COMPARAÇÃO ENTRE OS PCNS E A PRÁTICA PEDAGÓGICA



Ortência Cabral dos Santos
Curso Letras Português Inglês

Orientadora: Prof. Gilvânia Alves Matos

RESUMO

O presente artigo visa comparar as diretrizes dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), de Língua Estrangeira (LE), mais precisamente o inglês, no Ensino Fundamental com as práticas pedagógicas dos professores em sala de aula, sob a ótica dos professores pesquisados. Para consecução desse estudo foram aplicados questionários a professores, alunos e efetivadas entrevistas com os coordenadores das escolas pesquisadas, visando verificar se sua prática pedagógica converge com o que diz nos PCNs. As entrevistas e os questionários foram aplicados em duas escolas da rede pública e duas da rede privada de ensino, ambas na capital do Estado de Sergipe. Os instrumentos de pesquisa reforçam que metade dos professores que leram os PCNs para língua estrangeira não consideram que esses documentos levam em conta a realidade vivida por eles na escola e na sala de aula. Percebeu-se, ainda, que os documentos oficiais não são vistos pela grande maioria dos professores como diretrizes para sua prática pedagógica e que, apesar de concordarem com grande parte dos conteúdos dos PCNs, os professores não conseguem utilizá-los na prática diária. Os resultados das entrevistas possibilitaram construir um panorama da situação em que se encontra o ensino quanto à aplicação e uso dos PCNs na rede escolar. Os dados expressos neste estudo evidenciaram que mesmo com a introdução dos PCNs pelo MEC, não se operou uma melhora no sistema educacional.


PALAVRAS-CHAVE: Teoria e Prática, Ensino de Língua Inglesa, Ensino Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais.


ABSTRACT

This article analyzes and comments on guidelines that were established by the National Curricular Parameters (PCN), and the national curriculum standards in teaching and learning a foreign language (PCN-LE), namely the English, both for the elementary school in order to emphasize the importance of teaching the English language. NCPs (National Curriculum Parameters) are designed to provide schools, teachers and skilled professionals with education guidelines for teaching practice and education in Aracaju. However, it is unclear where the perception of teachers on these documents or even if these documents are being read by teachers in pedagogical practice them. This study aimed to analyze the PCNS Elementary School (EF) for a Foreign Language (LE) to draw a general picture of the vision of public school teachers was difficult. To this end, we conducted a field survey in two stages: the first appears as a theoretical research in which the relationship was established between PCNS pedagogical practice and teachers, was a survey about their perceptions regarding these documents. At this stage, interviews were made with the teachers. Our results indicate that half of the teachers who read the PCNS for LE does not believe that these documents take into account the reality lived by themselves in school and in the classroom. Thus, official documents can not be seen by most teachers as a guideline for their teaching. The interviews reinforce the results of the questionnaires. We can see that, despite agreeing with much of the content of PCNS, teachers can not use them in their reality and do not identify with the laws.

KEY WORDS: Theory x Practice, English Language, PCNS.



