Obesidade e Exercício Físico
De acordo com Heyward e Storlarczyk (1996) a obesidade é definida como um índice de massa corpórea (IMC) acima de 27, 3 kg para mulheres e acima de 27, 8 para homens, para as autoras.
O crescimento econômico, o desenvolvimento do comércio, as grandes evoluções da tecnologia, e a facilidade de serviços disponíveis para a população, desencorajaram as pessoas e, mais ainda, os adolescentes a realizarem atividades simples como subir e descer escadas, andar a pé, gerando prejuízos para a saúde como a inatividade, que conseqüentemente provoca um aumento de peso, contribuindo então para um quadro de obesidade. (RAVAGNANI et al., 2007)
De acordo com Guedes e Guedes (1998) o que é mais preocupante é que a obesidade em si está ligada com o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, alterações metabólicas, ortopédicas e do aparecimento de depressão e baixa-estima.
Para Guedes e Guedes (1998) a quantidade de gordura corporal e o peso são os maiores indicadores de pressão arterial e de lipídios em crianças e adolescentes. A obesidade apresenta grandes riscos de mortalidade na vida adulta pois provoca aumento do risco de câncer, hipertensão arterial (pressão alta) hiperperglicemia, e artrite em adultos que quando crianças já apresentavam dificuldade no controle de peso (GUEDES; GUEDES, 1998)
Torna-se então de extrema importância a adoção de hábitos saudáveis de alimentação e exercício físico como dois mecanismos de prevenção, controle e redução dos casos de obesidade. É bom ressaltar também que crianças obesas têm chances muito maiores de se tornarem adultas obesas e de desenvolverem problemas cardíacos do que crianças de peso considerado dentro de um parâmetro normal.
O exercício físico age com muita eficiência na luta contra a obesidade, ou seja, para a perda de peso, entretanto é notado que a maioria das pessoas obesas é sedentária. O exercício físico em si tem a característica de reduzir a taxa de repouso, produzindo uma maior queima de gordura, além disso, proporciona um bem-estar maior, alívio do tédio, diminuição do stress e sentimento de inferioridade e melhora a qualidade do sono. (MAHAN; STUMP, 1998)
BIBLIOGRAFIA
FONSECA-ALANIZ, Miriam Helena; TAKADA, Julie; ALONSO-VALE Maria Isabel Cardoso; LIMA, Fabio Bessa. O tecido adiposo como órgão endócrino: da teoria à prática. Porto Alegre, novembro, 2007. Jornal de Pediatria.
HEYWARD, Vivian H. STOLARCZYK, Lisa M. Avaliação da composição corporal aplicada. ed. São Paulo. Editora Manole. 1996
RAVAGNANI, Fabrício César de Paula; CUNHA JUNIOR, Arnaldo Tenório da; WERK, RAFAEL de; COELHO, Christiane de Faria. Composição corporal e objetivos na procura de atividades físicas supervisionadas entre iniciantes em programa de exercícios físicos em academia de Botucatu-SP.Rio de Janeiro, março, 2007. Colégio Brasileiro de Atividade Física, Saúde e Esporte.
GUEDES, Dartagnan Pinto; GUEDES, Joana Elisabete Ribeiro Pinto. Controle de peso corporal, composição corporal, atividade física e nutrição. Editora Midiograf.1998
MAHAN, Kathleen L.;STUMP-SCOTT. Nutrição & Dietoterapia. 9.ed.São Paulo.Editora Roca.1998.
CAMILA FERREIRA FARIA
GABRIELLA PHAYALA DRIGO
VIVIANE OLIVEIRA ANTONELLI ELEUTÉRIO
Autor: Camila Ferreira Faria
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