BULLYING EM NOSSOS DIAS



BULLYING EM NOSSOS DIAS

Jocilene Eliane de Melo Herefeld
Pedagogia formada em 2008, graduada pela universidade adventista Campus de Engenheiro Coelho SP.
Psicopedagoga institucional e clínica graduada na Universidade Adventista de Engenheiro Coelho SP.
[email protected]


Resumo: O bulliyng geralmente não é muito conhecido pela sociedade, mas provavelmente está presente cada dia mais em nosso meio é um problema muito sério envolvendo as crianças e adolescente, o assunto é pouco conhecido e trabalhado, vem abalando algumas vidas, o lugar mais presente é nas escolas, mas infelizmente estão nos lares e ruas. A violência conhecida como bullying é um problema global envolvendo vários países, Alemanha, França, Espanha, Portugal e Brasil, entre outros. Todos os países criaram a sua própria estratégia para diminuir este drama. A adoção do termo bullying foi decorrente da dificuldade em traduzí-lo para diversas línguas, foi encontrado Online School Bullying and Violence, de maio a junho de 2005, ficou caracterizado que o amplo conceito dado à palavra bullying, é uma palavra inglesa, cujo autor é Bully. Foi realizado um levantamento bibliográfico quantitativa e qualitativa. Está pesquisa será realizada com professores do 4º e 5º ano, afim de perceber quanto de conhecimento obtém sobre o assunto trabalhado.

Palavras-Chaves: Bullying, Escola, professor, ensinamento, avaliação.

Abstract: The bulliyng generally not well known by the company, but this is probably more each day in our country is a very serious problem involving children and adolescents, the subject is little known and worked, has strained some lives, the place is more present in schools, but unfortunately they are in homes and streets. The violence called bullying is a global problem involving several countries, Germany, France, Spain, Portugal and Brazil, among others. All countries have their own strategy to reduce this drama. The adoption of the term bullying as it is difficult to translate it into various languages, was found Online School Bullying and Violence, May-June 2005, was characterized that the broad term given to the word bullying is an English word, which originates Bully is. We conducted a quantitative and qualitative literature. This research will be conducted among teachers of 4 and 5 years in order to understand how to get knowledge about it worked.

Key-Words: Bullying, School, teacher, teaching, assessment.

Introdução:
Este artigo faz parte de um assunto pouco trabalhado e falado em nosso meio, muitas pessoas ainda não conhece ou ouviu falar, o objetivo deste trabalho é tentar aprofundar mais sobre o assunto "bullying".
Qual a sua causa o que faz com crianças e adolescentes, como tentar prevenir ou até mesmo evitar este problema, como conhecer um adolescente que está participando ou sendo vitima desta causa. Quem são as vitimas e suas divisões, o bullying o que leva uma vitima ou o agressor a fazer de mal para o seu psicológico, o que os educadores e pais devem fazer para minimizar ou até mesmo evitar, quais os conhecimentos que alguns professores tem com a pesquisa realizada em três tipos de instituições "pública, particular e particular cristã, quais os seus conhecimento sobre este assunto, o que já fizeram.
Várias noticiam que passaram e passam no jornal e na internet, sobre bullying no meio escolar e até mesmo em uma conversa que pode ser físico e moral, neste trabalho você conhecerá alguns exemplos que ocorreram na mídia, em escola.

