Cultura Gaúcha - O Tradicionalismo Como Marca Regional



Gabriela Scheibe

RESUMO

O presente trabalho visa explanar a cultura gaúcha e seus costumes, abordando noção histórica representada através do Tradicionalismo como marca do regionalismo do Rio Grande do Sul. Comparando com outras culturas populares, este artigo visa demonstrar que o gaúcho como regionalista tem intenção de ficar o mais próximo possível de sua cultura e expandi-la nos lugares que imigra, para que não se percam seus hábitos e, conseqüentemente, a sua identidade, com a convivência em outras regiões. De igual forma, é relatada a adaptação do gaúcho em outro ambiente, assim como todo imigrante quando se desloca de sua terra de origem.

Palavras-Chave: Cultura. Gaúcho. Tradicionalismo.

1 INTRODUÇÃO

Como todos os povos, os imigrantes do Rio Grande do Sul quando se direcionam para outra região, procuram de alguma forma aproximar-se de sua cultura como forma de defesa para o desconhecido, criando um ambiente mais parecido possível com seu habitat natural.
Assim, o gaúcho como regionalista, procura difundir sua cultura no seu novo território, implantando os hábitos e costumes característicos do seu povo, através dos símbolos que permitem sua identificação.
Uma das características que permitem identificar o gaúcho é o hábito do chimarrão, bebida servida quente a base de erva-mate, planta característica da região sul. Além disso, tem o churrasco, comida típica gaúcha, que hoje já é costume de muitas regiões em todo país.
Mas não é só. O povo sulista não se contenta somente com isso. Pretende sempre, em grande parte ou em todo local que passa a viver, estabelecer um ambiente em que possa realmente se sentir em sua terra, cultivar suas características e divulgar sua cultura. É assim que surge a união do povo do sul para a fundação de um CTG ? Centro de Tradições Gaúchas fora do Estado do Rio Grande do Sul.
O CTG é o símbolo do tradicionalismo gaúcho. Um local construído rusticamente e especialmente para manter e difundir a cultura gaúcha em sua integridade, trazendo a toda população do Estado a história do Rio Grande do Sul, inclusive com o uso de vestimentas e danças regionais, ainda servindo comidas e bebidas típicas, mantendo o costume dos povos antigos e incutindo a tradição gaúcha nas novas gerações.
Assim, neste artigo objetiva-se discutir essa visão de difusão cultural do gaúcho através do tradicionalismo do Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Para os imigrantes não existe nada melhor do que viver em um ambiente que mantenha seus costumes. Porém, não se pode esquecer que, fora do Rio Grande do Sul, há outros povos e consequentemente outros costumes, sendo lógica e essencial a regra de adaptação do imigrante a sua nova terra.
Portanto, se requer fazer uma reflexão sobre essa mentalidade do tradicionalismo gaúcho e até que ponto é realmente válida essa difusão como idéia de cultura, também abordando a idéia de regionalismo gaúcho, se este interfere ou pode interferir no novo meio em que o imigrante sulista passa a viver.

2 O Tradicionalismo no Rio Grande do Sul

O Tradicionalismo como manifestação regional do povo gaúcho é incutido no Rio Grande do Sul como força de norma do Estado, sendo os cidadãos educados, desde a escola primária, a honrar com orgulho a história dos antepassados.
Assim, é cultura do povo gaúcho ser apaixonado pelo seu Estado, pois vive a história de seus antepassados cultivando os costumes dos povos antigos até os dias atuais, utilizando os símbolos da cultura gaúcha como hábitos familiares que passam de geração para geração.
Na opinião de Jarbas Lima, Tradicionalista:

Para se entender o sentido e o alcance do tradicionalismo é necessário examinar o seu substrato, o conteúdo da tradição, sua origem e consistência. Impõe-se preliminarmente considerar a categoria antropológica cultura, parte integrante e indispensável de qualquer sociedade. É preciso também atentar para a autonomia do Rio Grande como sociedade diversa da brasileira, ainda que a ela fortemente integrada e federada por laços conscientes de opção histórica. (LIMA, 2008, , s/p)



