EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS



EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Sérgio Reis Neves da Silva


Resumo

Este artigo abordará a importância de todos os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) saírem, do segundo segmento do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, com um certificado de conclusão dos referidos cursos e mais uma formação profissional, onde eles possam exercer uma profissão registrada e reconhecida pelos órgãos competentes no mundo do trabalho.

Palavras-chave: Educação, Integração e Trabalho.



Introdução

As crianças, jovens e adultos dos dias atuais necessitam de um conhecimento muito mais abrangente sobre todas as ciências, a fim de atender as exigências da modernidade e para ter um convívio mais harmonioso com a natureza e o meio no qual está inserido. Por isso as pessoas estão precisando estudar e se qualificar cada dia mais para se adequarem aos dias atuais e acompanharem as transformações ocorridas, bruscamente, a cada momento. É preciso uma conscientização sobre a preservação da vida no planeta e isso será realizado no âmbito educacional e com todos exercendo uma profissão digna.

Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos

Para Maria Ciavatta (2005, p.8)
...a formação humana de crianças, adolescentes e jovens para o mundo de hoje exige domínio de conhecimentos globais das ciências, das tecnologias e a socialização para uma convivência com o planeta e a humanidade de modo a preservar a vida...

O mercado de trabalho se afunila a cada dia exigindo uma maior escolaridade junto a uma profissionalização e essa profissionalização poderá ser adquirida também na Educação de Jovens e Adultos.
Como o Estado, porém, não foi capaz de garantir trabalho a todos, consequentemente, restringiu a uma parcela da população, trabalhadores empregados, o acesso à cidadania. (Josania Lima Portela, 2005, p.37).

A citação acima relata a fragilidade do país como Estado em não poder garantir trabalho a toda população e tendo como conseqüência um grande contingente de pessoas desempregadas e sem direito de exercerem sua cidadania. Por esses motivos é que devemos salientar a importância da educação, em um país subdesenvolvido, para transformar a realidade de pessoas que lhes são negados os direitos de se emanciparem através da educação de qualidade, seja essa educação tardia como a de jovens e adultos ou não.
Josania Lima Portela, (2005, p. 43) ressaltou: O Estado mínimo reduz as garantias sociais e torna mais intensas as disparidades sociais entre os indivíduos e entre os países ricos e pobres.
Tanto os países quanto as pessoas somente serão equiparados quando a todos os países e a todas as pessoas forem oferecidos os serviços básicos, de boa qualidade, e isso será logrado com a conscientização da grande maioria da população que, a partir daí, lutarão por seus direitos e serão capazes de melhorar suas vidas e consequentemente todo resto será beneficiado com essa mudança.
É importante salientar que o homem, para sobreviver, necessita de trabalho e que é através da profissionalização conseguida nas escolas que os indivíduos conseguirão trabalho.
Segundo Francisca das Chagas Silva Lima (2005, p. 63), as novas tecnologias estão aí, exigindo cada vez mais dos trabalhadores e esses, por sua vez, deverão estar predispostos a se qualificarem, através da educação, para que possam exercer funções estabelecidas pelo mercado de trabalho. Pois, sem essa qualificação os trabalhadores ficarão aquém desse mercado e, consequentemente, na marginalidade. A cada momento os paradigmas produtivos estão se modificando e exigindo renovação dos trabalhadores, por essa dinâmica mercantilista é que a Educação de Jovens e Adultos deve estar atenta e preparada pedagogicamente e estruturalmente para receber esses trabalhadores em busca de novas perspectivas para um futuro de desenvolvimento. Chagas (2005, p. 63) afirmou que: ... a qualificação dos trabalhadores é considerada um fator fundamental e estratégico, sem o qual não se pode fazer frente aos desafios postos pelo paradigma produtivo que tem por base as potencialidades das novas tecnologias,...
Francisca das Chagas Silva Lima, (2005, p.65) ainda salientou:
...de um lado a luta da burguesia para que o trabalho seja somente abstrato, de outro, os trabalhadores lutando para que o ato de trabalhar não constitua apenas repetição-reprodução, mas envolva a possibilidade de uma apropriação, criadora na relação sujeito-objeto.

