permanente. São os fundos alocados a mais de 360 (trezentos e sessenta) dias. Compra de máquinas para a produção, por exemplo, é decisão que não acontece com frequência diária.
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Autor: Kleber Tercilio Vicenzi


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