O Dia sempre Acaba
toda beleza, toda sintônia
O dia que fora repleto de raios de alegria
esta fúnebre e mórbido
e com uma expessa massa negra
A luta diária, sustentada sem sentido
A vida simples e explendorosa de ouro
assim como as marias lavadeiras
vão para casa sempre no fim do dia
As nobres condesas destilam
charme e elegância
todas as idéias sendo discutidas
todos os conceitos sendo expostos
sem um ponto de fuga.
todos os prazeres a flor da pele
todo o desejo da carne, saltando aos olhos
todos os acidentes
todas as mortes
todas as crises que assombram a humanidade
todo o sangue derramado sem razão
nosso dia parece cheio e lento
assim como o veneno de uma serpente
que mata aos poucos
É chegada á noite fria
mais sem sentirmos qualquer remorso
pois logo outro dia irá recomeçar(...)
Autor: Marcelo Alves Dos Santos
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