Na citação acima é narrada a luta da classe trabalhadora para que o ato de trabalhar seja muito mais do que repetição de movimentos, como um apertar de parafusos, mas seja oportunidade para que todos os trabalhadores possam criar, pensar, realizar atividades em que suas descobertas possam trazer transformações benéficas para os trabalhadores, os próprios proprietários dos bens de produção e da sociedade em geral. Embora haja uma resistência por parte da classe burguesa para que esse desenvolvimento intelectual dos trabalhadores não venha acontecer, a educação tem o dever de formar cidadãos conscientes, profissionais qualificados capazes de se engajar no mercado de trabalho sem dificuldades atingindo assim, um desenvolvimento pleno desejado por todos.
A Educação de Jovens e Adultos pode oferecer essa qualificação junto com uma profissionalização que a esses indivíduos está chegando tardiamente, e isso pode muito bem ser oferecido no segundo segmento do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. O ensino profissionalizante destituído da fundamentação do poder-fazer reforça a sua subordinação à divisão do trabalho, que se perpetua no modo de produção capitalista. (Elenice Gomes de Oliveira, 2005, p. 76)
Segundo a autora supracitada, a produção, ou melhor, o modelo de produção capitalista exige a cada dia uma educação fundamentada no saber-fazer e isso reforça a divisão do trabalho. As pessoas que desejam entrar no mundo do trabalho e que esse desejo sempre vem cheio de necessidades do mundo competitivo, precisa está sempre se qualificando para que suas habilidades estejam equiparadas às transformações ocorridas no decorrer dos tempos.
É necessário que as escolas que contemplam a educação profissional estejam em consonância com o desenvolvimento em todos os âmbitos da sociedade, só assim ela obterá qualidade para competir em todos os aspectos.
É importante salientar que a educação profissional integrada a Educação de Jovens e Adultos traz um contingente de pessoas que muitas vezes já trabalham em variadas profissões e que somente precisam de uma escolarização mais elevada com os conteúdos sistematizados para obterem um certificado que lhe sirva de subsídio para ingressarem em um emprego formal, habilitados para atuarem nas mais diferentes áreas profissionais. Essa formalidade pode-lhe ser contemplada através de concursos públicos, onde a exigência primordial para se inscrever será o registro e certidão de sua formação profissional.
É através da educação que o indivíduo consegue obter uma profissão, é através da profissão e do seu exercício dela que esse indivíduo obtém a sua liberdade econômica e é através dessa liberdade econômica que esse mesmo ser abre caminho para sua plena felicidade. Por isso é importante dizer que o homem, ou seja, todos os seres humanos sensatos vivem em busca de realizações e são essas realizações que proporcionam felicidade nas pessoas. Assim (Antonia de Abreu Sousa, 2005, p. 98) ressaltou: ...sendo o mercado a instância suprema da regulação da vida social, a recomendação dos defensores do neoliberalismo é de que o Estado atue minimamente, permitindo a liberdade econômica do indivíduo.
Antonia de Abreu Sousa, (2005, p. 101) ainda revelou: ...o Banco Mundial propõe que as escolas sejam o meio de garantir que todos os jovens adquiram e desenvolvam as aptidões necessárias à sobrevivência econômica e ao progresso dos países.
Continuando as palavras da autora é pertinente salientar a importância das escolas, no caso da EJA profissionalizante, propiciarem aptidões nos educandos jovens e adultos desempregados ou convivendo no subemprego venham realizar-se profissionalmente através de uma educação voltada para a profissionalização de seus educandos.
