ARCOVERDE



O Município de Arcoverde tem uma história que foge um pouco do comum da toponímia escolhida por pioneiros. As origens, geralmente, marcam a identidade do lugar ou de quem mora nele, mesmo com o desenvolvimento. Arcoverde foi influenciada por quem chegou depois com o progresso. No início, perto da Serra da Aldeia Velha, no centro da caatinga, surgiram as fazendas Bredos e Olho d'Água, de João Nepomuceno de Siqueira Melo e de Manoel Pacheco do Couto. Em 1865, Leonardo Couto, filho de Manoel Pacheco do Couto, criou o povoado de Olho d'Água dos Bredos, quando doou terras e construiu a capela de Nossa Senhora do Livramento. Em 1909, Olho d'Água dos Bredos mudou o nome para Rio Branco por causa da criação da agência postal e a inauguração da Estrada de Ferro ligando-o à Capital do Estado. Em consequência intensificou-se o comércio e, em 1928, Rio Branco elevou-se à categoria de Município, com o nome mais uma vez mudado para Arcoverde, em 1943, em homenagem à D. Joaquim de Albuquerque Cavalcanti Arcoverde, primeiro Cardeal da América Latina, nascido no sertão. O distrito foi criado com a denominação de Rio Branco, pela lei municipal nº 18, de 1912, subordinado ao município de Pesqueira. Elevado à categoria de Vila, com a denominação de Rio Branco, pela lei estadual nº 991, de 01-07-1909, desmembrado de Pesqueira. Em 1920, o distrito de Rio Branco aparece no município de Pesqueira. Sendo elevado à condição de cidade e sede do município, pela lei estadual nº 1931, de1928 e instalado em 1929. Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Pelo decreto-lei estadual nº 952, de 1943, o município de Rio Branco passou a denominar-se Arcoverde. Em divisão de 1960, o município é constituído do distrito sede até 2005. Sofreu alteração toponímica municipal de Rio Branco para Arcoverde alterado pelo decreto-lei estadual nº 952, de 31-12-1943.


Autor: Djalmira Sá Almeida


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