O Legado



Hebreus 2:9 Vemos, todavia, aquele que, por um pouco, tendo sido feito menor que os anjos, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem.

Jesus experimentou a morte em si, para que por ela pudesse nos dar a vida eterna. Suplantou a morte na sua ressurreição. Ela não teve o seu aguilhão sobre a sua divindade e sujeição humana.

Por Lázaro morto, JESUS CHOROU, aflorou nele o sentimento humano.

Dura é a sensação da morte quanto ela nos contempla. O estigma da dor, da perda. Mas assim mesmo, a suportamos, pois dela nada nos é de domínio, quando nos atinge, simplesmente nada podemos fazer, a não ser nos resignarmos e dizermos: DEUS FOI SOBERANO.

Uma coisa é passível de questionamento: O que foi a vida de quem perdemos?

Se caminhou na Luz,então, fez coisas para a Luz, se caminhou em trevas, então, fez coisas que agradou aos que estão nas trevas.

Graças a Deus que permite aos que de seu Filho achegar-se, a salvação eterna, pois descansa com o seu Senhor em sua alma, quando de sua morte.

O sentimento humano da perda em si é algo que a fé suplanta, pois esta nos dá consolo, eis que o Deus a quem servimos, nos da o seu Consolo, Ele é o Consolador Querido, enviado pelo nosso Senhor Jesus Cristo. Se não desenvolvêssemos a fé por crença num Deus Soberano e que tem os seus próprios desígnios para conosco, haveria sim o desespero. Levando em conta que a perda de um parente querido, nos causaria aflição. A própria incerteza do destino da alma, nos levaria ao desespero. O tormento eterno, como querem dizer alguns: a penitência das orações e o iluminar do caminho pelo queimar das velas.

Nós, os que cremos na ressurreição dos mortos, descansamos nas promessas, pois cremos que as promessas são fiéis, pois Fiel é Aquele que prometeu. Assim falam as escrituras, e nós cremos estar ali escrito a vontade de Deus. Não é a aparência da morte física, nem as circunstâncias da vida que poderão fazer-nos pensar o contrário.

Mesmo assim, choramos a perca, esta, nos causa distância dos nossos, e temos sentimentos de conquista, de posse, de guarda e principalmente de domínio e isto,nos é arrancado quando alguém passa deste plano para outra dimensão que desconhecemos, somente resignamo-nos. Enquanto vivos, somos senhores dos nossos desígnios,temos a liberdade de praticarmos os atos que determinarmos, que causam fatos que nos marcam para o resto da nossa vida. Praticando-os, lançamos condenação ou boas-venturanças no nosso livro da vida, galardões ou frutos para condenação.

O sentimento da separação momentânea causa um vazio, uma angustia ímpar. O que poderia ser feito para amenizar tal causa? Nada. É latente e constante. E isto demora um pouco à passar. Mas, quando advêm o pensamento da separação, algo nos consola. E aí sim, é constatado a diferença entre os que crêem e os que não observam as escrituras.

Nisto devemos dar Graças. Nunca desenvolvi fé diferente disso. Mas imagino como seria difícil saber que os nossos queridos,ao irem embora desta existência, poderiam estar sabe-se lá onde, buscando paz para a sua alma aflita.

Sei que a história legada e que nos foi deixada como filhos, fala mais alto que nossas angústias de perda. Há que ficar latente os feitosdo nosso saudoso pai amado e querido. Há que ficar em nossas mentes, que quando crianças, ele colocava-nos à volta daquela grande mesa, e lá nos observava à medida que íamos crescendo e se fartava de ver o resultado de suas intercessões para que Deus nos guardasse e preservasse com saúde e vitalidade. Lembrava-nos sempre que os caminhos do Senhor são caminhos que nos conduzem às veredas eternas. Felizmente hoje, todos nos achamos nos caminhos do Senhor, isto é misericórdia, isto é graça. Nisto está o fruto de orações dos nossos pais, e de tantas pessoas da mesma fé, hoje nossos irmãos em Cristo, que intercediam para que pudéssemos ouvir a voz de Deus, em que Ele nos dizia: FILHO MEU, DA-ME O VOSSO CORAÇÃO!