1 INTRODUÇÃO

Este estudo pretende analisar a aplicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de 3º e 4º Ciclos do Ensino Fundamental de Língua Estrangeira, especificamente o Inglês, praticados em quatro escolas: duas da rede pública e duas da rede privada, na capital do Estado de Sergipe. Os aspectos abordados neste artigo estão inteiramente ligados à teoria, vista nos PCNs e a prática dos professores, quanto ao conhecimento e utilização das diretrizes traçadas pelos PCNs, ou seja, como a escola e corpo docente estão envolvidos com os princípios desse documento instituído pelo Ministério da Educação e do Desporto (MEC).
A ação dos Parâmetros Curriculares Nacionais na sala de aula está diretamente relacionada ao seu uso pelos professores. Isso dependerá da compreensão que terão deste documento. É preciso, assim, que se invista na formação continuada de professores que já estão na prática da sala de aula, como também daqueles que estão em formação, de modo que possam compreender estes parâmetros para traduzi-los nas práticas de ensinar e aprender. Isso exige essencialmente o envolvimento do professor na reflexão sobre a sua prática em sala de aula (PCN, 1998).
Tradicionalmente, pensava-se que seria suficiente que o professor fosse exposto a princípios para que sua prática mudasse imediatamente ao abraçar uma nova proposta. Hoje em dia, contudo, sabe-se que o processo é muito mais demorado e complexo, pois a pesquisa indica que, embora os professores frequentemente compreendam princípios teóricos, ao retornarem para a sala de aula, costumam interpretar as inovações em termos de crenças e práticas anteriores (PCN, 1998).
Quando envolvida com a prática educacional quando do período de Estágio de Regência, exigência feita pela Faculdade Atlântico para conclusão do curso de Língua Português Inglês, pude perceber que a realidade da sala de aula, quanto aos princípios estabelecidos pelo Ministério da Educação e Desporto (MEC), através dos PCN-LE, estes deixaram muito a desejar, pois a teoria difere bastante da prática. Os recursos didáticos são escassos, docentes pouco comprometidos e desestimulados, devido aos baixos salários e a estagnação física exigida por outras atividades que exercem como forma de complementarem seus baixos salários, alinhados a uma série de outros fatores como: alunos desmotivados e mal preparados, sem perspectiva de um futuro promissor que desemboca na evasão escolar, ausência da família, muitas vezes ausência da escola e até mesmo do Estado.
O motivo maior da escolha desse tema deve-se aos avanços tecnológicos a partir do século XX, quando o mundo globalizado passa a exigir da sociedade e, em especial dos educadores, que tem a grande missão: formar cidadãos críticos e conscientes do seu real papel na sociedade, atuando como agente transformador da realidade em que vivem. Deveu-se, ainda, a leitura do documento instituído pelo MEC, os PCNs, instrumento orientador das práticas educacionais das escolas públicas e privadas brasileiras. Já existe publicado uma vasta literatura acerca dos diversos problemas enfrentados em sala de aula pelos docentes quanto à aplicação desses PCNs da língua inglesa, nas escolas, porém a literatura é escassa em relação às praticas educacionais versus teoria.
A orientação proposta nos Parâmetros Curriculares Nacionais reconhece a importância da participação construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da intervenção do professor para a aprendizagem de conteúdos específicos que favoreçam o desenvolvimento das capacidades necessárias à formação do indivíduo. Ao contrário de uma concepção de ensino e aprendizagem como um processo que se desenvolve por etapas, em que a cada uma delas o conhecimento é "acabado", o que se propõe é uma visão da complexidade e da provisoriedade do conhecimento. De um lado, porque o objeto de conhecimento é "complexo" de fato e reduzi-lo seria falsificá-lo; de outro, porque o processo cognitivo não acontece por justaposição, senão por reorganização do conhecimento. É também "provisório", uma vez que não é possível chegar de imediato ao conhecimento correto, mas somente por aproximações sucessivas que permitem sua reconstrução (PCN, 1997).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, tanto nos objetivos educacionais que propõem quanto na conceitualização do significado das áreas de ensino e dos temas da vida social contemporânea que devem permeá-las, adotam como eixo o desenvolvimento de capacidades do aluno, processo em que os conteúdos curriculares atuam não como fins em si mesmos, mas como meios para a aquisição e desenvolvimento dessas capacidades. Nesse sentido, o que se tem em vista é que o aluno possa ser sujeito de sua própria formação, em um complexo processo interativo em que também o professor se veja como sujeito de conhecimento (PCN, 1997).
O presente trabalho abordará a prática pedagógica do ensino e aprendizagem da língua inglesa passando pela análise dos PCNs e tem como objetivos: verificar, sob a ótica dos professores e alunos a utilização dos PCNS na prática diária dos docentes; estabelecer um comparativo entre a teoria e a prática pedagógica e verificar como o ensino da língua inglesa esta inserida na escola pública e privada.
Essa pesquisa se insere nos pressupostos do método quantitativo e teve como espaço geográfico quatro escolas, duas da rede pública e duas da rede particular, localizadas no município de Aracaju, capital do Estado de Sergipe. Foram aplicados 15 questionários na rede pública e 15 na rede particular junto aos professores, sobre as práticas pedagógicas baseados nos pressupostos dos PCNs. Foi, também, distribuído o mesmo número de questionários aos alunos do 9º ano, para poder melhor entender como estão inseridos frente aos currículos da escola, referente às práticas pedagógicas, segundo as normas dos PCN-LE.
Trata-se de um estudo de caso, onde se procura observar a situação da rede escolar pública e privada, quanto à aplicabilidade dos PCNs, levando-se em conta a magnitude, do grau de dificuldade enfrentadas pelos profissionais docentes, em sua prática diária, em função dos baixos salários, falta de capacitação, carga horária reduzida da língua estrangeira, falta de equipamentos áudios-visuais, laboratório de informática obsoletos e uma série de outros comprometimentos.