O que é bullying

O que é bullyng? Poucos ouvem dizer o seu significado é uma palavra de origem inglesa. O seu autor é"Bully". O nome é traduzido como "valentão", "tirano", como o verbo "brutalizar", "amedrontar" Este termo tem como agressividade psíquica e física entre as pessoas, seja o agressor e quem esta recebendo a agressão.
Infelizmente, este vilão vive entre nós principalmente na adolescência, mas hoje estão mais fortes nas escolas, famílias, vizinhos, etc. Este tipo de agressão envolve agressão moral, física, emocional, psicológico e social. Somos alvos fáceis para este problema, nas famílias de hoje ocorrem muito o bullying, pais contra filhos e filhos contra pais, o início da ocorrência do bullying poucos eram o conhecimento, o que mais chama a atenção é da falta de compreensão entre famílias, muitos agridem de forma verbal ou física não há mais união. As crianças desde pequenas começam a conhecer a violência no lar.
O bullying se encontra muito nas noticias de jornais, revistas até mesmo em uma simulação de novela, filmes e outros. Como tem passado no Jornal Nacional apresentado pela Rede Globo sobre os calouros da universidade de Mogi das Cruzes, a agressão física e moral.
Muitos pensam e imaginam que o bullying está presente só no físico, pois esta reação vem desde um apelido, em uma humilhação ou até mesmo evitar aquela pessoa para os seus colegas dando risadas, etc.
Com todos estes fins o agressor se torna um ser humano difícil, tendo dificuldade de conviver com outras pessoas perdendo suas relações ficando somente com este grupo, com tudo isso ele se vê como uma pessoa desvalorizada da sociedade.
Para que está angustia passe, ele procura diminuir a ansiedade em coisas que para ele é o certo. E vindo a transformar em depressão, estresse, dores não-especificadas, perda de auto-estima, problema de relacionamento, abusos de drogas, álcool e violência são os principais problemas associados ao bullying.
Aquele que é agredido tem a sua auto-estima abalada pelo resto de sua vida, afeta o seu aprendizado tem dificuldade de se relacionar, tem mudança em seu comportamento.
O bullying é uma forte influência em nossas vidas, a pessoa agredida fica totalmente desorientada, pois o melhor método é tentar ignorar o agressor e procurar ajuda dependendo do grau de agressividade, a melhor ajuda para estes fins é o psicólogo que dará uma melhor maneira de minimizar estas dores.
Segundo Neto (2005, p.164):

A adoção do termo bullying foi decorrente da dificuldade em traduzí-lo para diversas línguas. Durante a realização da conferência internacional Online School Bullying and Violence, de maio a junho de 2005, ficou caracterizado que o amplo conceito dado à palavra bullying dificulta a identificação de um termo nativo correspondente em países como Alemanha, França, Espanha, Portugal e Brasil, entre outros.

Este problema coloca a pessoa sobre tensão, que vem a agressão anti-social pela literatura psicológica anglo-saxônica que vem na agressão escolar, bullying não é um assunto novo nem exclusivo dos países se alastra em todas as escolas em âmbito mundial, principalmente nas escolas brasileiras.
O bullying é um comportamento agressivo que dá um desequilíbrio de poder, onde a vitima não consegue se defender com facilidade devido os fatores: seja por pouco força física, e estar em minoria, por pouca força psicológica para enfrentar o agressor ou os agressores. O bullying é uma forte influencia faz com que os mais fortes convençam os mais fracos para serem os seus objetos de prazer e diversão com brincadeiras sem graças e comprometedoras que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar.
Podemos considerar o bullying como um assunto novo devido à preocupação da sociedade a este assunto, procurando uma maneira de minimizar este problema que aflige cada vez mais as pessoas envolvidas, por outro lado este fenômeno torna-se um assunto bem antigo que sempre existiu e existe violência nas escolas, onde o valentão ou os valentões aflige uma ou algumas vitimas, às vezes por coisas "banais", tirando o sossego da vitima até mesmo alguns profissionais passam despercebidos, ou não tendo reação sem saber o que fazer devido a este assunto.
Segundo Fonte (2005, pp. 29-30):