Devemos pedir perdão por termos sido quantas vezes displicentes e negligentes quanto a vontade e o chamado de Deus. Felizmente nos propiciou sua misericórdia e isto é gratidão por ter-nos poupado.

Escrevemos muitas histórias contrárias ao que Ele esperava que escrevêssemos, mas nos possibilitou a que todas elas fossem lançadas no mar do esquecimento. Era um tempo de ignorância espiritual. Humana nem tanto, mas espiritual sim. Eis que as escrituras nos garantem isso, em que o SANGUE DE JESUS NOS PURIFICA DE TODO O PECADO.

Agora, por que ainda relutamos em crer que nesta misericórdia está cada um de nós?

E agora depois de adultos ao sentarmo-nos à discussão, ficamos nos alfinetando, querendo reviver os atos errados que praticava-mos no nosso passado, como se dele ainda pudéssemos ter domínio? O nosso passado, neste minuto anterior, não mais nos pertence. As nossas responsabilidades humanas são inerentes à nossa capacidade de discernimento, quando praticamos ao bem da verdade ou quando queremos impor nossas próprias verdades, em que as nossas incertezas ainda possam produzir mudanças nos que estão ao redor ou a nós mesmos, ainda que disso não tomemos conta, são as nossas falhas que são expostas, e nisso precisamos crescer para o nosso próprio bem.

Uma coisa é fato: Crescemos como indivíduos, mas não como deveríamos como irmãos. A bem da verdade,como família, choramos porque partilhamos da mesma perda. Mas frutos de família aonde o respeito individual possa ser percebido, está longe de ser observado. É uma pena. Deveríamos praticá-los mais sob o prisma do Soberano.

Numa família que esteve junto, construindo a historia de tantas outras famílias, nos esquecemos de fazer nossa própria com outros olhos. Isto é o legado. Mas assim mesmo, crescemos sob a benção de Deus e sobre a intercessão dos nossos pais. Não há como desprezar que isto foi para o nosso bem. Deus é o nosso negócio. Ele é o nosso refúgio e o nosso socorro. Ele nos deu a terra para que ela povoássemos, mas por primeiro nos concedeu os nossos pais para que a eles prestássemos honra. E isto é para que todos os nossos dias possam ir bem. Se algo estiver fora disso, será necessário rever alguns conceitos do que seja honra e o que seja caminhar segundo os mandamentos e princípios da Sagrada Escritura. Quando isto for constatado e entendido, será revisto e se posto em prática, então será benção. Até lá é ter entendimento humano do que seja benção ou do que seja palavras mal entendidas, pronunciadas não se sabe por que vento de doutrina que faz com que uma estrutura abençoada seja tida como que amaldiçoada, estando pois estas palavras, repreendidas no nome Daquele a quem servimos e acatamos como Verdadeiro: Jesus Cristo o Nosso Senhor.

O mesmo Cristo que levou sobre si as nossas enfermidades, e se fez maldito por toda a humanidade. Infelizmente alguns teimam em menosprezar o seu ato vicário, tornando nulaa sua cruz, e nisto estão os filhos do Anti-Cristo, que sem pensar deixam Cristo ainda pregado no madeiro.

A família se torna abençoada quanto entra aos átrios do seu Senhor, obedecendo aos seus mandamentos e os seus mandamentos são como um jugo que se colocam como canga no pescoço de um animal que querendo ser desobediente, precisa dele para saber os seus limites e até aonde pode ir sem se machucar.

Em Provérbios há um versículo muito interessante e diz respeito à nossa vaidade:Provérbios 18:12Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade.

Estando também em Números 23:19Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?

Os que confiam no Senhor renovam suas forças!.....

Valdir Carvalho – Cascavel-Pr 18.0.2008


Autor: Valdir Carvalho


Artigos Relacionados


Tu és...

Sem Jesus, Nem Pensar!

Salvação - Somos Salvos Pela Graça!

O Que Nos Leva A Crer ?

Oportunidade Divina Ou Laço De Morte?

À Sobra Das Tuas Asas!

AbenÇoar E Orar