Como já foi comentado neste mesmo capítulo, o indivíduo necessita de uma qualificação e profissionalização adequada para que esse possa exercer sua profissão dignamente, a exemplo podemos mencionar um pedreiro que já sabe e tem vasta experiência no ramo da construção civil, porém não possui um certificado que comprove suas experiências e lhe dê suporte para competir com outros profissionais da mesma área, no caso de competição por concursos ou outros meios. Por isso presume-se que a educação profissional na modalidade EJA poderá garantir emprego fixo seguido de tranqüilidade para uma boa parcela da população e capacidade para competir no mercado de trabalho. ...quanto mais conhecimento tiver o homem, maior será a chance desse saber não se tornar obsoleto. (Antonia de Abreu Sousa, 2005, p.107).
Na citação acima a autora instiga a sociedade a se aprimorar, a pesquisar, a se aperfeiçoar a cada momento a fim de que seus conhecimentos e seus saberes não caiam em desuso, que não se percam nos caminhos atribulados e acelerados do desenvolvimento. Transferindo essas palavras para a Educação Profissional de Jovens e Adultos pode-se dizer que nas escolas que funciona a educação supracitada deve ter uma pedagogia voltada para a formação profissional da sua clientela.
Para que o trabalhador seja contemplado com uma formação ampla, íntegra e crítica é necessário que se faça valer a pedagogia e a conscientização voltadas para uma educação com inovações técnico-científicas a fim de promover melhorias e desenvolvimento na vida íntegra do aluno da Educação de Jovens e Adultos, pois aqueles trabalhadores que se dispõem, hoje, apenas de conhecimentos empíricos e mecânicos não satisfazem as necessidades provenientes de uma sociedade trabalhista, capitalista e modernista na qual estamos inseridos. Não vejo outra solução para esse problema, o mais dramático que a educação enfrenta hoje, senão combater a evasão e a repetência geradoras da falta de perspectiva dessa juventude. (Fernando Haddad, 2007, p. 18)
Reforçando as palavras na citação acima é válido dizer o quanto a educação profissionalizante é importante para o crescimento e desenvolvimento do povo brasileiro. A partir do momento que os jovens e adultos tiverem a certeza de que estão matriculados na EJA com a perspectiva de que sairão dela com um certificado profissionalizante, temos a pura convicção de que eles irão pensar duas, três, quatro ou muito mais vezes antes de abandonarem as bancadas das escolas. Por essa razão é que a educação profissionalizante deve está integrada a Educação de Jovens e Adultos para ele ver o nível de escolaridade dos seus educandos junto a sua profissionalização.
Fica difícil para o jovem ou adulto se sentir estimulado numa escola da EJA sabendo que sua profissionalização, que já é tardia, só poderá vir após a conclusão do Ensino Superior. Ele sabe que aprender somente as disciplinas dadas em sala de aula é quase incoerente sem uma formação profissional, pois competir de pé de igualdade com alunos advindos da escola regular é quase impossível, pelo fato de que o tempo, em todos os aspectos, é favorável para educandos da escola regular. Haddad (2007, p. 35) ressaltou:
O jovem ou adulto que volta para escola com uma perspectiva de aumento de escolaridade associada à profissionalização dificilmente perde a oportunidade que está sendo oferecida, porquanto percebe a conexão que existe entre sua presença na sala de aula, aprendendo português, matemática, geografia, humanas, ciências e a sua formação geral, reconhecendo os desdobramentos dessa formação para a sua vida profissional e para o seu dia-a-dia no mundo do trabalho.

