Medicamentos Fitoterápicos



Medicamentos Fitoterápicos
*BOTELHO, Nayara da Silva
Resumo
Esta pesquisa tem como cujo objetivo ampliar o conhecimento sobre a utilização de plantas medicinais visando subsidiar a implantação dos fitoterápicos na rede publica de saúde, visando uma investigação da medicina tradicional, melhorando e racionalização das praticas medicinais populares. A fitoterapia foi utilizada pra fins semelhantes aos descritos na literatura, usando à prevenção e tratamento das doenças.
Palavras- Chave: Fitoterapia, Saúde Pública, Plantas Medicinais.
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*Acadêmica do 3º Semestre de Farmácia da Faculdade de Quatro Marcos ? FQM
1. Introdução
A medicina tradicional tem sido difundida pelo mundo e reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
A utilização da fitoterapia, que significa o tratamento pelas plantas, vem desde épocas remotas. A referência mais antiga que se tem reconhecimento do uso das plantas data de mais de sessenta mil anos.
As plantas medicinais representam fator de grande importância para a manutenção das condições de saúde das pessoas. Além da comprovação da ação terapêutica de varias plantas utilizadas popularmente, a fitoterapia representa parte importante da cultura de um povo, sendo também parte de um saber utilizado e difundido pelas populações ao longo de varias gerações.
2. Desenvolvimento
A história do uso de plantas medicinais tem mostrado que elas fazem parte da evolução humana. O uso de plantas medicinais pela população mundial tem sido muito significativo nos últimos tempos. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de 80% da população mundial fez o uso de algum tipo de erva na busca de alívio de alguma sintomatologia dolorosa ou desagradável. Desse total, pelo meno30% deu-se por indicação médica.
A utilização de plantas medicinais, tem inclusive recebido incentivo da própria OMS, são muitos os fatores que vêm colaborando no desenvolvimento de praticas de saúde que incluam plantas medicinais, principalmente econômicos e sociais. Muita substancia exclusivas de plantas brasileiras encontram-se patenteadas por empresas ou órgãos governamentais estrangeiros, por que a pesquisa nacional não recebe o devido apoio.
Hoje em dia, o custo para desenvolver medicamentos sintéticos ou semissintéticos é muito elevado e tem se mostrado pouco frutífero. Os trabalhos de pesquisa com plantas medicinais, via de regra, originam medicamentos em menos tempo, com custo muitas vezes inferior e, consequentemente, mais acessíveis à população, que em geral, encontra-se sem quaisquer condições financeiras de arcar com os custos elevados da aquisição de medicamentos que possam se utilizados como parte dos atendimentos das necessidades primárias de saúde, principalmente porque na maioria das vezes as matérias primas utilizadas na fabricação desses medicamentos são importadas.
Por esses motivos ou pela deficiência da rede pública de assistência primária de saúde, cerca de 80%da população brasileira não tem acesso aos medicamentos ditos essenciais. A plantas medicinais, que têm avaliadas e sua eficiência terapêutica e a toxicologia ou segurança do uso, dentre outros aspectos, estão cientificamente aprovadas a serem utilizadas pela população nas suas necessidades básicas de saúde, em função da facilidade de acesso, do baixo custo e da compatibilidade cultural com as tradições populares. Uma vez que as plantas medicinais são classificadas como produtos naturais, a lei permite que sejam comercializadas livremente, além de poderem ser cultivadas por aqueles que disponham de condições mínimas necessárias.
Com isto, é facilitada a automedicação orientada nos casos considerados mais simples e corriqueiros de uma comunidade, o que reduz a procura pelos profissionais de saúde, facilitando e reduzindo ainda mais o custo do serviço de saúde pública. Por essas razões é que trabalhos de difusão e resgate do conhecimento de plantas vêm-se difundidos cada vez mais, principalmente nas áreas carentes. Em todo Brasil se multiplicam os programas de fitoterapia, apoios pelo serviço público de saúde. Têm-se formado equipes multidisciplinares responsáveis pelo atendimento fitoterápico, com profissionais encarregados do cultivo de plantas medicinais, da produção de fitoterápicos, do diagnóstico médico e da recomendação destes produtos.
Para a OMS, saúde é: "Um bem ? estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença". O uso de plantas medicinais como prática alternativa pode contribuir para a saúde dos indivíduos, mas deve ser parte de um sistema integral que torne a pessoa realmente saudável e não simplesmente "sem doença".
3. Considerações Finais
A utilização das plantas medicinais de forma apropriada vem ao encontro das proposições da Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem incentivado a valorização das terapias tradicionais, sendo essas reconhecidas como recurso terapêutico muito útil nos programas de atenção primaria à saúde, podendo atender muitas das demandas de saúde da população. Poderá ainda, contribuir para o sistema local de saúde e de desenvolver a autonomia nos cuidados à saúde dos usuários do sistema público de saúde.
Bibliografia
Resende HÁ Coco MIM. A utilização de Fitoterapia no Cotidiano da População. São Paulo. 2002.
RITTER, M.R, Revista Brasileira de Farmacognosia, jul.2002.
Revista. Enfermagem. USP. 2002.
Revista. Brasileira. Farmacognosia. Jul. 2005.
http://www.scielo.org/php/index.php







Autor: Nayara Botelho Da Silva


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