Assim, entende-se o Tradicionalismo Gaúcho como forma de manifestação de cultura da população do Estado. Com o passar dos anos, essa tradição passou a ter maior força ainda, com a criação de movimentos tradicionalistas gaúchos (MTG), que se uniram para representar, viver e incutir a História do Estado em todos os cidadãos.
Assim afirma Barbosa Lessa, historiador gaúcho:

Tradicionalismo é o movimento popular que visa auxiliar o Estado na consecução do bem coletivo, através de ações que o povo pratica (mesmo que não se aperceba de tal finalidade) com o fim de reforçar o núcleo de sua cultura: graças ao que a sociedade adquire maior tranqüilidade na vida comum. (LESSA, 2008, s/p)


De acordo com o entendimento do autor, tem-se que o Tradicionalismo é uma forma de experiência do povo gaúcho, onde a sociedade, de certa forma, avalia seus cidadãos para saber se poderá ou não haver a promoção e ampliação desta campanha cultural que é o Tradicionalismo para o gaúcho. Mas frise-se que, somente com o tempo se poderá ter retorno dessa medida, para saber se os efeitos foram positivos. (LIMA, 2008, s/p)
Pensando assim é que se pode tentar entender o motivo da criação dos Centros de Tradições Gaúchas (CTG). Se o sulista tem receio que se percam os costumes dos povos antecedentes, reage de tal forma a criar movimentos que cultivem as tradições, estimulando sempre os cidadãos do Estado a viverem a cultura do Estado em qualquer lugar onde estejam.
Assim é da cultura gaúcha essa manifestação de amor e defesa pelo seu Estado, ainda reiterados pelo apreço aos costumes e símbolos gaúchos cultivados até os dias de hoje por todos os cidadãos que possuem sua história ou parte dela no Estado do Rio Grande do Sul.


3 A Cultura Gaúcha

A Cultura Gaúcha, revestida de hábitos típicos e únicos da população, não deixa de apreciar toda e qualquer tipo de manifestação que auxilie na representação do povo gaúcho, não só através dos símbolos e da paixão pelo Estado intrínseca ao Tradicionalismo, mas também na forma como os cidadãos gaúchos são educados no seio familiar.
Todo sulista tem características típicas desde a estrutura física até o estilo da personalidade. Além da influência da colonização dos imigrantes alemães e italianos no Estado, acrescentado de uma mistura de tradição destes povos, são espécies de normas instituídas no Estado as virtudes que formam e educam o cidadão gaúcho, diferenciado pela seriedade que atribui à sua índole e caráter.
Jarbas Lima explica melhor:

Aí está a estrutura da sociedade. Os componentes estruturais se revelam nos três planos: o dos valores (cultura), o das normas praticadas (instituições) e o dos papéis (a personalidade, que abrange a adaptação dos indivíduos ao grupo). Qualquer transformação na estrutura depende previamente de mudanças nos valores da sociedade. (LIMA, 2008, s/p)


É inegável o papel da sociedade gaúcha na formação de seus cidadãos. Por isso, também, tem-se que da história e imigração dos povos alemães e italianos surgiram os costumes do povo, e dos costumes a formação do cidadão gaúcho, que hoje preserva e cultiva a tradição de seus antepassados.
O que causa estranheza, muitas vezes, é que o gaúcho, mesmo cultivando as tradições de sua terra e adorando sua pátria, consegue viver em outro lugar com facilidade. O motivo disso é a imigração do Estado pelo fato da saturação do mercado de trabalho, e por isso, muitos deixam o Rio Grande do Sul em busca de seu sustento, mas sem deixar de amar sua terra e cultivar suas tradições.
Nativista, saudosista, apreciador da política, com sentimento de igualdade e liberdade, o gaúcho conquistou seu espaço no País, sendo hoje uma das culturas mais bem vistas em toda sociedade brasileira. Isso significa que se destacam pelas suas virtudes e condutas éticas e modernistas. (MTG, 2008)
O mais interessante é que todo sulista, por mais amor que tenha a seu chão, sempre está circulando por vários locais diferentes, ouvindo, vendo, aprendendo e repetindo culturas de outros povos, trazendo as virtudes de cada um para seu Estado e também auxiliando na integração de culturas com outros povos.