Porém, todas as definições convergem para a incapacidade da vitima se defender. Apontamos também, aliado a essa tendência, o fato de que a vitima não consegue motivar outras pessoas e agirem em sua defesa. Portanto, o bullying é um conceito especifico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, a propriedade de causar traumas ao psiquismo de suas vitimas. Por fim, o bullying possui, ainda,a propriedade de ser reconhecido em vários contexto: nas escolas, nas famílias, nos condomínios residenciais, nos clubes, nos locais de trabalho, nos asilos de idosos, nas forças armadas, nas prisões, enfim, onde existem relações interpessoais
.
O bullying deixa a vitima com baixo alto-estima, ela fica tímida, medrosa, ansiosa, não tem muitos amigos, conversa pouco e se torna um alvo fácil para o agressor. Ela se torna uma pessoa tão triste que vai esquecendo-se da vida, sentido cada vez mais frágil, uma vitima também pode ser alvo fácil quando ela apresenta alguma deficiência física ou mental, torna-se chacota dos agressores.
Um estudo realizado na Espanha devido uma pesquisa, o ensino fundamental tem sofrido maus-tratos por outros companheiros no centro educativo. Onde ocorreram 766 casos de suicídio de menores por causa dos maus-tratos físicos e psíquicos. O bullying tornou-se um assunto tão sério que é considerado global. No Brasil é um assunto pouco falado, porém uma pesquisa realizada indica que o Brasil está há quinze anos atrasado em questão a outros países.
No caso da escola em sala de aula se tiver uma criança agressiva ou crianças ela poderá influenciar nas atividades dos alunos e levar a ele a agressividade. O agredido fica com uma grande ansiedade, ausência de defesa e chora muito, mas o seu choro é de desejo de superioridade e vingança principalmente pelo agressor.
O bullying entre alunos demonstra várias características comuns: produzem comportamentos repetitivos num período prolongado para a vítima sempre é a mesma, o agressor ele tem uma relação de desequilíbrio de poder, dificultando assim a defesa da vitima dando um comportamento danoso.
Para comportamentos deste tipo dizem especialista que a maioria dos problemas acontece por causa da ausência dos pais, principalmente na carência, amor e na falta de atenção que dão aos seus filhos, para completar este tipo de reação tem alguns pais que agridem seus filhos seja em relação à humilhação moral e física que mexe muito com o psíquico.
O bullying começa pelas diferenças na qual torna uma critica para o agressor ou agressores, as diferenças encontra-se na religião, raça, estatura física, peso, cor dos cabelos, deficiência visual etc. Inclusive várias pessoas sofrem com esta falta de compreensão, incluindo nas ofensas, apelidos, difamações, discriminações, envolvendo até mesmo furtos de pertences, abuso sexual e exclusão de grupos são as ofensas piores para crianças e adolescentes.
Algum tempo atrás o bullying só envolvia meninos, mas infelizmente hoje este dilema também está entre as meninas, cada vez mais envolvendo vitimas do sexo feminino, inclusive uma pesquisa feita na Inglaterra indica que a cada 4 meninas uma sofre com o bullying pelo aparelho celular, via internet etc.
Identificação de vitimas:

Vitima típica: serve como bode expiatório, pouco se associa, sofre com o comportamento agressivo de outros, tem pouca habilidade para reagir diante das ofensas que recebe e isso vai se prejudicando, sua característica torna uma pessoa tímida com baixo-alto estima, tendo dificuldade na aprendizagem, ficando ansioso e depressivo, se torna uma presa fácil.
Vitima provocadora: aquela que atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar com eficiência, é uma pessoa com o gênio ruim, quando atacada ela logo responde. É uma pessoa imperativa, inquieta.
Vitima agressora: Ela reproduz maus-tratos sofridos, procura vitima mais fracas do que elas para atormentá-las.
Agressor: Vitimiza os mais fracos tem pouca simpatia pelos outros é aquele tipo de pessoas que não recebem carinho em casa de seus pais, não recebem amor e a atenção que precisa e com isso o agressor normalmente comporta-se e apresenta mais forte que seus companheiros é uma pessoa considerada malvada, mau-caráter, impulsivo tem baixa resistência às frustrações e irrita facilmente. É considerada uma pessoa anti-social.
Expectador: Não pratica e presencia o bullying.