2. O ENSINO E APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESTRANGEIRA X PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS DA LINGUA INGLESA (PCNs ?LE)
Segundo Maciel (2008), o ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras nunca foi tratado com muito respeito em nosso país, pelo menos no papel. Os PCN-LE surgem numa época em que o mundo se comunica com a velocidade da internet e do telefone celular, e onde o acesso aos mais diversos meios de comunicação se democratiza e faz com que pessoas das mais diversas regiões de nosso país, e das mais variadas camadas sociais, procurem se inteirar do que acontece ao redor.
Conhecer o mundo a nossa volta nunca foi tão importante, e o Governo Federal atento a tais necessidades propõe um ensino de língua estrangeira mais voltada à comunicação e contextualização de conteúdos, reconhecendo que as aulas até então ministradas nas escolas, tanto públicas quanto particulares, deixavam muito a desejar, pois eram monótonas, não capacitavam os alunos a falar, ler e escrever em novos idiomas, e tinham um caráter muito mais repetitivo do que comunicativo. Evidentemente, não se chegou a essa situação por acaso. Além da carência de docentes com formação adequada, o fato é que a língua estrangeira predominante no currículo, o inglês, reduziu muito o interesse pela aprendizagem de outras línguas estrangeiras e a conseqüente formação de professores de outros idiomas (MACIEL, 2008).
Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental em todo o País. Sua função é orientar e garantir a coerência dos investimentos no sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações, subsidiando a participação de técnicos e professores brasileiros, principalmente daqueles que se encontram mais isolados, com menor contato com a produção pedagógica atual (PCN, 1997).
Segundo Faria (2009), citando Moita Lopes (1996), a inserção das línguas estrangeiras (LEs), no currículo oficial, fez com que as escolas públicas brasileiras possibilitassem às classes populares o acesso a um tipo de conhecimento educacional até então distante de sua realidade social, permitindo-lhe "entrar em contato, através da aprendizagem de LEs, com aspectos de outras culturas que favoreçam a compreensão da sua própria" (p. 132). Contudo, o autor ressalta dois aspectos que considera como cruciais. Primeiro, o "símbolo de status social" adquirido pelo inglês, apontando que, apesar de sua inegável importância como língua internacional, é preciso tomar cuidado com o perigo do monolingüismo em termos de língua estrangeira e, segundo, o fato de o surgimento do Mercosul ter contribuído para as áreas de espanhol e francês disputarem espaço no currículo como segunda língua estrangeira.
Faria (2009), nos diz que o processo de compreensão de uma língua estrangeira cria a possibilidade de transitar tanto pelo mundo da informação e do conhecimento quanto pelo mundo das diferentes relações sociais e expressões culturais. Entrar em contato com a diferença favorece o diálogo com a diversidade social, permitindo o exercício do respeito em uma sociedade cada vez mais multicultural. Portanto, o ensino e a aprendizagem de língua estrangeira não representam necessariamente subserviência, mas, concretamente, mais uma ferramenta que pode contribuir para uma análise crítica do mundo.
Como se sabe o ensino de língua estrangeira, o inglês, é de fundamental importância por se tratar de uma língua presente no cotidiano do educando, do professor e da sociedade. Desde o século XX o mundo vem passando por uma série de transformações e, com a globalização, saber o inglês muito representa na vida de qualquer aluno, os horizontes ficam mais próximos de serem galgados e as portas poderão se abrir, com maior facilidade quando se busca ingressar na vida profissional.

