O plantio que foi em vão...
Não queira colher aquilo que você não plantou lá atrás. Não queira receber mais do que indiferença se você plantou amor, carinho e dedicação. Hein? Estranho não é mesmo, mas é isso mesmo. As injustiças para você acontecem dessa forma. As coisas voltam ao contrário do que você fez. Como não soube ser indiferente lá atrás, vai colher toda a indiferença alheia hoje. Mas você não deve se achar injustiçado pela vida. As coisas aconteceram assim e é assim que você tem que aprender a viver ou a conviver, ou a não querer morrer. Morrer, neste caso, no sentido de parar com tudo, de mudar radicalmente e se isolar da vida, do mundo e quem dera de você próprio. Às vezes o troco vem em outra forma, ou seja, em outra moeda. Então, você não necessariamente colherá aquilo que plantou, mas poderá colher coisas diferentes, sentimentos líquidos e incertos. Dói, dói muito saber que você foi subjugado pela vida, que foi banalizado, que todos os teus atos, gestos e atitudes não valeram de nada. A distância e o estar perto dão na mesma. A presença e a ausência se anulam na nulidade dos vínculos que você achava indissolúveis. Só, nesta luta desumana e sofrível, teu coração vai se machucando cada vez mais. Cada dia mais. Cada momento mais. A colheita entristeceu, porque a vida modificou o produto final. O plantio foi em vão. Parece que a própria vida tem sido em vão...
Autor: Johney Laudelino Da Silva
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