A pessoa que sofre desde mal não consegue controlar, se não receber apoio, tem prejudicado o aprendizado e apresenta problemas emocionais não conseguindo fazer parte de nenhum grupo. Para melhor saber se uma pessoa ou uma criança sofre de bullying, precisamos ficar atenta aos sinais apresentados pela criança:

- o não desejo de ir às aulas;
- queda de sua capacidade intelectual;
- medo exagerado;
- dor de cabeça;
- falta de apetite,
- dor de estomago principalmente na parte da manhã;
- mudança humor, irritação fácil;
- chegada da escola com roupas suja ou rasgada e material danificado,;
- já não leva muito a sério os deveres escolares,
- tristeza, depressão;
- mostra alguns arranhões, feridas, cortes, etc.,
- inventa desculpas para não ir às aulas;
- possui poucos amigos;
- furta ou até mesmo pede dinheiro extra para família,
- apresenta gastos altos.

A pessoa que agride, chega com roupas amassadas e com ar de superioridade, não respeita os irmãos, pais é habilidoso, sai fácil de enroscadas, porta dinheiro ou objetos sem saber a sua origem, se os pais notificarem este tipo de reações o melhor a fazer é procurar um especialista.

O que o bullying leva a pessoa a fazer

Este fenômeno leva uma criança ou até mesmo adolescente a fazer algo que vitimiza o comportamento mudando a sua auto-estima sendo refém da ansiedade e das frustrações, estes episódios acontecem mais em escolas onde há grupo grande de indivíduos. Com estas frustrações sofridas o individuo se fecha de uma forma tão grande que passa a ter medo de tudo e de todos, a sua aprendizagem já não é a mesma torna-se um individuo solitário, onde ali esconde a raiva a angustia e os constrangimentos.
Segundo Fonte (2005, p. 12) "Essas mobilizações poderão aprisionar sua mente a construções inconscientes de cadeias de pensamentos, que resultarão em dinâmicas psíquicas destrutivas de si mesma e da sociedade como, Por exemplo, a instalação de desejo de matar, por vingança, o maior numero possível de pessoas, seguindo de suicídio".
O bullying se não for tratado da maneira correta propiciando uma prevenção psicoterápica até chegar a um diagnostico no ambiente escolar poderá afetar o processo educativo, portanto aqueles que estão envolvidos no processo educativo, coordenador, professor, administração escolar, todos que faz parte de uma repartição escolar alem disso tem o seu familiar que vive por ele nestas condições e a sociedade onde mora.
Este fenômeno ele é tão forte, pois se não levar em conta os procedimentos a pessoa ela poderá sofrer um dano cerebral muito forte envolvendo o seu caráter e o seu psíquico podendo prejudicar pelo resto de sua vida.
Na escola, o aluno ele pode sofrer vários tipos de humilhações, na maioria das vezes sofrem calados com medo e com vergonha de se mostrar, o individuo sofre por varias maneiras, gozações, ameaças, apelidos que levam ao constrangimento, chantagens e intimidações etc. Pois, isso envolve muito no rendimento escolar.
As agressões nas escolas têm sido tão forte, alunos que sofrem com estas intimidações, envolvem com drogas e porte de armas, cada vez mais a violência na escola crescem, provavelmente os alunos que possuem estes tipos de coisas é aquele que procura um encorajamento de enfrentar os agressores ou agressor e torna cada vez mais forte no ambiente escolar.
O bullying gera violência explicita é a geração que alimenta a violência nos últimos anos vem acontecendo massacres na diversa parte do mundo ultimamente aqui no Brasil. Um exemplo que Fonte (2005, p. 21). "Em 1997, na cidade de West Paducah, Kentucky, um adolescente de 14 anos matou a tiros três companheiros de escola, após a oração matinal, deixando mais cinco feridos".
E vários outros casos que tem acontecido ao nosso redor e ao redor do mundo

