Professor não é um ser de outro planeta



Quando pensamos em uma escola temos como perspectiva diversos setores que compõem esse universo. A equipe de gestão, professores, funcionários e alunos são basicamente esse mundo interno que se socializam em busca de objetivos comuns.
Além desse grupo temos ao derredor as famílias, a comunidade e a secretaria de educação na qual pertencem a unidade escolar. Todos esses segmentos internos e externos são responsáveis pela educação que priva por uma qualidade de ensino.
O Brasil nos últimos anos através de suas políticas públicas e pelas instituições de ensino com a aplicação de diversos modelos de avaliação, tem instaurado uma dinâmica voltada a proporcionar melhorias no que diz respeito ao ensino e aprendizagem.
Ao mesmo tempo, uma das concepções muito presente no cotidiano escolar é sobre a qualidade dos professores que estão nessas escolas. Em virtude das dificuldades encontradas é muito comum direcionar toda ineficiência na direção do professor.
Desde os órgãos "competentes" observamos inúmeras posições que coloca o educador enquanto ponto principal pela inoperância do sistema de ensino. Por outro lado, essas mesmas pessoas deixam de perceber algo óbvio que a educação não se faz sozinha.
O professor aliançado com esse vários segmentos que já descrevemos nessa reflexão tem papéis indispensáveis na evolução da sociedade de maneira geral. O educador independente de sua formação há uma necessidade do aperfeiçoamento na prática em sala de aula.
Quando um professor percebe que há "profissionais da educação" que estão para compartilhar e auxiliá-lo nos mais difíceis momentos e não encontra respaldo técnico e experimentado para buscar resolver os problemas de ordem educacional muitas vezes esse educador se vê sozinho.
Pensemos, a concepção de educação é muito ampla. Há uma idéia de que o professor existe para suprir todas essas dimensões do ser humano. Isso torna inviável qualquer intenção para buscar trabalhar dentro da sala de aula visando o desenvolvimento do aluno.
A partir do momento que o professor busca alternativas, procura compartilhar com o aluno suas dificuldades para ajudá-lo a compreender o conhecimento escolar, o educador está fazendo seu papel.
Agora, quando não há uma unidade percebida dentro da escola com a aplicação de reflexões e sugestões concretas para resolver os problemas educacionais, as coisa tornam-se difíceis pois, a educação em sua natureza é um processo político no qual pode atender a transformação ou a alienação social.
Sabemos que a falta de qualidade nos cursos de licenciaturas agregam vários prejuízos para a educação. Mas, a falta de autoria consistente pelos órgãos responsáveis, a desestrutura familiar aguardando que a escola resolva as suas dificuldades internas e os maus tratos com os professores, não resolveram os problemas da educação.
Portanto, o bom senso como algo esquecido já há muito tempo, utilizado pelos mais velhos, pode nos ajudar nessa complexa discussão. Analisando nossas ações e pensamentos enquanto pessoa e sociedade. Não de maneira conclusiva mas, ao descobrir nossas falhas e na disponibilização de concertá-las ao longo do tempo, já oferecemos o primeiro passo para diversas melhorias significativas para os problemas educacionais.

Autor: Kleber Marin


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