O BRINCAR E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
O ato de brincar é um direito que deve ser garantido a todas as crianças, mas além de diversão e lazer, o ato de brincar é também educativo. Uma vez, que diversos brinquedos e brincadeiras, fazem parte do processo do desenvolvimento infantil. Segundo estudos desenvolvidos em diversos estados do Brasil, demonstram que a criança brasileira brinca menos do que deveria e isso pode dificultar o desenvolvimento emocional e intelectual das futuras gerações.
Diversão esta, que esta cada vez mais rara de acontecer. No mundo tão violento em que vivemos é cada vez mais difícil, vermos crianças brincarem ao ar livre, como por exemplo, em praças e ruas. O que se percebe é que muitas crianças hoje, acabam ficando mais tempo trancadas em casa brincando apenas com jogos eletrônicos, assistindo TV, vídeo e DVD.
O trânsito e a violência limitou o espaço de brincar da garotada e o corre-corre da vida moderna contribuiu para o afastamento dos pais das brincadeiras. É importante ressaltarmos aqui, qualquer excesso pode era prejudicial à saúde, principalmente ficar muito tempo em frente a um computador pode ser muito prejudicial, mas ela pode era atenuada, se esta atividade for compartilhada com outras crianças e principalmente se houver a mediação do adulto, estimulando e orientando essa brincadeiras.
Durante muito tempo o brincar foi considerado apenas como uma atividade de lazer, mas com o conhecimento melhor do cérebro humano, já se sabe que brincar é sim uma forma de aprender. A gangorra, por exemplo, ajuda a entender noções espaciais, além de contribuir para o entendimento de conceitos simples, como subir e descer. A neurociência mostra que os estímulos externos é que ajudam no desenvolvimento do cérebro, ajudam as áreas inclusive que influenciam na aprendizagem.
Aprender não significa só ir à escola, é através do brincar que a criança aprende a captar o mundo e perceber o mundo a sua volta e principalmente, desenvolver atitudes de comportamento que serão adequados na vida futura. Tais como: trabalhar em grupo, respeitar o outro. Contudo é importante ouvir a criança e compartilhar com ela, inclusive criando um ambiente de alegria de afetividade, o que é extremamente benéfico e vai render bons frutos no futuro. É fundamental tentar descobrir o prazer de estar junto e compartilhar momentos com a criança.
Autor: Nayara Ribeiro
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