1º Caso Vítima de atirador de escola de São Paulo ficou paraplégica

"Na tarde de 28 de janeiro de 2003, Pedro Russo Júnior, então com 18 anos, saiu da sala de aula, no momento do intervalo, para beber água. Já perto do bebedouro foi surpreendido pelo ex-colega que saiu do banheiro atirando. Uma bala atingiu sua coluna e a outra atravessou a perna esquerda e foi parar na virilha direita. O estudante ficou paraplégico.
O crime aconteceu em Taiúva, município de 5, 7 mil habitantes, a 363 km de São Paulo. O atirador, um ex-aluno da escola, de 18 anos, se suicidou após atingir sete pessoas. 2º 2º Caso Para polícia, ele era vítima de bullying escolar.
O que leva a muitos a pensar é que o estudante sofria com o bullying na escola, onde todos chamavam de gordo, mas recebia este apelido quieto e não conversava com ninguém, ele gostava muito da história do Hitler algo que ele guardava em sua mente, ou até mesmo a raiva de ser uma pessoa discriminada pelos colegas pode ter levado ele a cometer este ato.
Com a violência o atirador tirou vidas e feriu inocente. Antes desde acontecimento bárbaro os pais desde jovem, poderia até mesmo ter evitado este episódio se tivesse dado mais atenção a ele e conversado melhor com este jovem ter procurado saber o porquê da raiva e do desespero desde jovem, ter seguido mais os seus passos e dado mais atenção que precisava ou até mesmo tê-lo caminhado a um profissional para ajudar.
Com aqueles projeteis dois deles atingiram este estudante que foi mencionado no inicio, pois agora é paraplégico, sua vida mudou completamente o que antes poderia fazer hoje não poderá fazer mais, quantas pessoas até mesmo no meio da adolescência perdem a vida, passam ou passaram por este problema vitima de um projétil perdido, quantas vidas pede por paz e sossego, agora até as escolas não são mais seguras o que será que passa na mente daquele que estão estudando, vira a tua atenção para o professor ensinando a matéria? Ou olha para as ruas na intenção de verificar se está tudo bem? Qual o seu pensamento em questão a segurança escolar?
Geralmente quando um adolescente sofre algum tipo de violência ele torna-se uma pessoa briguenta, arruma inimizade facilmente não consegue se entender com ninguém na sala de aula tem problemas com os professores, sempre quer acertar as contas com grupos rivais, sofre muito com o relacionamento familiar e social tornando-se uma pessoa com problemas sérios psicológicos. Quando acontece com o agressor ou com quem sofreu a agressão nunca poderá ser excluído socioeducacionalmente, pois isso poderá ocorrer vários problemas emocionais e traumáticos para vitima, por causa das variações e descarga emocional na mente poderá criar zonas doentias fundamentando em vírus psíquico, impedindo a habilidade da vitima e sua autodefesa dificultando sua sociabilidade.
Segundo Fonte (2005, p.24)

Ao fazer o resgate dessas experiências, estimulando por uma sucessão de eventos vexatórios semelhantes, o trauma é retroalimentado, formam-se cadeias de pensamentos angustiantes, geradores de emoções conflitantes, de medo e agressividade reprimida, originando conflitos intrapsiquicos. Tais conflitos, represados ao longo do tempo, fazem com que o organismo somatize diante dos agressores ou na hipótese da presença deles, provocando reações bioquímicas descompensadas, sintomas psicossomáticos, mau funcionamento da mente, além das reações características de estresse.

