Insuficiência de Zinco em Crianças Abaixo de Dez Anos como Fator de Impedimento do seu Desenvolvimento



Insuficiência de Zinco em Crianças Abaixo de Dez Anos como Fator de Impedimento do seu Desenvolvimento.
*BRITO, Daiane Alves de.

Resumo:
A ausência de zinco infantil gera inúmeras complicações, essa deficiência pode ocorrer nas crianças com SN que apresenta proteinúria persistente devido a perda urinária excessiva do complexo de zinco proteína. Todas as regiões da resposta imune são influenciadas pelo zinco, sua diminuição altera as atividades de células "natural killer", fagocitose e algumas funções neutrofílicas.
Palavras - chave: Insuficiência, Criança, Desenvolvimento.
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*Acadêmica do 3° Semestre de Enfermagem, da Faculdade de Quatro Marcos- FQM.
1. Introdução:
O zinco é um componente de mais de 200 enzimas, ele é necessário para proliferação celular, para manutenção da imunidade celular e para resposta de hipersensibilidade tardio constituinte básico da insulina pancreática e do tecido muscular. A deficiência desse micronutriente constitui importante problema de saúde publica, afetando de forma direta ou indireta da saúde da população, sobre tudo nos países em desenvolvimento.
A ausência de zinco ocorre em pacientes que estejam recebendo alimentação parenteral sem suplementação de zinco e em prematuros alimentados com leite. As manifestações clínicas da deficiência leve em crianças como fator de impedimento do seu desenvolvimento. Os sinais intensos incluem lesões cutâneas nas extremidades e em volta dos orifícios alterando humor, cegueira noturna e fotofobia.
2. Desenvolvimento:
Atualmente o zinco é reconhecido como essencial para o crescimento, bem como para maturação sexual do adolescente ou criança, sendo a retenção no período de aceleração do crescimento maior no sexo masculino.
As fontes de zinco são carnes, peixes, ovos e leite, e está presente em todos os tecidos, fluidos e secreções corpóreas, sua concentração nos varia diferentes tecidos, com predominância no tecido muscular e esquelético e ossos. A absorção do zinco ocorre por mecanismo saturável, que é consistente com processo carreador mediado ou enzima dependente. É transportada do intestino principalmente ligado a albumina, depositando-se rapidamente no fígado, pâncreas, rins e baço.
Alguns fatores humorais podem aumentar a entrada de zinco no fígado. Sua excreção se dá através das perdas fecais. O excesso de zinco produz náuseas, vômitos, dor abdominal, cefaléia, vertigem e convulsões. É recomendado em quantidades suficientes para manter o funcionamento adequado do organismo, alem do seu crescimento, reprodução e lactação.
As necessidades diárias de zinco variam de acordo com a idade, o sexo e as condições fisiológicas. Evidencias tem mostrado que a falta de zinco esta associada a atrofia do timo, importante na maturação dos linfócitos T, que é especialmente vulnerável a deficiência desse mineral. Os níveis baixos de zinco são devidos a diminuição da absorção intestinal.
Os danos atribuídos a carências desse mineral refletem em vários processos na biologia, que pode acarretar um obstáculo para o desenvolvimento econômico e social da maioria dos países do terceiro mundo.
3. Considerações Finais:
Ao realizar estudos sobre a conseqüência que a insuficiência de zinco leva ao organismo infantil, nota-se além de várias complicações para as crianças, os graus progressivos da manifestação de zinco em excesso também pode ser prejudicial, portanto é importante realçar as necessidades de manter uma alimentação rica em zinco e sua quantidade diária necessária, contribuindo na redução da taxa de mortalidade infantil, devido este acontecimento é que ressaltamos a importância de um acompanhamento profissional, ou seja, é por causa destes, buscam uma realização profissional, pensando no bem-estar futuro.
Bibliografia:
ALVES, João Guilherme Bezerra; FERREIRA, Otelo Schwambach; MAGGI, Ruben Schindler; Pediatria, Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan SA; 3. Edição.
BEHVMAN, Richarde E. KLIEGMAN, Robert M. Nelson Princípios de Pediatria , Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan SA, 4. edição P. 82.
MARCONDES, Eduardo; VAZ Flávio Adolfo Costa; RAMOS, José Lauro Araújo; OKAY, Yassuhiko; Pediatria Básica Tomo II Pediatria Clínica Geral; São Paulo; Editora Sarvier, Edição 9 2003. P. 845
OLIVEIRA, J. E. Dutra; MARCHINI, J. Sérgio; Ciências nutricionais; São Paulo, Editora Sarvier, 1998 P. 146 a 150.


Autor: Daiane Brito


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