Vida irônica



O que faço hoje para extravasar toda tristeza que extraio das pessoas que conheço, na esperança de animá-las.
Será que podes me responder, o que faço com minha felicidade que já não é mais minha.
É o preço de abdicar de tudo pelo seu semelhante.
De que vale hoje meu cabelo maluco, meu sorriso cauteloso, meu olhar que atravessa a dimensão da alma.
De que vale minhas palhaçadas se já não sei fazer ninguém sorrir.
Não há enfermidade que possa consumir as pernas da minha poesia, que caminha pelo mundo. Acredito que aquele que espreita a minha desgraça se deliciando com o meu falso fim; um dia irá chorar sua própria sina.
Pior que a ferida que apodrece o corpo, é a vergonha que sufoca a alma. Então, não espere o que possam fazer por você, mas veja o que você pode fazer pelos outros.

Autor: Cesar Gonçalves


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