O medo tem uma grande contribuição por esse mau funcionamento do corpo, faz com que broqueia a mente interferindo no raciocínio, tirando do individuo a sua vontade de viver, abalando totalmente a sua auto-estima e não tendo a concentração para mais nada. Pelo estresse tão grande que a vitima sofre poderá ter uma taquicardia, dor de cabeça, mal estar sensação de estar sufocado tem cólicas, náuseas, vômitos, diarréias etc. Todos estes sintomas estão ligados na desordem emocional, causando assim o pensamento de suicídio ou vingança, no lugar mais próximo onde estão os seus "inimigos".
Pois, a pessoa agredida acredita que o mundo não vale mais nada para ela, torna-se uma pessoa tão isolada o pensar dela é que foi feita para ser agredida, não liga mais para as agressões para os palavrões que são pronunciados contra ela. O bullying tem dois modos indireta e diretamente a indireta é quando os agressores falam longe dela como falam mal, sem a pessoa merecer, discrimina do grupo social, este tipo de agressão é a mais forte psicologicamente levando a vitima a traumas irreversíveis.
A agressão direta é aquela que o individuo sofre pancadas como chutes, pontapés, tomam os seus pertences etc. Este tipo de agressão pode ser física ou verbal a vitima é xingada discriminada verbalmente.
Este problema faz com que o agressor fique forte pelos olhos dos outros fazendo da sua agressividade o poder da autoridade física e psicológica mostrando nele um destaque no grupo, um modelo para ser seguindo, pode ser que um no grupo faz parte por medo de ser uma nova vitima dos agressores por isso é que temem a sair do grupo ou fazer o que é certo, ou até mesmo de deixar de ganhar a fama perante os outros.
Infelizmente, o ser humano já não consegue olhar o seu próximo como um irmão, hoje está cada vez mais difícil a convivência, as pessoas perderam e estão perdendo o seu respeito, cada dia e cada noite que passa já não se ouve noticias boas na mídia, será que estamos vivendo em um buraco escuro onde não conseguimos enxergar a luz? As coisas boas que acontecem ao nosso redor onde estão? Cadê aquela esperança que não existe? Somos realmente felizes? O mundo continuará tendo vida?
Estas e outras perguntas um dia terão respostas? Quais serão? Muitos colocam culpa em Deus pelos acontecidos e os acontecimentos, mas não enxergam que somos nós que fazemos a nossa vida e com ela vêm todos os sofrimentos, as angustias, as tristezas, pois é o que plantamos e colheremos. Como diz o ditado quando plantamos joio colheremos joio, mas quando plantamos trigo colheremos trigo.
Coisas absurdas acontecem nas escolas como tem ocorrido no Brasil uma reportagem feita pelo "Jornal Nacional-edição do dia 05/04/2010".
. A escola municipal General Humberto de Souza Melo fica entre a favela da Mangueira e o Morro dos Macacos no Rio de Janeiro.
Um terrível acontecimento foi de uma menina de doze anos agrediu a diretora da escola digo terrível porque são coisas absurdas que acontecem hoje em dia, algo que no passado seria uma coisa inacreditável, infelizmente hoje nós vivemos neste campo de guerra trazendo conosco os jovens do futuro será a próxima guerra?
Foi uma briga no pátio e ela tentou entrar no gabinete da diretora onde a diretora foi agredida por tentar impedi-la. Pois com toda esta violência a escola virou alvo, onde vidros, telhados quebrados, com esta triste realidade, quem controla a escola para não voltar este vandalismo é a guarda ? municipal, onde foi publicado no jornal O Dia.
A violência foi tão forte neste dia que as professoras correram e se esconderam com as crianças menores, pois muitos gritavam e choravam.
O pior de tudo invés das mães darem o exemplo, pois não foi o que aconteceu a diretora chamou a mãe até a escola para esclarecer o caso, mas infelizmente tudo piorou a mãe da estudante agrediu ainda mais, com este problema ocorrido penso onde está a educação desta criança? Com certeza de casa não veio para mãe ter esta reação, trouxe uma grande comitiva da favela para quebrar tudo. A mãe da aluna arrancou o fio do telefone para a diretora não ligar para policia, depois de toda esta confusão a escola foi protegida pelos policiais, mas o problema maior ainda é que os professores começaram a faltar e as crianças sendo dispensadas sem terem aulas.
A diretora da escola não agüentou pediu licença para cuidar de sua saúde, dizem que a escola tem que está preparada para tudo seja para o vestibular ou para qualquer tipo de violência será que nós educadores teremos esta força?
Infelizmente este tipo de violência está cada vez mais presente em nosso meio o que fazer para minimizar este problema?

