O Galao E A Raposa - Peças De Teatro



O GALAO E A RAPOSA:

GALO:

Meu Deus! Vem vindo à raposa, tenho que subir em uma árvore.

RAPOSA:

O lá amigo galo, o que está fazendo ai em cima?

GALO:

Amigo uma pinóia! Você está se fazendo de boazinha porque quer me comer.

RAPOSA:

Que nada amigo, o Rei leão baixou um decreto que a partir de hoje todos os animais devem ser amigos.

GALO:

Você acha que sou algum idiota em acreditar em você? Não vou descer coisa nenhuma.

RAPOSA:

Há, dessa!Vem dar um abraço em sua nova amiga.

GALO:

Você tem mesmo certeza do que está falando?

RAPOSA:

É claro que tenho, se quiser, para provar minha amizade, vou preparar um belo de um banquete em minha casa e você participa comigo.

GALO:

Está bem raposa, ai vem meu amigo cachorro, vamos aproveitar e comemorarmos juntos.

RAPOSA:

Ó, meu amigo lembrei que tenho um assunto muito importante para resolver, tenho que ir, até outro dia.

GALO:

Não raposa espere, ainda é cedo vamos conversar.

CAHORRO:

Au..au..au..au....O que foi amigo galo? A raposa estava lhe perturbando?

GALO:

Há! Aquela idiota estava pensando que eu ia cair na conversa dela.

CACHORRO:

Mas, o que ela aprontou desta vez?

GALO:

Imagine você amigo, ela chegou dizendo que o rei leão decretou que a partir de hoje todos animais devem ser amigos.

CACHORRO:

Descarada! Isto é uma tremenda mentira, desde quando todos os animais virão a serem amigos, se nem o homem consegue fazer isto.

GALO:

É, mais ela não me engana, desconfiei e subi na árvore.

CACHORRO:

Vou indo amigo, se cuide e fique esperto. Até mais.

ISABEL, BOLINHA E A FERA:

ISABEL:

Bolinha! Temos que ter muito cuidado aquineste castelo no meio desta floresta.

 

BOLINHA:

Há sim, minha senhora, prometo tomar conta direitinho, não vou deixar nada chegar perto de ti.

ISABEL:

Olhe Bolinha, vou arrumar sua cama bem perto da porta do meu quarto pra você vigiar-me.

BOLINHA:

Está bem senhora, boa noite e tenha uma boa noite de sono.

FERA:

Já está escuro, vou sair da caverna e ir até aquele castelo ver se acho alguma coisa para comer.

BOLINHA:

Isabel parece que ouvi algum barulho, vem vindo alguma coisa.

FERA:

Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que eu vou lhe visitar!

BOLINHA:

Au..au...au..Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.

FERA:

Odeio cachorro, tenho que voltar para minha caverna.

ISABEL:

Bolinha! Você ouviu uma voz esta noite vindo do lado daquela montanha.

BOLINHA:

Há sim, ouvi sim, mas disse que você já tinha ido dormir.

ISABEL:

A Bolinha, você é uma tola, porque você não deixou ele chegar, quem sabe é um belo príncipe que quer vir me visitar.

FERA:

Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.

BOLINHA:

Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.

FERA:

Que animal chato, eu odeio esta cachorra.

ISABEL:

Hei bolinha! Estou ficando chateada com você, vou lhe matar e quero ver se você atrapalhe mais, pool. Pronto agora está morta.

FERA:

Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.

BOLINHA:

Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.

ISABEL:

Que coisa, eu matei a cachorra, como ela ainda atrapalhou a chegada do meu príncipe?H´já sei vou queimá-la.

FERA:

Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.

BOLINHA:

Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.

ISABEL:

Que coisa, eu a matei e queimei seu corpo, como pode, vou jogar sua cinza no rio, ai eu quero ver.

FERA:

Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar.

BOLINHA:

Au..au...au...Isabel já ceou, já deitou, já dormiu.

ISABEL:

O que está acontecendo?Matei a cachorra, queimei seu corpo, joguei as cinzas no rio e ela ainda atrapalha meu príncipe chegar. Vou varrer as cinzas das beira do rio amanhã bem cedo.

FERA:

Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar! Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar! Isabel, Isabelzinha, vigie sua cachorrinha que já vou lhe visitar!

ISABEL:

Até que enfim, ele vai chegar.

FERA:

Cheguei minha bela, sei que você estava ansiosa parra me ver.

ISABEL:

Meu Deus! Que coisa horrível! Pra que estes olhos tão grandes?.

FERA:

É pra te olhar.

ISABEL:

Pra que estas orelhas tão grandes?

FERA:

É pra te ouvir.

ISABEL:

Pra que este nariz tão grande?

FERA:

É pra te cheirar.

ISABEL:

Pra que esta boca tão grande?

FERA:

É pra te comer. Uauuuuuuu.

A ESPERTEZA DO LEÃO:

TIGRE:

Pessoal o leão está muito doente e parece que desta vez ele vai morrer.

BICHARADA:

Mestre tartaruga o que o senhor acha disso, vamos visitar o leão?

