A VARIÁVEL ECOLÓGICA NO AMBIENTE DOS NEGÓCIOS



LAZZARETTI, Tiago.

Com a situação ambiental preocupante e o crescimento econômico aumentando, alguns fatores aparecem como variáveis determinantes. Dentre eles, a preocupação ecológica, fatores que vêm ganhando destaque no ambiente dos negócios. Dessa forma, a maioria dos países percebe que as leis ambientais não foram criadas como empecilho ao desenvolvimento econômico e fazem valer a força da lei. Assim, modelos de desenvolvimento econômico passam por avaliação de custos e benefícios ambientais, e têm sido inseridos na análise de projetos econômicos de tais países, visando uma nova estratégia na gestão de recursos naturais.

A visão de desenvolvimento sustentável deve ser entendida nesta geração, para que a geração futura também a faça. Essa sustentabilidade ambiental significa administrar os recursos da natureza, produzindo alimentos e tecnologia, assegurando o progresso da humanidade e sua sobrevivência.

Na America latina a questão ambiental ainda não é tida como prioridade devido à fatores econômicos. A busca pelo desenvolvimento dos países sul-americanos subdesenvolvidos faz com que o ambientalismo sustentável dê espaço a processos de desenvolvimento da economia. O continente sul-americano enfrenta problemas com a pobreza, desigualdade social, corrupção e marginalidade, dentre outros fatores. Entre eles a pobreza acaba sobressaindo-se aos demais, e com ela, más estruturas de moradia, saneamento básico inadequado e condições precárias de sobrevivência, além de desastres ambientais, somando-se a isso, a poluição, outro grande problema sócio-ambiental.

A poluição está ligada à industrialização, à mecanização agrícola e ao crescimento urbano, sendo que estes fatores não se detêm somente à America Latina. O grande problema ambiental do ar e da água latino-americanos é resultante da degradação ambiental que ocorreu no passado, que compreende os solos, florestas, águas (Rios Lagos e Nascentes), principalmente.

Pensando nisso, são necessárias atitudes que elevam o desenvolvimento sustentável a patamares prioritários, conservando os recursos naturais existentes e recuperando o que ainda for possível revitalizar.

No Brasil, a gestão dos recursos naturais ainda deixa a desejar, pela falta de coordenação entre órgãos envolvidos, além das medidas estratégicas ultrapassadas que privilegia o crescimento econômico a curto prazo e a acelerada modernização dos meios de produção, principalmente a industrialização.

Neste contexto, agravam-se certos problemas sociais com o meio ambiente, como o aumento da poluição industrial, abastecimento de água e redes de esgotos. No entanto, algumas ações prevêem controle da poluição e preservação do meio ambiente.

Com a publicação de algumas leis e decretos que regem a gestão ambiental, começam a ocorrer algumas mudanças no ambiente dos negócios. Surge a necessidade das empresas reverem suas diretrizes e planos ambientais, tornando as condições propícias para realizar bons negócios. Empresas que possuem certificados de "ambientalmente corretas", ou seja, empresa que poluem menos ou deixam de poluir são vistas como bons olhos pelo mercado interno e externo.

A evolução da proteção ao meio ambiente passou a fazer parte da gestão empresarial, deixando de ser responsabilidade do Estado, incorporando o gerenciamento ambiental a trabalhos internos, contemplando o planejamento ecológico.


Autor: Tiago Lazzaretti


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