2.1 OS PARÂMETROS CURRICULARES
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, documentos publicados pelo Ministério da Educação e do Desporto (MEC, 1998), propõem-se a estabelecer diretrizes curriculares para o ensino fundamental brasileiro e servir de apoio ao trabalho do professor, pretendendo contribuir para a melhoria da qualidade do ensino no país. Tais documentos buscam subsidiar o trabalho de professores nas diferentes áreas (POMPÍLIO et al, 2000).
Segundo o mesmo autor, pelo fato de serem documentos fundados em concepções teóricas relativamente recentes e inovadoras e de serem destinados a um público heterogêneo de educadores em todo território nacional, demandam, muitas vezes, práticas mediadoras que permitam uma discussão sobre o que neles se propõe. Algumas iniciativas nesse sentido foram e estão sendo realizadas; as necessidades de atendimento, porém, a nosso ver, estão longe de serem contempladas. Essas necessidades compreendem trabalhos de formação continuada de professores, elaboração de textos de apoio aos textos dos PCNs, elaboração de material didático que responda às questões propostas no documento.
A história educacional brasileira desde os tempos colonial até a contemporaneidade tem demonstrado, através de uma série de reformas, o quanto o ensino das Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) tem sido relegado em segundo plano pelas autoridades competentes. Quando da edição no país da Lei nº 4.024, de 20/12/61, denominada de Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional (LDB), evidenciou-se a fragilidade do ensino das LEM, quando deixou a cargo dos Estados e Municípios a inclusão nos currículos das escolas. A obrigatoriedade das LEM dar-se-á a partir do ano de 1996, através da publicação da Lei nº 9.394, nas 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e no 2º Grau, atual Ensino Médio.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular. São uma referência nacional para o ensino fundamental; estabelecem uma meta educacional para a qual devem convergir as ações políticas do Ministério da Educação e do Desporto, tais como os projetos ligados a sua competência na formação inicial e continuada de professores, à análise e compra de livros e outros materiais didáticos e à avaliação nacional. Têm como função subsidiar a elaboração ou a revisão curricular dos Estados e Municípios, dialogando com as propostas e experiências já existentes, incentivando a discussão pedagógica interna das escolas e a elaboração de projetos educativos, assim como servir de material de reflexão para a prática de professores (PCN, 1997).
Segundo Czaspski, (1997), por trás dos PCNs, existe a Constituição Federal de 1988, que impõe que a Educação é um direito de todos, visando "o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho". A Constituição também diz que Educação é dever comum da União, Estados e Municípios. Além disso, a Lei de Diretrizes e Bases criou, para o ensino fundamental e médio, um núcleo comum obrigatório no âmbito nacional, que inclui o estudo de língua portuguesa, matemática, do mundo físico, da realidade política e social, da arte e educação física. Dentro desta proposta nacional comum, cada estado, município ou escola pode propor seu próprio currículo, contemplando "as peculiaridades locais e a especialidade dos planos dos estabelecimentos de ensino e as diferenças individuais dos alunos".
Czaspski, (1997) cita a professora Neide Nogueira, Coordenadora Geral dos PCNs, que afirma:
Os parâmetros são um importante material de consulta e de discussão entre professores, que podem participar do desafio de buscar a melhoria do ensino, reformulando a proposta curricular. Os PCN também servem como um material de apoio para a formação continuada dos docentes. (CZASPSKI,1997).
Neste sentido, a professora sugere que, nos lugares onde haja professores que possam se reunir, seja formado grupos para debater os conteúdos, as propostas e orientações dos PCNs. Isto ajudaria, por exemplo, a rever objetivos, conteúdos e formas de encaminhamento de atividades; refletir sobre a prática pedagógica; preparar o planejamento, e as discussões com os pais e responsáveis. Assim, apesar de não serem livros didáticos para uso direto em sala de aula, os PCNs ajudariam o/a professor/a a trabalhar com seus alunos (CZASPSKI,1997).
A Língua Estrangeira no Ensino Fundamental tem um valioso papel construtivo como parte integrante da educação formal. Envolve um complexo processo de reflexão sobre a realidade social, política e econômica, com valor intrínseco importante no processo de capacitação que leva à libertação. Em outras palavras, Língua Estrangeira no ensino fundamental é parte da construção da cidadania (PCN, 1998).
No que se refere a uma língua hegemônica como o inglês, por ter uma grande penetração internacional, não só como língua oficial de países que foram antigas colônias da Grã-Bretanha, mas também como língua estrangeira, devido ao poderio econômico e político do Reino Unido nas primeiras décadas do século XX e dos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial, até hoje é essencial que se focalize a questão da pluralidade cultural representada pelos países que usam o inglês como língua oficial. Além, é claro, da motivação educacional implícita nessa percepção histórico-social da língua inglesa, também é um meio de focalizar as questões de natureza sociopolítica, que devem ser consideradas no processo de ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira (PCN, 1998).
Segundo a mesma fonte, cabe ressaltar ainda o papel do inglês na sociedade atual. Essa língua, que se tornou uma espécie de língua franca, invade todos os meios de comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no mundo todo. É, em geral, percebida no Brasil como a língua de um único país, os Estados Unidos, devido ao seu papel atual na economia internacional. Todavia, o inglês é usado tão amplamente como língua estrangeira e língua oficial em tantas partes do mundo, que não faz sentido atualmente compreendê-lo como a língua de um único país.
Batista (2005, p. 142), citando Brasil (1998):
Em geral, quem atua na área de ensino básico, seja na esfera pública, seja na particular, reclama de dificuldades já bem conhecidas de todos e inclusive relatadas em um documento oficial do governo federal, os Parâmetros Curriculares Nacionais para Línguas Estrangeiras, tais como: falta de interesse dos alunos, classes superlotadas, carga horária reduzida, falta de material didático e de apoio, falta de uma política definida nas escolas para o ensino de língua estrangeira.
Ainda segundo Batista (2005, p. 142),
A esses problemas, acrescentamos o fato de que esses profissionais, por não serem ainda graduados, geralmente não se encontram habilitados para o exercício pleno da profissão que já exercem uma vez que o aluno de Letras da UFS só entra em contato com disciplinas de caráter pedagógico ou com algum caráter de lingüística aplicada nos últimos semestres do curso.
O autor, anteriormente citado, afirma que, no entanto, é interessante notar que isso não é colocado como dificuldade pelo aluno-professor, que se considera sempre apto para já atuar na prática pedagógica. Em geral, ele alega que,
Saber um pouco de inglês é suficiente para ser professor do "idioma", pois "os alunos das escolas públicas não estão mesmo interessados em aprender" ? discurso recorrente entre grande parte dos alunos, nos levando a supor que as disciplinas pedagógicas, a cargo do Departamento de Educação, não são consideradas tão essenciais, já que os alunos dizem aprender "na prática do dia a dia. (BATISTA. 2005, p. 142).

