Perdi, de novo!



Tomei um susto. E com direito a "S" maiúsculo. Fiz um retrocesso mental, a partir de algumas imagens que recebi e quando percebi, respirei aliviado, ao mesmo tempo em que estava chocado.
Hoje, ao vasculhar as informações diárias e fazer minhas pesquisas on line, me deparei com uma pessoa, mais precisamente um amigo (ou já será ex?) com suas peripérciais virtuais para quem tem apenas 24 anos. Eu, no alto dos meus 37, já passei por isso e sei como é. Mas tem uma diferença: nunca deixei, em momento algum, de dar atenção às pessoas que sempre gostei. E ando percebendo que falta um pouco desse carinho de algumas pessoas que pensamos gostar da gente. Hoje cheguei a essa conclusão.
Mais cedo, senti um nó na garganta. Um medo estranho, uma vontade de gritar e sair correndo. Não sei ainda o que aconteceu. Mas tive medo. No sábado passado, voltando a falar do susto, desisti de ir a um evento para estar com pessoas queridas que amo e que sei que me amam também. Hoje descubro que esse amigo ( já um ex, o que me refiro no início do texto) que eu considerava estava presente. Cercado de pessoas de seu âmbito social. E ele sabia que eu estaria presente. Talvez não lembrasse. Ele não retornado às mensagens, telefones e convites. Não sei o que esta acontecendo. Tento descobrir ou não? Melhor não, pois tenho QI o bastante para matar algumas xaradas da vidas. Ciúmes? Não é! Pois tenho respeito e admiração pela pessoas que sei que me querem bem. Eu ando triste porque pessoas que eu considero não tem tido comigo a mesma consideração que tenho por elas. E ele é um deles. Não posso citar o nome dele pois ele costuma passar por aqui. Acho que ele enjoou de nosso convívio, dos bons momentos que passamos, das risadas, das bebedeiras, das brincadeiras e do meu afeto por ele. O que vou fazer? Nada, pois já entendi. Eu fiquei ultrapassado. Acho que ele está namorando. É motivo para deixar as pessoas queridas? Quando estou acompanhado não esqueço de ninguém, jamais! Eu sou do mundo mas o mundo também é meu!!
Pronto, desabafei!! E já desabei! Agora, preciso continuar com minha plenitude pois estou vivo!!! E sempre pronto a lamentar!
Autor: Occello Oliver


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