Há diagnostico para estes fins, o que o educador pode fazer para diminuir este problema

Há países fazendo algo para minimizar este problema que vem prejudicando principalmente a educação, como alguns países estão em prol disso à Espanha, Inglaterra, Irlanda, Grécia, Portugal, Finlândia, Noruega, Holanda e Brasil.
A Espanha tem envolvido os seus alunos em um projeto (SAVE), propondo uma relação de sentimentos e valores pessoais e interpessoais, para desenvolver nos alunos a convivência em um grupo, este projeto foi elaborado e distribuído pelas escolas tendo o nome como "Convivência Escolar".
Na Inglaterra estão trabalhando com vários projetos, um deles é feito pelos próprios alunos que foram orientados pelos adultos, o programa é coordenado por uma professora o programa estimula amizade, tendo enfoque psicopedagógicos, os alunos são preparados para ouvir, saber respeitar, passar segurança pessoal ter uma grande habilidade para elevação da auto-estima.
Na Irlanda o trabalho realizado foi através da conscientização do problema, a ajuda a diminuir este fato foi por meio de teatros encenando as formas típicas falando sobre bullying, a peça mostrada por mímicas, músicas, danças etc. A importância da escola era mostrar de uma forma afetiva. Outro programa que implantaram foi cursos de capacitação doados a pais, professores e alunos, visando maus-tratos colocando estratégias para preparar pais, professores no desenvolver atitudes em questão a proteção da criança.
Às vezes, há muito julgamento, revistas nas coisas pessoais das pessoas para evitar brigas com mão armada com intuito de evitar um ferimento ou até mesmo uma morte, o bullying leva o agressor a praticar estes atos contra o agredido, por tanto com tantos estes cuidados e segurança que tentamos passar para o agredido será o suficiente? Pois precisamos ter um olhar mais profundo com este agressor, procurar qual o motivo que leva a estes fins? Olhamos e julgamos por fora o que passa por dentro no coração e na mente deste individuo.
Na Grécia, os trabalhos realizados pela comunidade, professores e pais é levar os alunos a conscientização reforçando a mudança das atitudes dos integrantes da escola, principalmente dos agressores ou agressor sendo incentivado por psicopedagogos individual ou coletivamente, incentivando através de debates em sala, quando for necessário.
Em Portugal, foi criada pelos alunos guia dos alunos o objetivo do grupo é evitar agressões entre colegas, o programa baseia na intervenção no local do crime, tendo a intervenção do diretor da escola, dando a interferência na agressão e conflitos sociemocional tendo o envolvimento dos próprios alunos.
Na Finlândia, o projeto visa a despertar a confiança dos alunos em si mesmo, trabalhando com os alunos a parte pedagógica incentivando eles na parte que mais gosta para ter o tempo melhor para os seus fins e dando a capacitação necessária para os alunos se defender desse problema quando surgir.
Na Noruega, o projeto foi criado por profissionais da área que queria mudar este quadro para que não ocorresse, foram dados cursos gratuitos para pais e professores sobre bullying para a sua prevenção, profissionais da área trabalharam em conjunto com atividades e por meios de seminários.
Na Holanda, diante dos resultados obtidos sobre as vitimas do bullying resolveram criar uma estratégia de uma organização nacional de pais, visando a segurança dos filhos na escola, mas deixando todos os que trabalham na escola ciente, a organização acredita que através de todos envolvidos é que dará resultados.
No Brasil, é um fenômeno pouco conhecido, pois não é muito falado pelo Brasil a fora, mas é demonstrado muito nas escolas brasileiras, brigas, xingos, apelidos e até mortes. Os brasileiros visaram uma maneira de minimizar este problema é conscientizando pais, gestores e professores, para lutarem contra isso.
Hoje a matéria mais difícil de ser aprendida não é a do aprendiz, mas sim é a matéria da convivência entre alunos, o que mais falta nos brasileiros é a capacitação de pais, coordenadores e professores para lidar com este problema que espanta e assustam o nosso meio, para os professores dando uma visão e reflexão pedagógica, para os pais valores éticos, moral e de cidadania ,não só para pais, mas para toda a sociedade. Ensinar as crianças desde de pequenos a ética a cidadania, valores e sua convivência em grupo, o dialogo, trazendo dentro deles a importância de viver bem com o próximo, dando a capacidade a eles de conviver com o seu amigo em paz e amônia, trazendo junto dele a confiança e a ajuda quando precisar.
Fonte (2005, pp. 96 97) nos diz que:

As escolas deveriam educar a emoção dos seus alunos, estimulando-os a pensarem antes de reagir; a lidarem com seus medos, angustias rejeições, fracassos e frustrações; a canalizarem sua agressividade para a atividade proativa; afim, a não terem medo do medo, a serem lideres de si mesmos, autores de suas próprias historias.

