Fotos distorcidas.
Repentinamente você era o amor da minha vida.
Chegou de mancinho me deixando sem saída.
Calça jeans e camiseta azul, bom perfume e um sorriso
Pra levar pro resto dos dias.
Trilha sonora caminhando pela rua.
Eu adorava ser sua.
Planos, um amor louco e um prazer devastador.
Cada beijo trocado e cada noite entrelaçada em seu corpo
Faziam-me a mulher mais feliz de qualquer romance já vivido.
Encontrar-te depois de um longo dia, relaxar em um banho quente
E me aconchegar com você em nossa cama.
Trocar idéias, falar das pessoas do dia a dia.
Quebrar a cama fazendo amor.
Sentir sua respiração acolhida em seu peito enquanto dormia.
Cuidar de você quando ruim se sentia.
Tocar você com delicadeza enquanto me amava com uma paixão avassaladora.
Amar você como uma louca, sem controle sobre os próprios sentimentos.
Brigar.
Rir do filme que passava.
Tomar café, conversando sobre o dia.
Viajar.
Fazer amor no carro em um lugar incrível.
Conhecer coisas que seu pai um dia ajudou construir.
Sentir-me em família.
Errar.
Chorar juntos ao ver aquele filme de amor.
Imaginar como será a vida no futuro.
Ter uma chance de corrigir o erro.
Desperdiçar.
Acalentar o coração pela falta de razão.
Sossegar a alma pela ausência da grande paixão.
Ter o coração em pedaços pelos atos sem consciência.
Desejar seu corpo ao meu nas noites obscuras e frias.
Amar.
Um amor que esteve em minhas mãos.
Um amor que persegue meus sonhos, meus pensamentos inunda.
Ao estar com você, eu tinha de tudo uma imagem nítida.
Hoje, sem você, tudo que me resta são lembranças e algumas fotos distorcidas.
Autor: Priscila Bittencourt
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