Piaget E A Nossa Inteligência: Uma Breve Reflexão



"O prazer da abelha é retirar o mel da flor e o prazer da flor é conceder o mel a abelha. Para a abelha a flor é fonte de vida e para a flor a abelha é mensageira do amor" (Gibran)

Segundo a visão de Piaget todos os seres vivos são dotados de inteligência. Para tal, segue o raciocínio de que a condição de ser ou estar vivo se equipara a condição de ser ou estar inteligente.

Ainda segundo Piaget, os males que nós seres vivos enfrentamos ou enfrentaremos em nossas existências nos confere a condição de ser ou estar inteligentes, uma vez que dependeremos desta para nos adequarmos as condições impostas ou porventura existentes em toda nossa "caminhada" na terra.

Diante da eterna troca que vivemos e viveremos em nossos dias, ou seja, na condição de que não somos auto-suficientes para nos mantermos e sempre dependeremos de "favores", dependemos de nossa inteligência para a sobrevivência. Um bom exemplo é o da abelha que necessita da flor e da flor que necessita da abelha...

Se pararmos para pensar, existe uma relação de troca em toda nossa vida e o fato de sermos inteligentes nos torna capaz de sobrevivermos.

No dia a dia, conferimos atitudes de "pouca inteligência" ou quem sabe nenhuma: medo, ciúmes, falta de vontade de aprender, destruição por alguma droga, enfim, são várias.

Qual seria o motivo para tal? Talvez a falta de uma visão geral aliada a uma visão em separado de cada circunstância que nos Rodeia. Em certas ocasiões conseguimos vislumbrar o geral e não os detalhes e vice-versa.

Esse processo nos permite que no decorrer de cada eventualidade ou circunstância possamos evitar as conseqüências, ou seja, a reparação de erros.

Pensando assim e nos deslocando para a área da educação, constatamos que jamais poderemos tratar o ensino de forma geral ou individual. Uma visão geral e ao mesmo tempo individual de cada situação é que nos permitirá um caminho certo e seguro para a arte de educar.


Autor: DEGMAR AUGUSTA


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