Para Dante Henrique Moura, (2007, p. 158):
O trabalhador, na perspectiva das classes populares, hoje, tem um trabalho totalmente alienado. Ele não conhece o que está produzindo. Isso é fruto, dentre outros aspectos, do processo da Revolução Industrial que tirou do artesão o domínio sobre o que produzia.

Por isso é importante profissionalizar o indivíduo naquilo que ele mais se identifica, só assim, ele não se sentirá como um trabalhador alienado, sem ter consciência daquilo que está produzindo. Os alunos da Educação de Jovens e Adultos, possuidores de diversos conhecimentos profissionais merecem uma educação voltada para seu contexto social e de trabalho.
A escola deve ser um lugar acolhedor capaz de servir de suporte para transformação social e profissional dos seus educandos e que esteja sempre de portas abertas para receber sua clientela norteando-os para o caminho da profissionalização. Assim, Silvia Manfredi, (2007, p.173) revelou:

Quero dizer da importância de fazermos coletivamente um esforço de transformar a escola num espaço de vida, num espaço de sociabilidade, num espaço em que jovens, adolescentes e adultos queiram estar e para ele possam voltar quando puderem.(Manfredi, p. 173, 2007)

Para dispor dos meios que melhoram as vidas das pessoas, os jovens e adultos sabem da necessidade da elevação do seu nível de escolaridade junto com sua formação profissional, sobre isso Gaudêncio Frigotto e Maria Ciavatta (2004, p. 20) afirmaram: Acorre às escolas de ensino médio uma juventude marcada pela necessidade de escolaridade e de trabalho para prover seus mais de vida.
Ainda, nas visões de Frigotto e Ciavatta, é nas escolas de ensino médio que está o maior número de pessoas com idade de se profissionalizarem e é nessa perspectiva que as escolas de ensino fundamental e ensino médio na modalidade de jovens e adultos têm que implantar uma educação que viabilize a realização profissional por parte de seus educandos. Os autores relatam a heterogeneidade tanto no âmbito social quanto no âmbito profissional existentes nas turmas do ensino médio noturno, no caso, a EJA.
...não se pode desconhecer que o Brasil se destaca por apresentar um quadro bastante negativo no que se refere à escolaridade da população jovem, pois apresenta índices muito inferiores a países com igual nível de desenvolvimento econômico. (Nísia Trindade Lima, 2004, p. 95)

Segundo Nísia, (2004, p.95) falta de escolaridade por parte dos jovens brasileiros é conseqüência de ausência de uma política que priorize educação profissional integrada a Educação de Jovens e Adultos. Pois a incerteza da profissionalização faz os alunos jovens e adultos desocuparem as salas de aulas.
É muito angustiante saber que os jovens e adultos da nossa sociedade se sentem impedidos de usufruir da escola, que se sentem muito distantes da profissionalização, que abandonam as escolas por esses motivos e que a educação brasileira pode sanar esse problema. Dalila (2004, p. 169) ressalta:

Ficamos impotentes diante da constatação de que os jovens que trabalham se vêem impedidos de usufruir a escola e de que os jovens pobres que insistem em estudar encontram sérias dificuldades para conciliar estudo e trabalho. (Dalila Andrade de Oliveira, 2004, p. 169).

Muito interessante o que disse Jane Paiva, (2004, p. 209): Como modalidade que é da educação básica, a EJA não pode ser pensada como oferta menor, nem pior, nem menos importante.
É importante salientar que a Educação de Jovens e Adultos é tão importante para a população em geral quanto qualquer outra modalidade de ensino, principalmente se ela estiver interagindo com a educação profissional. Pois é através da educação profissional que o indivíduo obtém a capacidade de realizar-se e sentir-se independente perante a sociedade em que está inserido.
O plano de Qualificação do Trabalhador- PLANFOR- consagrou a expressão "formação do cidadão produtivo" segundo algumas diretrizes básicas (MTB, s.d.): Consolidação da estabilidade econômica, desenvolvimento com equidade social, modernização das relações capital/trabalho, construção da cidadania, universalização da educação básica de qualidade, educação profissional, geração e melhor distribuição e renda em vista de mais e melhores empregos e melhores empregabilidade para o acesso e a permanência no mercado de trabalho. (Gaudêncio Frigotto e Maria Ciavatta, 2006, p.62).