A falta de uma definição clara de objetivos, conteúdos e metodologia para o ensino de língua estrangeira, nas escolas de ensino básico, aliada à falta de uma infra-estrutura material e humana, levou o ensino de LE a uma crise (BATISTA, 2005, p.143).
Ainda conforme o autor, em geral, o professor amador de LE começa sua prática profissional apenas com base em suas competências lingüística-comunicativa e implícita. Mas, para se tornar um profissional, é necessário que adquira também uma competência aplicada, pois ser profissional significa se preparar para fazer um trabalho competente através da aprendizagem. Um profissional precisa saber tomar decisões, escolher caminhos, baseando-se em conhecimento e reflexão, que diferem do simples uso automático de técnicas e rotinas. Portanto, não basta apenas saber ministrar aulas. O professor de LE deve ser alguém que, além de conhecer a língua-alvo, saiba explicar como essa língua funciona, saiba "ensinar" essa língua de forma que o aluno "aprenda" (BATISTA, 2005, p.198).
Segundo o mesmo autor, um dos grandes questionamentos da prática de ensino tem sido a desvinculação entre teoria e prática e faz referência a citação de Fávero (1999, p 82) que:
Alerta para esse descomprometimento da Universidade para com a sociedade, pois, segundo a autora não tem havido uma preocupação com produzir um saber que revele e transforma a realidade. O que tem ocorrido é a produção de um saber com a realidade concreta, um saber que não serve.
Segundo (MOITA LOPES 1996 APUD BATISTA, 2005, P. 2000) na área específica do ensino de línguas estrangeiras, há um verdadeiro desequilíbrio entre o nível de desenvolvimento teórico, em lingüística aplicada, e os padrões relativamente baixos da educação, em LE nas escolas. As pesquisas desenvolvidas nessa área não têm conseguido influenciar o que acontece nas salas de aula. Há um verdadeiro distanciamento entre o que ocorre na universidade e o que ocorre nas salas de aula das escolas de ensino básico.
O professor da língua inglesa tem que ser antes de tudo um inovador buscando aplicar na sala de aula temas atuais que sejam destaques nacional e internacional como: meio ambiente, globalização, doenças sexualmente transmissíveis, escassez de água e outras formas de condução da aprendizagem. O professor deve ainda estimular os alunos a participarem da escolha dos temas a serem abordados em sala de aula e envolvê-los como coadjuvante nas práticas educacionais, não só introduzindo a parte gramatical, mas interagindo com essas questões como forma de mantê-los bem informados.

