O BUQUÊ
Sentia uma repulsa enorme aos raros casamentos em que fui e encerrá-lo com a tradicional disputa do buquê. Minha visão era preconceituosa, acreditava que ali estavam as desesperadas e uma idéia absurda que aquelas flores garantiam um casamento que iludidamente seria sinônimo de conto de fadas, príncipes, felizes para sempre...
Hoje as pessoas fazem rodízios de castelos, príncipes, por faltar o " felizes para sempre." Felizes sim, por momentos. Somos exarcebadamente famintos de felicidade e proporcionalmente indispostos a construir. Amor verdadeiro se constrói.
E na linguagem contemporânea somos voláteis, instantâneos. O rótulo é: busca pela felicidade.
È desnecessário colher as flores, elas murcharão antes mesmo do fim da cerimônia, que para a maioria dos convidados representa espetáculo e prazer gratuito.
Presos à superfície das regras sociais os contatos acontecem, não podem parar! Não que eles sejam indispensáveis mas, mais do que eles, implícito no culto, devia estar de protagonista o desejo de amar. Colocando-as no verdadeiro lugar que eles merecem, as flores, o buquê, são símbolos sublimes que embelezam e exalam o perfume da vida, do amor. Mas eles fora do contexto não passam de um buquê disputado em final de festa.
Autor: Renata Souza
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