4 O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG)

O Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) é uma sociedade civil sem fins lucrativos, que visa representar e cultivar as tradições gaúchas. (MTG, 2008)
Através do MTG há um grupo de tradicionalistas interessados em constituir uma Federação de Centro de Tradições Gaúchas (CTG), onde, em cada local do Estado, e se for o caso, em qualquer canto do país, possa se expandir e divulgar cultura do Estado do Rio Grande do Sul.

O MTG tem por objetivo congregar os Centros de Tradições Gaúchas e entidades afins e preservar o núcleo da formação gaúcha e a filosofia do movimento tradicionalista, decorrente da sua Carta de Princípios e expressa nas decisões dos Congressos Tradicionalistas. (MTG, 2008, s/p)


O MTG é o órgão que rege todos os Centros de Tradições Gaúchas (CTG), que, para funcionarem como representantes do Estado devem seguir regras instituídas de acordo com a história e os costumes dos tradicionalistas.
Muito respeitado entre a população do Rio Grande do Sul, foi através deste Movimento que iniciou a insistência pelo Tradicionalismo Gaúcho, sempre relacionado com a história dos antepassados que até os dias atuais é vivida, quando se comemora o Dia do Gaúcho, ou Dia da Revolução Farroupilha, em 20 de setembro.
Porém, há historiadores do próprio Rio Grande do Sul que são contrários à criação de CTG?s e da instituição da história dos antepassados divulgada pelos tradicionalistas do MTG.


5 A Cultura como difusão

Não é à toa que o povo gaúcho quer divulgar sua cultura. É relevante que todos os povos se manifestem e troquem experiências sociais e culturais em prol de uma nação diversificada.
A cultura como meio de expansão de costumes, tradições e personalidades é algo de tão grande valor, que agrega virtudes e aproxima os povos em suas trocas de experiências. É algo fabuloso e inestimável em cada local que se possa entrar poder compartilhar e trocar idéias com pessoas diferentes.
Porém, nos estudos de Cohn, pode ocorrer o contrário:

Na antropologia americana, cultura passa a ser definida como um conjunto de traços que podem ser perdidos ou tomados de empréstimo de populações vizinhas, enquanto a antropologia britânica a pensa como um sistema de partes articuladas entre si, cuja lógica própria deve ser entendida. Porém, essa visão de "traços culturais" que podem ser perdidos acaba por levar à noção de aculturação, ou seja, de um processo regressivo de perda cultural, a que os povos nativos (não-ocidentais, "primitivos") de todo o mundo estariam especialmente sujeitos. Passa-se, então, a se preocupar com o desaparecimento da diversidade cultural. (COHN, 2001, p.04).

Assim, ao mesmo tempo em que pode haver a ampliação da cultura, esta pode ser perdida, justamente pela mistura de costumes e tradições que acabam por modificar os hábitos normais de uma determinada população que se desloca para outra região.
É o que já fora mencionado anteriormente, que, quando um determinado povo se muda para outro lugar, tem tendência a se habituar e se adaptar aos costumes da nova região, perdendo algumas tradições de seu povo, também pela falta de incentivo do tradicionalismo regional ou carência de recursos que antes havia em sua terra e agora não mais existem no novo ambiente.
É pensando nisso que se entende o motivo pelo qual o gaúcho tem tão forte em seu Estado a implantação do Tradicionalismo, pois, nos vários locais do país em que os sulistas encontram-se, criam os Centros de Tradições Gaúchas (CTG?s), justamente para que não se percam esses costumes regionais do povo do Rio Grande do Sul, e sim, sejam cada vez mais difundidos.
Não se pode descartar ainda a idéia de difusão da cultura de outros povos além da população do Rio Grande do Sul. Há de se destacar também que em muitas regiões do país há regionalismo implantado, que até os dias atuais é difundido em todo país, até mesmo sem a percepção dos brasileiros. É o caso, por exemplo, da cultura indígena, que têm fortes raízes em todo Brasil, em especial na região Norte.
Portanto, apesar de toda situação ou risco de perda de costumes regionais, entende-se válida a idéia de imigração e ampliação das culturas dos povos, uma vez que a troca de experiências e hábitos só tem a acrescentar às populações, sendo a difusão de tradições uma própria e interessante idéia de nova cultura.


