Serpente
Impaciente espero
Há retratos decorados
esperando ser revelados
Quanto poderia ser?
Meu Deus, quanto poderia ser?
Ah, meus atos falhos
Me castiguem, me acusem
Sou o álibi das minhas culpas
Sou minha covardia
Me traz orgulho aquilo que não faria
Não me clareia a mente como clareia o dia
Impotente, Impotente
Demente, Demente.
Simplesmente doente
Semente que mente
Serpente
Autor: Ana Carla Silva
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