Para os professores é muito importante saber e definir estes problemas em sala de aula, afim de que possa perceber desde o inicio algum tipo de agressão, assim poderá trabalhar com os alunos ou chamando o individuo particularmente para ficar a par dos acontecimentos do agressor ou do agredido, podendo levar isso adiante com profissionais da área psicopedagógica e psicólogo visando um diagnostico antes de acontecerem e ficarem mais difíceis para serem resolvidas.
Inclusive no Brasil, em Campo Grande no Mato Grosso do Sul as escolas do Município estão trabalhando contra a violência que ocorrem e ocorreram depois da morte de um jovem dentro de uma escola do Município onde o aluno estudava que abalou toda a cidade. Depois desde trágico acidente os profissionais da área implantaram.

Metodologia

A pesquisa foi realizada através de questionário fechado, tendo o objetivo de três professores da escola pública, privada Cristã e privada laica, a pesquisa foi feita em nove escolas sendo que cada uma delas tendo um professor do quinto ano, para responder o questionário
Trabalhou-se também com pesquisa qualitativa através de pesquisa bibliográfica

Análise da pesquisa de campo
Questionário
1. Você enquanto educador (a) conhece ou já ouviu falar sobre "Bullying"?
Sim ( ) Não ( ).
2. A escola onde você trabalha, já fez projetos ou trabalhos sobre bulliyng, a fim de minimizar ou evitar tal problema?
Sim ( ) Não ( ).
3. Na escola onde você trabalha, já houve este tipo de violência?
Sim ( ) Não ( ).
4. Foi tomada alguma providência?
Sim ( ) Não ( ).
5. Se um dia você estiver lecionando, de repente, na sala de aula, uma criança começa a agredir a outra com agressão verbal ou física, você sabe como recorrer?
Sim ( ) Não ( ).
6. Você enquanto educador (a), na carreira educacional, já teve aulas ou explicações sobre o bullying?
Sim ( ) Não ( ).
7. Você saberia como agir para solucionar o problema, diante de uma ocorrência de "bulliyng"?
Sim ( ) Não ( ).


ESCOLA PRIVADA LAICA



ESCOLA PRIVADA CRISTÃ


ESCOLA PÚBLICA

Considerações finais

Todos os professores (a) de escolas diferentes tiveram as mesmas respostas ao conhecimento do bullying e poucas responderam que não faz projetos e não participam. Pelo resultado obtido a educação está olhando para este problema. Inclusive no meio da pesquisa teve um professor da escola pública que trata com as crianças para melhor trabalhar essa temática em sala de aula, com o trabalho realizado a professora desta classe comentou que depois que os alunos tiveram esta aula como matéria as brigas e discussões em sala e no pátio minimizaram. Parabéns a esta professora que continue assim.
Outra, na escola privada laica já respondeu que não depende só do educador, mas sim dos pais, educando, da sociedade em geral e principalmente da equipe pedagógica, claro sua resposta está totalmente certa. Realmente não conseguimos colocar um trabalho em prática se não tivermos este tipo de apoio.


Referências Bibliográficas

FONTE, Cléo. Fenômeno bullying: Como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas SP. Vênus editora, 2005.

PÁTIO. Revista pedagógica: currículo vivo a violência do bullying. Artmed editora, 2005.
www.revistapatio.com.br.

PÁTIO. Revista pedagógica: Estresse na escola, como sobreviver às tensões do cotidiano. Artmed editora, 2007.
www.revistapatio.com.br.

MELLO, Roberta F. Psicologia argumento. PR- Campus Curitiba: Editora Universitária Champagnat, 2009.
www.pucpr.br/[email protected]


Autor: Jocilene Herefeld


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