3 ANALISE DOS RESULTADOS
Optou-se que seriam analisadas, primeiramente, as práticas pedagógicas dos docentes, da equipe diretiva e da inserção dos alunos no contexto ensino/aprendizagem quanto à aplicabilidade dos PCNs. Através dessa análise foi possível identificar que os PCNs são desconhecidos por uma parcela dos professores das quatro escolas e que, apesar de alguns terem conhecimento, não lançam mão desse instrumento, introduzido pelo MEC. A não utilização dos PCN-LE nas escolas como um instrumento de orientação das práticas pedagógicas, pode ser explicado por ser um documento normativo, mas não possui força de lei.
A pretensão maior desse estudo está centrada na análise da teoria e prática dos docentes, como também no comprometimento dos profissionais com a normatização elaborada pelo MEC. Buscou-se, ainda, através de questionários, diagnosticar as particularidades dos professores das quatro escolas quanto ao conhecimento e utilização das diretrizes dos PCNs.
Diante da história dos PCNs e utilização pelo sistema educacional brasileiro, através desse trabalho realizado, observou-se que existe certa dificuldade de aplicação das diretrizes traçadas pelo MEC pelos docentes. Foi feito um estudo analítico dos dados extraídos através dos questionários conforme explanações descritas abaixo.
Primeiramente foram levantados, para análise, dados a respeito da aplicação dos PCNs nas quatro escolas, duas públicas e duas da rede privada, durante o mês de outubro/ e novembro/2009. Quanto ao número de professores que utilizam os PCNs em suas práticas diárias foram em número de dos trinta questionários aplicados.
Entretanto, as quatro escolas foram analisadas separadamente para possibilitar a comparabilidade entre elas, e só assim, poder detectar as particularidades no que tange ao ensino da língua inglesa, na rede pública e na rede privada. Com o diagnóstico das quatro escolas, será possível evidenciar a atual realidade em que se encontra o ensino do inglês quanto à utilização dos PCNs.
Na pesquisa de campo realizada com os professores, foram aplicados dez questionários aos professores da rede pública e dez aos da rede particular. Perguntados se sabem o que são os Parâmetros Curriculares Nacionais aos professores da rede pública só 8 afirmaram que sim e 2 que não, enquanto todos da rede particular afirmaram que sim.
Perguntado se como educador participam do Projeto Educacional da escola, 7 professores da rede pública disseram que sim e 3 que não, enquanto que todos da particular disseram que sim.
Perguntado se conhecem as diretrizes traçadas pelos PCNs. Os professores da rede pública 5 afirmaram que sim e 5 que não. Os professores da rede particular todos afirmaram que sim.
Perguntados se o corpo diretivo lhe cobra a elaboração de um Plano de Curso baseado nos PCNs. Os professores da rede pública 6 disseram que sim e 4 que não, os professores da rede particular todos responderam que sim.
Perguntados se os PCNs estão funcionando como deveriam? Os professores da rede pública todos disseram que não, enquanto os professores da rede particular 5 disseram que sim e 5 que não.
Perguntados se fazem uso dos conceitos e soluções propostos nos PCNs, quando elabora os objetivos do seu plano de curso. Os professores da rede pública 4 disseram que sim e 6 que não. Os professores da rede particular 8 disseram que sim e 2 que não.
Perguntado se os alunos demonstram interesse pelo aprendizado da Língua Inglesa. Os professores da rede pública 8 disseram que sim e 2 que não. Os professores da rede privada 8 responderam que sim e 2 que não.
Perguntado se no momento da avaliação consideram importantes as quatro habilidades: ler, escrever, falar e ouvir? Foi perguntado aos professores da rede pública qual método utilizado para avaliar seus alunos, 9 professores responderam prova e 3 responderam participação em sala de aula,3 responderam exercícios.
Nos questionários aplicados aos alunos da escola pública, perguntou-se se os mesmos acham importante o ensino da língua inglesa para sua formação, todos responderam que sim. Foi perguntado se o professor demonstra interesse pela matéria 27 disseram que sim e 3 disseram que não. Perguntado se o aluno consegue resultados positivos da foram como é ensinado inglês, 20 alunos responderam que sim e 10 responderam que não consegue bons resultados.
Perguntado se na avaliação os alunos considera o professor bom, 27 responderam que sim e 3 responderam que não. Foi perguntado se na opinião do aluno o inglês precisa ser melhorado 19 responderam sim e 11 responderam que não precisa melhorar. Foi perguntado se os alunos da escola pública estudou
Perguntado se a escola dispõe de recursos para o ensino da Língua Inglesa como: laboratório, sala de áudio e vídeo e, projetor? Os professores da rede pública 3 disseram que não, 4 possui sala de áudio e vídeo e 3 dispõe de laboratório. Os professores da rede particular 2 disseram que não, 2 disseram todos os recursos e 6 que dispõe de sala de áudio e vídeo.
Perguntado qual o método utilizado para avaliação dos alunos. Os professores da rede pública 3 disseram que utilizam prova, participação em sala de aula e exercício, 5 provas, 1 prova e exercício e 1 participação em sala de aula. Os professores da rede particular 7 disseram que avaliam através de provas, 2 participação em sala de aula e exercícios e 1 participação em sala de aula.
Na pesquisa realizada com os alunos da rede pública foram distribuídos vinte e cinco questionários para uma avaliação do aprendizado da língua inglesa dentro do que se propõem os PCNS, e o mesmo número de questionários para os alunos da rede particular do município de Aracaju
Foi perguntado se os alunos acham importante o ensino da língua inglesa para sua formação. Todos os alunos da rede pública disseram que sim e os alunos da rede particular 24 disseram que sim e 1 disse que não.
Foi perguntado se o professor demonstra interesse pela matéria. Todos os alunos da rede pública responderam que sim, enquanto que os da rede particular 24 disseram que sim e 1 aluno disse que não.
Você consegue resultados positivos da forma como é ensinado inglês. Os alunos da rede pública 17 disseram que sim e 9 falaram que não, enquanto que os alunos da rede particular 23 disseram que sim e 2 falaram que não.
Perguntado se na avaliação você considera seu professor bom. Os alunos da rede pública 20 disseram que sim e 5 que não, enquanto que 24 alunos da rede particular disseram que sim e 1 disse não.
Foi perguntado se na opinião deles o ensino de língua inglesa precisa ser melhorado. Dos alunos da rede pública 20 disseram que sim e 5 disseram que não, enquanto 24 alunos da rede privada disseram que sim e 1 disse que não.
Foi também perguntado se os alunos estudaram inglês fora da sua escola regular. Os alunos da rede pública 22 disseram que não e 3 disseram que sim, enquanto os alunos da rede particular 18 disseram que não e 7 disseram que sim.
Perguntado aos alunos qual a sua maior dificuldade com relação à Língua Inglesa. Os alunos da rede pública 9 responderam falar, 3 entender, 5 escrever e 8 ler, enquanto 13 alunos da rede particular responderam falar, 7 ler e 5 entender.
Foi perguntado se houver necessidade de utilizar o inglês na prática eles conseguem. Os alunos da rede pública 15 disseram que não e 10 disseram que sim, enquanto os alunos da rede particular 17 responderam que sim e 8 que não conseguem utilizar o inglês na prática diária.
Perguntado se o aluno percebe o professor preocupado com o seu aprendizado. Os alunos da rede pública 16 disseram que sim e 9 que não, enquanto que os alunos da rede particular 24 disseram que sim e 1 disse que não.
Perguntado se a escola oferece recursos adequados para o ensino de língua inglesa. Dos alunos da escola pública 6 responderam que utilizam projetor, 2 sala de áudio e vídeo e 17 nenhum recurso, enquanto os da rede particular 10 responderam que utilizam projetor, 6 laboratório e sala de áudio e vídeo e 9 nenhum recursos.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a publicação dos PCNs, pelo Ministério da Educação e do Desporto, dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira (PCN-LE) para o Ensino Fundamental, em 1998, foi inaugurado um novo momento no ensino das línguas nas escolas brasileiras. Eles propõem orientações gerais sobre o básico a ser aprendido e ensinado em cada etapa. Cada escola tem sua própria realidade e os PCNs são adaptados por seus professores na orientação do planejamento, das ações de reorganizações do currículo das reuniões de pais e professores (RIGO, 2008).
Através dessa pesquisa pode-se refletir sobre os PCNs, depois de uma análise minuciosa pode-se perceber que esse documento só existia no papel e que na prática os professores não utilizavam na sala de aula e, que até mesmo muitos não os conheciam. Devemos salientar que, como instituição, a escola necessita urgentemente através do corpo diretivo: diretores, secretários, coordenadores, traçar estratégias no planejamento da escola quanto às práticas pedagógicas para o ensino da língua inglesa. É de suma importância o envolvimento, não só da equipe diretiva, e sim de todos que estão inseridos no processo educacional brasileiro.
Acredita-se que o professor tenha conhecimento desse instrumento e que seja capaz de perceber as diferenças individuais do aluno e sirva de elo entre a teoria explanada pelos PCN-LE e a prática cotidiana da sala de aula, tornando o ensino de inglês interativo.
Por ser o Brasil um país de grande proporção territorial os PCNs não poderão ser intocáveis, deverão ser adaptados à realidade social e cultural dos estudantes, respeitando as diferenças regionais. Cabe ressaltar que a equipe diretiva, juntamente com a coordenação pedagógica da escola, deverá instruir a equipe docente a tomar conhecimento desse documento tão importante para formação de estudantes como cidadãos mais conscientes do seu papel na sociedade brasileira.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõem uma mudança de enfoque em relação aos conteúdos curriculares: ao invés de um ensino em que o conteúdo seja visto como fim em si mesmo, o que se propõe é um ensino em que o conteúdo seja visto como meio para que os alunos desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufruir os bens culturais, sociais e econômicos.





























