Minha Menininha



MINHA MENININHA
Raul Santos

Inocente, sem pensar no seu futuro, em Guaratinga,
Era doce e tão bobinha, com rostinho de menina,
Sem pensar que poderia ser mais fraca e choraminga,
Deixei marcas bem profundas no seu braço, com vacina.

Vi no mundo muitos rostos, mas nenhum igual ao seu,
Em Ilhéus, com o mesmo rosto, parecia ainda bobinha,
Minha comadre, viúva, como anjo, apareceu,
Quando deixei dona Nilza e fui namorar com Elzinha.

Com Menezes sempre íamos ao Clube do Pontal,
Mil diversões, até briga, não havia nada igual,
Sempre que a gente é feliz, conduz a vida como quer,

E, dos Velhos Marinheiros, veio o forte temporal...
... morreu minha garotinha no saguão da catedral...
Mas nasceu no seu lugar uma belíssima mulher.

Porto Velho/RO, 28/08/2008.

Autor: Raul Santos


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