MACACO:

Há pessoal, não tenha medo, qualquer coisa eu subo em uma arvore.

COELHO:

Eu sou muito esperto, se for preciso eu saio voando, quero ver o leão me pegar.

TIGRE:

Vou enganar estes bobos. Se eles forem o leão come uns deles e eu como o resto.

TARTARUGA:

O que você disse tigre?

TIGRE:

Nada não, é que eu estava pensando alto.

TARTARUGA:

Olhe pessoal, é bom ir com os olhos bem aberto, nunca se sabe o que pode acontecer.

VEADO:

Há, vou à frente, não vou esperar estes lerdos.

MACACO:

Espere veado que eu vou contigo.

CABRITO:

Há companheiros eu também quero ir à frente com vocês.

VEADO:

Está bem pessoal, então vamos juntos.

TATU, JABUTI E A IGUANA:

Ande tartaruga você está muito lerda.

TARTARUGA:

Calma pessoal, não tenha pressa, isso pode ser um truque do leão.

TATU, JABUTI E A IGUANA:

Será mestre tartaruga?

TARTARUGA:

É bom estar precavido. O leão é muito ardiloso, pode estar querendo nos enganar.

TARTARUGA:

Pessoal! Estão vendo algo diferente?

TATU, JABUTI E A IGUANA:

O que mestre?

TARTARUGA:

Não notaram que os rastos dos bichos que entraram não saíram de volta.

TATU, JABUTI E A IGUANA:

Mestre o senhor está certo. O leão deve ter comido todos eles, vamos voltar.

TARTARUGA:

É leão, você pode enganar a outros, mas esta velha e sábia tartaruga não.

JOÃOZINHO E A PRINCESA ENCANTADA:

JOÃOZINHO:

Velho amigo Alazão vai beber um pooco de água fresca e comer um pouquinho que a viagem é longa e cansativa.

ALAZÃO:

Meu senhor o que o senhor vai fazer tão longe?

JOÃOZINHO:

É amigo, dizem que lá neste castelo abandonado, uma feiticeira enfeitiçou uma bela princesa e o castelo se transformou em uma densa floresta.

ALAZÃO:

Está bem meu senhor se é para o seu bem eu estarei contigo onde estiver.

JOÃOZINHO:

Bem Alazão o dia já amanheceu, vamos em frente.

ALAZÃO;

Meu senhor, já esta escurecendo, estou com fome e com sede.

JOÃOZINHO:

Está bem Alazão, vamos parar em baixo daquela árvore na beira daquela fonte de água.

ALAZÃO:

Joãozinho! Veja parece que aqui é o castelo, olhe o formato destas árvores.

JOÃOZINHO:

É mesmo Alazão, vamos ficar por aqui esta noite e amanhã cedo vamos procurar a princesa.

UMA CRIADA:

Como eu sou bela! Há vou quebrar este vaso, como uma moça bela como eu vai ficar por ai carregando vaso.

PRINCESA:

Rá..rá...rá....rá...

CRIADA:

Quem está ai?

PRINCESA:

Sou eu a princesa encantada.

JOÃOZINHO:

Alazão, o dia já amanheceu a tempo acorde, você não está ouvindo vozes vindo lá das bandas do lago?

ALAZÃO:

.É mesmo meu senhor, vamos até lá ver o que esta acontecendo.

JOÃOZINHO:

Bom dia moça. Com quem está conversando?

CRIADA:

Com a princesa encantada.

JOÃOZINHO:

Deixe, eu vê-la. Ola princesa vem de tão longe só para ver vossa majestade.

 

PRICESA:

Há meu jovem! Estou enfeitiçada por uma malvada feiticeira.

JOÃOZINHO:

Venha e deite aqui em meu colo que eu consolo você.

PRINCESA:

Está bem meu jovem, já vou descer.

JOÃOZINHO:

Veja Alazão ela adormeceu. Como ela é linda! E que cabelos tão lindos, vou acariciá-los.

ALAZÃO:

Cuidado senhor. Ela pode acordar.

JOÃOZINHO:

Olhe amigo. Alfinetes cravados em sua cabeça. Vou tirá-los. Veja ela acordou. Olhe o castelo está aparecendo.

PRINCESA:

Meu jovem você quebrou o encantamento. Olhe, meus pais estão acordando com seus súditos e seus soldados.

JOÃOZINHO:

Bem Alazão, cumprimos nossa missão, agora vamos voltar para casa.

PRINCESA:

Nada disso, existe um decreto que, quem quebrasse o feitiço casaria comigo.

ALAZÃO;

Bem senhor não era isto que o senhor queria, então vamos até o rei e providenciamos o casamento.

REI:

Viva o príncipe Joãozinho! Segundo o meu decreto ele a partir de hoje pertencerá a este reino e casará com a princesa.

.

 


Autor: João do Rozario Lima


Artigos Relacionados


O Salmo 23 Explicitado

Nossa Literatura

Midas

Pra Lhe Ter...

Mulher

Aquelas Flores Coloridas

A SarcÁstica Escola De MoliÈre