Das raças humanas



Das raças humanas


Barão de Joe Suyennes

Vem sendo, ao longo da história, um grande debate sócio-científico a divisão da população humana em raças. Muitos afirmam que tal segregação é infundada, que não há superioridade entre as raças e que a miscigenação das mesmas foi o fator crucial para que o ser humano como um todo perdurasse no planeta.
O que ocorre é que visualmente essa diferença é perceptível. Qualquer indivíduo, se indagado sobre a questão de cores, por exemplo, saberá diferenciar um negro de um caucasiano. Por mais que a biologia moderna nos diga que a diferença é mínima e é basicamente a questão da quantidade de melanina que determinado indivíduo produz, isso é uma diferença. Falar que um negro é absolutamente igual a um branco é tão absurdo quanto falar que um poodle é absolutamente igual a um pastor alemão. Todos são cachorros, mas são diferentes. Todos somos humanos, mas somos diferentes.
Outra questão sociológica levantada é a de que separaríamos a população apenas pela característica cor. E porque não peso, altura... A resposta é simples e novamente nos remete aos cães: Porque não separamos os cachorros em gordos e grandes? Porque essa é uma característica comum entre as raças, podemos ter um poodle gordo, um pastor alemão gordo, um negro gordo ou um caucasiano gordo. A única diferenciação marcante nesse caso é a cor. Não temos negros brancos nem caucasianos negros. Isso não se aplica à todas as raças no caso da diferenciação entre asiáticos e caucasianos, a cor não é um fator fundamental e por isso não se leva em consideração.
Porém, com certeza, a questão mais levantada a cerca do assunto é a da hierarquia entre raças que a divisão cria. Isso não é verdade. Nunca a divisão impôs a superioridade de nenhuma das raças. Um caucasiano não é superior ao negro, que não é superior ao asiático... Assim como um pastor belga não é superior a um bacet. Dividir não é sinônimo de colocar em ordem de superioridade e hierarquia. A divisão existe. Somos todos diferentes. Mas somente visualmente. Cultural, social, política e economicamente, podemos sim ser todos IGUAIS.


Autor: Barão De Joe Suyennes


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