UMA CONQUISTA DE GÊNERO: UMA ESPERA SECULAR



As acepções que dizem respeito à figura feminina, hoje, cada vez mais vêm adquirindo sua dignidade, bem como "os direitos" que durante séculos foram usurpados pela sociedade. Observando, por conseguinte a visão do "cristianismo"; elemento este de grande relevância a questão da problemática da condição feminina, dirimida sob a submissão essencial da "Honra Eqüitativa" das mesmas aos "Métodos" aceptivos impostos em toda uma geração preconceituosa.

A dignidade feminina fora denominada dentro dos aspectos obrigados a cada mulher, onde a estas o sofrimento era a única forma de redenção dos pecados impostos e os sofrimentos edificados nas estruturas sócio-econômico-culturais eram preestabelecidas por cada um na sua relação com o outro, "prorrogando, não raro marginalizadas e, até mesmas reduzidas à escravidão... de abuso e domínio... que brota da atitude mesma de Cristo" (João Paulo II, Cartas às mulheres: 1995, 7).

Ao longo da história da humanidade, as "desvantagens" eram freqüentes, principalmente "paritária", expropriando a contribuição significativa da intelectualização revista do valor fidedigno do "eu feminino" que consistia nas manifestações difusas de extremas razões, dentro das condições cabíveis a cada mulher, bem como suas manifestações fundamentais; quase sempre tida via de regra sob preceitos pecaminosos "a partir de uma renovada e universal tomada de consciência da dignidade da mulher".Mas, sendo observado aos olhos de "Deus",permitindo o verdadeiro valor para toda humanidade.

Assim, por mais que os conflitos existentes perdurassem, a relação entre o homem e a mulher continuaria "abissal", pois, por mais sublime que a mulher fosse tida nos confins sociais, a sua peculiaridade no "sacerdócio" era algo supremo para o acolhimento divino, elemento de plena sustentação que fora impetrado desde o senso comum a dimensão absoluta "de um coração virgem, para ser esposa de Cristo e mãe dos crentes". (João Paulo II; Cartas às mulheres: 1995 14) Tal "ícone" presente é dignificado para a "verdade plena sobre a mulher", onde o desígnio da história perpetuará para todo o sempre na humanidade, por meio do sofrimento, persistência e aceitação social ao longo dos séculos e imprimindo seu "clichê" na atualidade de um espaço garantido e aceito pelas conquistas no mundo moderno.


Autor: Sérgio Nunes De Jesus


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