Presos Ao Tempo... Questionamos



De repente, coloquei-me a pensar!!!

 

Vivemos presos ao tempo.

Quem poderá saber,

Um segundo, sequer,

Além do tempo?

 

Aprisionado, ao tempo,

A liberdade questionei.

 

Seria, enfim, essa tal liberdade,

Condição que nos liberta

Do tempo, que nos aprisiona?

 

Sem resposta, mais ainda,

Parei, tempo demorado,

Na saudade.

 

Seria, afinal, a saudade

Que nos aprisiona ao tempo?

 

Deparei-me, então,

A olhar para o alto.

 

Alguém poderá responder

O tamanho do infinito,

Que nos abraça de todos os lados?


Ah! Meus pensamentos...

Parecem-me coisa à toa, mas, são eles,

Como flores para minha mente.

Meu jardim, não pode deixar,

Jamais, de produzir. 

 

Tempo!

Liberdade!

Saudade!

Infinito!

 

O tempo, só o percebe,

Aquele que já não o tem.

 

A liberdade, só a reconhece,

Aquele que a perdeu.

 

A saudade, só a sente,

Aquele que muito amou.

 

O Infinito só se alcança,

Nascendo-se de novo.

 

Enquanto penso,

A mente divaga nas

Falas do poeta:

 

Se o tempo, pede estrita conta, do tempo,

A liberdade abre as asas, sobre nós,

A saudade, mata a gente,

O Infinito, dá-nos a salvação eterna.


Autor: Inajá Martins de Almeida


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