6 A Cultura Popular e suas diferenças

A cultura popular brasileira resume-se numa mistura de tradições e hábitos de todas as populações do país, que integram-se formando o que é hoje a miscigenação do Brasil e suas diferentes características de acordo com cada região e seus aspectos políticos, sociais, econômicos, educacionais, climáticos e raciais.
Pode-se entender que: "Ao contrário da cultura de elite, a cultura popular surge das tradições e costumes e é transmitida de geração para geração, principalmente, de forma oral". (CULTURA POPULAR, 2008, S/P)
Assim, sabe-se que a cultura popular é a manifestação de toda e qualquer forma de regionalismo, dependendo da óptica em que é vista, como menciona Catenacci:

[...] são várias as formas pelas quais o popular é apresentado: para os folcloristas se refere à tradição; para a indústria cultural, à popularidade e para o populismo, ao povo. Contudo, apesar de cada uma dessas tendências reivindicar uma concepção de popular, todas contribuem para o processo de fazer o povo falar ao coletar narrações [...] (CATENACCI, 2001, 19) (grifo do autor)


Desta forma, cada região ou grupo tem sua forma de cultura popular, o que varia muito de acordo com as condições climáticas, políticas ou mesmo raciais e sócio-econômicas da população. Como exemplos, podemos citar festividades como carnaval, danças e festas folclóricas, literatura de cordel, provérbios, samba, frevo, capoeira, artesanato, cantigas de roda, contos e fábulas, lendas urbanas, superstições, etc. (CULTURA POPULAR, 2008, S/P)
Portanto, sendo o Tradicionalismo Gaúcho uma forma de manifestação da cultura popular brasileira, entende-se que é válida a idéia de cultura difundida dentro do Estado do Rio Grande do Sul como forma de expansão e divulgação da cultura regional sulista.
Ademais, assim como os gaúchos, as outras regiões do país também têm sua forma de manifestação cultural, diferente em seus hábitos e costumes, de acordo com a condição climática e tendência racial da região, costumes regionais como comidas e danças típicas, música e artes em geral, sendo também uma propagação da cultura popular brasileira que complementa a variedade e mistura de culturas que é o Brasil.


7 O Gaúcho e a Identidade

Raciocinando sobre a cultura gaúcha, não tem como deixar de mencionar a questão da identidade do sulista, que tem uma espécie de "marca registrada" desde sua vestimenta até seu sotaque e símbolos que fazem parte de toda história que tem por fim identificar o gaúcho.
Sobre identidade, Agier menciona não existir uma definição de identidade em si mesma, pois, de acordo com os contextos de seus estudos, os processos identitários sempre são relacionados a "algo específico que está em jogo":

A coisa em jogo pode ser, por exemplo, o acesso à terra (caso em que a identidade é produzida como fundamento das territorialidades), ao mercado de trabalho (quando as identificações têm um papel de exclusão, de integração ou de privilégio hierárquico) ou às regalias externas, públicas ou privadas, turísticas ou humanitárias (e as identidades podem ser os fundamentos do reconhecimento das redes ou facções que tomam para si essas regalias). O que está em jogo é sempre passível de ser detectado na pesquisa empírica contextualizada, aprofundando caso por caso o conhecimento de tudo o que cerca a questão identitária, constituindo então a parte mais relativa da identidade, aquela que se nota quando as identidades são consideradas como processos localizados, datados, mas que desaparece quando se fala das identidades como produtos já dados. (AGIER, 2001, 34).