A formação produtiva que o cidadão almeja ao longo dos tempos é primordial para o desenvolvimento profissional, intelectual e emocional para a grande maioria do povo brasileiro, é através disso que a Educação de Jovens e Adultos tem por incumbência formar todos os seus educandos para o mundo do trabalho e para a vida competitiva que se tem pela frente nesse mundo competitivo que temos hoje.
A formação profissional tem que está direcionada para toda atividade produtiva, portanto deve levar em consideração todo contexto histórico, sociológico e psicológico dos seus educandos. Pois é através do processo histórico de cada indivíduo que se tem uma melhor compreensão das necessidades expostas, conscientemente e inconscientemente pelas classes trabalhadoras do nosso país. É a partir dessas necessidades que tem que trabalhar os meios de como solucionar esses problemas existentes no nosso dia a dia, no âmbito educacional. Assim disseram Eunice Freire e Maria Ciavatta, (2006, p.108):
O papel da formação profissional deve Ester voltada para a atividade produtiva, mas não de forma absoluta. Há que tentar conciliar as necessidades técnicas com valores, opiniões e potencial da clientela, formação profissional e absorção da mão-de-obra.

Maria Ciavatta (2006, p. 121) ainda ressalvou:
O Chile tem um sistema de formação profissional centralizado e dividido em dois subsistemas: a educação técnica e profissional ligada ao Ministério da Educação e a capacitação ocupacional não formal, sob a supervisão do Ministério do Trabalho. O primeiro atende jovens ainda fora do mercado de trabalho. Nele predomina, em geral, uma formação de base teórica e geral. A capacitação ocupacional de trabalhadores é feita por programas públicos desde os 50. Atendendo a jovens e adultos, é uma formação basicamente prática, no local de trabalho e/ou em instituições especializadas.

É justamente isso que devemos copiar dos países ou entidades que investem na educação profissionalizante. Baseado nisso é que devemos considerar a educação profissional integrada a Educação de Jovens e Adultos do nosso país, fazendo dela um subsídio para alavancar a sociedade econômica do Brasil.
O aumento da competitividade, o avanço da ciência e o desenvolvimento da tecnologia são o que fazem os países e pessoas correrem atrás da profissionalização junto aos órgãos que possam oferecer esse bem tão importante para os trabalhadores de uma maneira geral. Sabemos que esse bem pode ser oferecido pela Educação Profissional Integrada a Educação de Jovens e Adultos sem tantos ônus aos cofres dos municípios, estados e União. Assim, Maria Ciavatta, (2006, ps. 127 e 128), revelou:
Nos países desenvolvidos, assim como nos países latino-americanos, as políticas que buscam aumentar a formação profissional se devem, em primeiro lugar, à busca do aumento da competitividade em escala mundial; em segundo, às mudanças provocadas pelo intenso desenvolvimento científico-tecnológico na estrutura produtiva.(Ciavatta, 2006)

É interessante ressaltar a necessidade da implantação de uma política pública de Estado para potencializar a oferta integrada entre a educação profissional e a Educação de Jovens e Adultos, trazendo assim, novas perspectivas para as pessoas que não conseguiram profissionalizar-se na idade adequada. Havendo uma integração efetiva abrangendo todo território brasileiro nos âmbitos municipal, estadual e federal teremos como produto final uma formação essencialmente integral para todos que buscarem essa modalidade de ensino. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.(Art. 39. Da LDB. Lei n. 9.394 de 24 de dezembro de 1996).
Reforçando o que reza a LDB, o indivíduo necessita de uma formação que lhe propicie um pleno desenvolvimento de suas habilidades e que possa demonstrá-las para melhoria de sua vida.
O educando matriculado na Educação Profissional integrada a EJA deve ser considerado como um ser que adquiriu conhecimentos no trabalho, na escola e que esses conhecimentos devem servir como meios para avaliação e certificado para exercer a profissão ou prosseguir os estudos. A LDB, no Art. 41, afirma: O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. (Art. 41. Da Lei n. 9.394 de 24 de dezembro de 1996).
É válido ressaltar a importância de se pensar e repensar numa educação voltada para profissionalização dos seus educandos, principalmente, jovens e adultos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Autor: Sérgio Reis Neves Da Silva


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