5 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BATISTA, Maria Luiza et al. Questões de línguas estrangeiras: línguas estrangeiras em questão. O Olhar do Egresso: a formação do professor de inglês na UFS. São Cristóvão: Editora UFS; Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2005.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. Língua estrangeira. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília, 1998.
CZASPSKI, Silvia. "A Implantação da Educação Ambiental no Brasil", MEC/Unesco, 1997 - seção "Fichário", cap "PCN".

FARIA, Rosa Maria da Silva. O Ensino e a Avaliação de Francês para as Classes Populares: uma perspectiva multicultural. Rio de Janeiro: UFRJ, 2009. Dissertação ? Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

MACIEL, Ruberval. A importância da língua inglesa no ensino fundamental. Disponível em:
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MOITA LOPES, Luis Paulo. A nova ordem mundial, os Parâmetros Curriculares Nacionais e o ensino de inglês no Brasil (2003). Acrescentar informações

PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira. Como se aprende uma Língua Estrangeira? Disponível em Acesso em 07 abril 2008.

______, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e (org). Ensino de Língua Inglesa ? Reflexões e Experiências. São Paulo: Pontes, 2005. Disponivel em Acesso em 23 de set. de 2009.

RIGO, Rosangela. A importância do ensino da língua inglesa no ensino fundamental. São Borjas (RS). 2008.





















Apêndices







APÊNDICE A

PESQUISA DE CAMPO ? ESCOLA PÚBLICA

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES

Este questionário objetiva verificar a realidade do ensino da Língua Inglesa nas escolas de ensino fundamental.

1 Como professor, você sabe o que são Parâmetros Curriculares Nacionais?

SIM ( ) NÃO ( )

2 Como educador, você participa do Projeto Educacional da Escola?

SIM ( ) NÃO ( )

3 Conhece bem as diretrizes traçadas pelos Parâmetros Curriculares?

SIM ( ) NÃO ( )

4 O corpo diretivo lhe cobra a elaboração de um Plano de Curso baseado nos PCNs?

SIM ( ) NÃO ( )

5 Em sua opinião os PCNs estão funcionando como deveriam?

SIM ( ) NÃO ( )

6 Você faz uso dos conceitos e soluções propostos nos PCNs, quando elabora os objetivos do seu plano de curso?

SIM ( ) NÃO ( )

7 Os alunos demonstram interesse pelo aprendizado da Língua Inglesa?

SIM ( ) NÃO ( )

8 No momento da avaliação você considera importantes as quatro habilidades

Ler ( ) Escrever ( ) Falar ( ) Ouvir ( )

9 A Escola dispõe de recursos para o ensino da Língua Inglesa como:

Laboratório ( ) Sala de áudio e vídeo ( ) Projetor ( )

10) Qual o método utizado para avaliação dos alunos?

