Hipertensão Arterial em Idoso



Hipertensão Arterial em Idoso
*VASCONCELOS, Kauana de Bianchi.
Resumo
Esta pesquisa tem como principal função trazer conhecimento sobre hipertensão arterial, já que 90% dos casos atingem ou tem probabilidade de atingir indivíduos com 65 anos de idade considerados idosos. Por ser um fator de risco, a hipertensão não causa sintomas com essa situação a pressão sanguínea deve ser reduzida dentro de 24 horas, a fim de evitar o risco de dano ao órgão-alvo.
Palavras ? Chave: Idosos, Risco, Causas
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*Acadêmica do 7º Semestre de Farmácia da Faculdade de Quatro Marcos ? FQM
1. Introdução
A hipertensão (pressão arterial alta) é uma doença da circulação vascular resultante do funcionamento defeituoso dos mecanismos de controle da pressão (sistema nervoso central, sistema renina-angiotensina-aldosterona, volume de líquido extracelular). A causa é desconhecida, e não existe cura. A explicação básica é que a pressão arterial é elevada quando existe débito cardíaco aumento mais resistência vascular periférica aumentada. A incidência da hipertensão aumenta com o passar dos anos, e esta é a doença cardiovascular mais prevalente do idoso, tornando-se o problema mais freqüente na saúde do individuo.
2. Desenvolvimento
Em contraste com a antiga visão de que a pressão sanguínea alta seja um aspecto normal e esperado do envelhecimento, evidencia-se atualmente que a hipertensão em idosos é um estado doentio associado a prognóstico significativamente adverso. A pressão sanguínea diastólica parece elevar-se com a idade ate aproximadamente os 60 anos, e então diminui, ao passo que a pressão sanguínea sistólica parece elevar-se progressiva e continuadamente à medida que aumenta a idade.
Embora comum, a pressão sanguínea elevada em idosos não deve ser considerada benigna; a elevação na pressão sanguínea é associada a uma morbidade (por exemplo, cardiopatia, coronária, insuficiência cárdica congestiva, doença vascular periférica e doenças renais) e mortalidade significativas. Portanto, o aumento na pressão sanguínea sistólica associada ao envelhecimento é um importante fator contribuinte para a morbidade e a mortalidade associadas à hipertensão em idosos.
Muitas pessoas idosas têm pressão arterial elevada com resultado da vasoconstrição associada com a idade, levando a um aumento da resistência periférica. O hipertireoidismo, o parkinsonismo, a doença de Paget, a anemia, a deficiência de tiamina também podem ser responsáveis pela elevação da pressão. Geralmente o tratamento é iniciado se as pessoas idosas apresentam uma pressão sanguínea sistólica maior que 200 mnhg ou 100 mnhg de pressão sanguínea diastólica e com sintomatologia.
Os pacientes idosos hipertensos são aconselhados a diminuir a ingestão de sódio e, se necessário, o seu peso corporal. As terapias anti-hipertensivas mais agressivas são desencorajadas para os idosos, porque o risco de um súbito aumento de pressão não é raro. Um nível elevado de uréia nitrogenada também pode estar presente. Esses sinais devem ser observados e comunicados ao médico.
Lidar cm idoso hipertenso é encontrar um nível de pressão arterial alto o suficiente para prever uma ótima circulação, e baixa o suficiente para evitar o aparecimento das complicações já relatadas. Existem inúmeras controvérsias quanto ao tratamento mais adequado para a hipertensão do idoso. Assim, o paciente idoso hipertenso pode receber uma gama extensiva da terapia, em vez de uma só droga hipertensiva. E, na verdade, como existe um alto risco para as reações adversas proveniente do uso dessas drogas, o paciente idoso precisa ser aconselhado a utilizar outros recursos não-farmacológicos para reduzir a pressão sanguínea quando for possível.
No entanto, ervas como o ginseng e o alcaçuz pode causar a elevação da pressão sanguínea quando usadas regularmente.
3. Considerações Finais
Portanto na maioria dos casos, a hipertensão permanece num nível moderado e razoavelmente estável durante vários anos e décadas, sendo compatível com uma vida longa, a não ser que ocorram infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca ou acidente vascular cerebral. Cerca de 5% dos hipertensos exibem uma pressão arterial rapidamente crescente que, se não for tratada, leva à morte dentro de 1 ou 2 anos.
Bibliografia
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Autor: Kauana Vasconcelos Bianchi


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