O cálculo do amor
Em sua própria linguagem:
Existe um matemático tal que seu amor pela icógnita x é não trivial
O matemático, procurando em tudo uma raiz axiomática, se pergunta primeiramente:
"O que vem a ser o amor ?"
Sem demoras, infere o amor ser uma função cuja raiz é a icógnita x
Desse modo, teoriza sobre a natureza dessa equação vizando entender o que sente
Imagina primeiramente, ser uma raiz algébrica
"O amor é tão comum que deve ser uma equação polinominal"
Após uma frustrada tentativa de demonstração, vê que sua hipótese é falha
Conjectura então, que esse amor possui raiz transcedente
Daquelas que se comparam a pi ou a e
Aprofundando um pouco sua pesquisa, descobre que essa raiz é fruto de um limite muito particular
Quando o matemático se aproxima de x pela fução amor o resultado é o infinito
Convencido disso e feliz decide que devia demonstrar à icógnita x seu sentimento através de seu vasto conhecimento
Vai atrás da tal icógnita e descobre uma coisa ruim e ao mesmo tempo boa
A ruim é que sua demonstração estava completamente errada
A boa e que seu amor era tão grande que precisaria de uma ciência inteira só para começar a entende-lo
Descobre que nem o infinito é o suficiente para definir esse amor
Descobre também que se a Matemática é a rainha das ciências, o amor é o rei da vida
Mas o resto é impossível descrever neste, pois o amor é um sentimento tão abstrato, desejado e puro que nem um Matemático com todo seu rigor lógico poderia defini-lo
Autor: Matheus Vidotti Monteiro
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