O medo, ás vezes, é o cárcere do amor
E assombrador o nosso cais!
Nossas imagens
Tornaram-se miragens
No canto dos ventos,
Há muito intranquilos.
Por que não assustamos
O medo de amar?
Ainda temos cisma
Das intempéries desse mar!
Mas virá o momento
De fazermos a viagem
Que deseja nossos seres.
Basta, enfim, ter coragem
Para abrirmos nosso porto
E sermos os "anjos tortos"
Porém, felizes e verdadeiros.
E venceremos as tempestades
Que cairão sobre nós!
Por enquanto está a sós
E ansioso nosso cais.
À espera da gente
Que deveria deixar para trás
O temor de uma paixão tão ardente!
Autor: Eliege Emidio
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