Assim, entende-se que a cultura do Rio Grande do Sul, centrada no Tradicionalismo, está ligada à questão da territorialidade e aspectos históricos, o acaba por formar o cidadão gaúcho como identidade própria regional, num processo de longa data que tem força até os dias de hoje, justamente pela preocupação do povo sulista em manter suas tradições e costumes.
A questão da fundação de Centros de Tradições Gaúchas (CTG?s), local de danças e comidas típicas regionais sulistas, é o aspecto principal que o Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) escolheu como marca do gaúcho, seja em qualquer território que algum cidadão do estado se instale ou escolha para viver. São processos de formação de cultura e identidade que existem no sul para manter a tradição de seu povo.
Assim, o gaúcho como figura folclórica é a identidade do povo do Rio Grande do Sul. Não só pelo estilo de vida, mas também pela questão do caráter e personalidade, que anteriormente já foram explanados, não só como forma de cultura, mas englobando uma forma de identidade. Assim, também, outras regiões do país têm suas figuras folclóricas, como é o caso dos baianos, cangaceiros e comunidades indígenas que representam suas regiões.
Por isso, entende-se que esses processos culturais e identitários, são realmente espécies de cultura popular regionalizada que cada povo cultiva em sua terra. Basta que, de acordo com sua formação e princípios, estes povos difundam ou não sua cultura e identidade.


8 CONCLUSÃO

Diante deste estudo, pode-se concluir que o regionalismo do povo do sul, representado principalmente através do tradicionalismo de seus cidadãos é a forma de manifestação cultural escolhida pela população para a divulgação de sua cultura popular.
Não é com intenção de incutir sua cultura nas regiões em que imigra que o gaúcho pretende fundar local onde possa cultivar sua tradição, e sim, almeja sempre divulgar esta forma de manifestação cultural de seu território para que não se percam seus valores e formação adquiridos em sua terra.
Assim, não é como forma de prejudicar ou alterar os costumes da nova região habitada pelo gaúcho que este cria Centro de Tradições Gaúchas (CTG?s) para cultivar o tradicionalismo dos povos do sul. Apenas almeja-se com isso, uma integração e miscigenação de culturas, ainda divulgando a tradição gaúcha para conhecimento dos demais povos.
Também pôde-se perceber que não é só o povo gaúcho que procura manifestar sua cultura popular, pois cada povo que admira sua região tem em mente a difusão de seus costumes e tradições também.
Portanto, a criação de locais relacionados à vivência da cultura gaúcha em outros ambientes fora do Rio Grande do Sul tem o objetivo de cultivo das tradições, sem pretensão de interferir no meio em que vive quando imigra, pois bem sabe o gaúcho, como todo regionalista, que cada terra possui seus hábitos e costumes, e assim como o sulista, as pessoas de outros lugares que imigram também cultivam seus hábitos.
É claro que não podemos deixar de lembrar que toda mudança exige certa adaptação. Então, sendo o gaúcho imigrante, deve satisfazer-se com o que a nova terra oferece e ajustar-se à sua nova realidade, assim como qualquer outro imigrante.
Por fim, entende-se que a idéia de difusão do Tradicionalismo gaúcho é algo de grande valia no meio cultural popular, eis que, como já explanado, é a forma de manifestação do povo gaúcho. Assim, o exemplo é válido a outros povos que também desejam expandir sua cultura e abrilhantar ainda mais a miscigenação desse processo juntamente com a questão das identidades regionais em todo país.













REFERÊNCIAS


Obras:

AGIER, Michel. Distúrbios identitários em tempos de globalização. Rio de Janeiro: Mana, 2001.

CATENACCI, Vivian. Cultura Popular: Entre a tradição e a transformação. São Paulo: Paulo em Perspectiva, 2001.

COHN, Clarice. Culturas em Transformação: os índios e a civilização. São Paulo: São Paulo em Perspectiva, 2001.

Sites:

www.paginadogaucho.com.br, acesso em julho de 2009.

www.ctg.gov.br, acesso em julho de 2009.

http://www.geocities.com/potreiro/mapasite/mtg.htm, acesso em julho de 2009.

http://www.suapesquisa.com/o_que_e/cultura_popular.htm, acesso em julho de 2009.

Obra consultada:

JOBIM, José Luís. Formas de teoria: Sentidos, conceitos, políticas e campos de força nos estudos literários. 2. ed, Rio de Janeiro: Caetés, 2003.
Autor: Gabriela Scheibe


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