Os Rostos Sinceros das Crianças Brasileiras



Por Juliana Nunes, acadêmica do curso de secretariado executivo da UFPE.

No Brasil, os assuntos referidos a desigualdade da distribuição de renda são temas de bastante relevância para os economistas brasileiros. Essa preocupação em excesso venda os olhos desses estudiosos da economia para um problema ainda maior conseqüente desse abismo econômico: a saúde precária e comprometida das crianças brasileiras.
A importância dada á má distribuição de renda acaba deixando de lado os interesses com os problemas sociais como a saúde precária, que pode ser transparecidas nos rostos das nossas crianças. Este descaso se deve ao fato dessas elites brasileiras não conseguirem ver nas bochechas rosadas das suas crianças sadias não só os problemas de saúde como todos os outros fatores que contribuem com eles.
Os rostos das nossas crianças podem ser vistos como um indicador da desigualdade nos permitindo medir a pobreza real não como um fator de renda mas como a pobreza de direitos fundamentais que assiste a cada cidadão. Dessa forma fica difícil entender como um país que se preocupa com sua riqueza não preza nem se preocupa com a saúde dos autores do futuro.
A saúde de uma criança não depende só da renda de um país, mas sim dos serviços disponíveis incluindo os cuidados e a atenção dos governos, educação de base, valores sociais e culturais vindo da base familiar que ainda pode ser considerado o alicerce de cada cidadão .
Em virtude do que se foi mencionado, se queremos muito mais do que um país igual em termos econômicos, teremos que leva mais em conta a saúde do nosso país e passar a observar com mais cautela as faces das crianças brasileiras onde deixam transparecer seu grau de carência. Assim poderemos fazer parte de um país sensível e justo.

Livro os "Instrangeiros" 2ª edição, do autor Cristovam Buarque.
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