Prova ( ) Participação em sala de aula ( ) Exercícios ( )

APÊNDICE B

PESQUISA DE CAMPO ? ESCOLA PARTICULAR

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES

Este questionário objetiva verificar a realidade do ensino da Língua Inglesa nas escolas de ensino fundamental.

1 Como professor, você sabe o que são Parâmetros Curriculares Nacionais?

SIM ( ) NÃO ( )

2 Como educador, você participa do Projeto Educacional da Escola?

SIM ( ) NÃO ( )

3 Conhece bem as diretrizes traçadas pelos Parâmetros Curriculares?

SIM ( ) NÃO ( )

4 O corpo diretivo lhe cobra a elaboração de um Plano de Curso baseado nos PCNs?

SIM ( ) NÃO ( )

5 Em sua opinião os PCNs estão funcionando como deveriam?

SIM ( ) NÃO ( )

6 Você faz uso dos conceitos e soluções propostos nos PCNs, quando elabora os objetivos do seu plano de curso?

SIM ( ) NÃO ( )

7 Os alunos demonstram interesse pelo aprendizado da Língua Inglesa?

SIM ( ) NÃO ( )

8 No momento da avaliação você considera importantes as quatro habilidades

Ler ( ) Escrever ( ) Falar ( ) Ouvir ( )

9 A Escola dispõe de recursos para o ensino da Língua Inglesa como:

Laboratório ( ) Sala de áudio e vídeo ( ) Projetor ( )

10) Qual o método utizado para avaliação dos alunos?

Prova ( ) Participação em sala de aula ( ) Exercícios ( )



















































APÊNDICE C

PESQUISA DE CAMPO ? ESCOLA PÚBLICA

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

Este questionário tem por objetivo: verificar o que o aluno pensa do ensino da Língua Inglesa nas escolas de ensino fundamental.


1 Você acha importante o ensino de Língua Inglesa para a sua formação?
SIM ( ) NÃO ( )

2 O seu professor demonstra interesse pela matéria?
SIM ( ) NÃO ( )

3 Você consegue resultados positivos da forma como é ensinado Inglês?
SIM ( ) NÃO ( )

4 Na sua avaliação, você considera seu professor bom?
SIM ( ) NÃO ( )

5 Em sua opinião, o ensino de Língua Inglesa precisa melhorar?
SIM ( ) NÃO ( )

6 Você estudou a Língua Inglesa fora de sua escola regular?
SIM ( ) NÃO ( )

7 Qual a sua maior dificuldade com relação à Língua Inglesa?
Falar ( ) Ler ( ) Escrever ( ) Entender ( )

8 Se houver necessidade de utilizar a Língua Inglesa na prática você consegue?
SIM ( ) NÃO ( )

9 Você percebe o professor preocupado com o seu aprendizado?
SIM ( ) NÃO ( )

10 A escola oferece recursos adequados para o ensino da Língua Inglesa?
Laboratório ( ) Sala de áudio e vídeo ( ) Projetor ( ) Nenhum ( )


APÊNDICE D

PESQUISA DE CAMPO ? ESCOLA PARTICULAR

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS ALUNOS

Este questionário tem por objetivo: verificar o que o aluno pensa do ensino da Língua Inglesa nas escolas de ensino fundamental.


1 Você acha importante o ensino de Língua Inglesa para a sua formação?
SIM ( ) NÃO ( )

2 O seu professor demonstra interesse pela matéria?
SIM ( ) NÃO ( )

3 Você consegue resultados positivos da forma como é ensinado Inglês?
SIM ( ) NÃO ( )

4 Na sua avaliação você considera seu professor bom?
SIM ( ) NÃO ( )

5 Em sua opinião o ensino de Língua Inglesa precisa melhorar?
SIM ( ) NÃO ( )

6 Você estudou a Língua Inglesa fora de sua escola regular?
SIM ( ) NÃO ( )

7 Qual a sua maior dificuldade com relação a Língua Inglesa?
Falar ( ) Ler ( ) Escrever ( ) Entender ( )

8 Se houver necessidade de utilizar a Língua Inglesa na prática você consegue?
SIM ( ) NÃO ( )

9 Você percebe o professor preocupado com o seu aprendizado?
SIM ( ) NÃO ( )

10 A escola oferece recursos adequados para o ensino da Língua Inglesa?
Laboratório ( ) Sala de áudio e vídeo ( ) Projetor ( ) Nenhum ( )
Autor: Ortencia Cabral


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